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Imagem de Os 8 melhores chefes secretos dos games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19161020761408.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</div>
<p>Seguir o caminho &ldquo;convencional&rdquo; de um jogo nem sempre vai levar voc&ecirc; a todos os confins que o game reserva. Isso quer dizer tamb&eacute;m que &eacute; bem prov&aacute;vel que, ao n&atilde;o vasculhar todos lugares por onde passa, voc&ecirc; deixe de bater de frente com personagens ic&ocirc;nicos, mas escondidos de jogadores menos atentos e curiosos. </p>
<p>N&oacute;s escolhemos alguns chef&otilde;es que n&atilde;o s&atilde;o encontrados de forma t&atilde;o evidente em seus respectivos t&iacute;tulos, mas que nem por isso deixam de ser marcantes. S&atilde;o personagens de jogos diferentes e de &eacute;pocas e plataformas distintas.</p>
<p>Vale lembrar que este especial pode conter alguns spoilers em rela&ccedil;&atilde;o aos t&iacute;tulos citados, ent&atilde;o siga adiante sabendo disso.</p>
<h2>1. Father Rodin &ndash; Bayonetta (PS3/X360)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bayonetta" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19155802595399.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bayonetta</div>
<p>Vers&atilde;o angelical de Rodin, o vendedor de armas de The Gates of Hell, ele se parece muito com Father Balder, por&eacute;m enverga asas douradas. H&aacute; quem diga que Father Rodin &eacute; o inimigo mais poderoso que voc&ecirc; vai enfrentar em&nbsp;<a href="http://nzn.me/bj106595" target="_blank" title="Bayonetta">Bayonetta</a> &mdash; talvez por isso ele esteja escondido e sem d&uacute;vida nenhuma &eacute; por isso que ele est&aacute; nesta lista.</p>
<p>Para destrav&aacute;-lo, voc&ecirc; precisa gastar 10 milh&otilde;es de Halos no &ldquo;platinum ticket&rdquo; em Gates of Hell. Com isso, Rodin usa o poder dos Halos para recuperar seus poderes e a sua verdadeira forma f&iacute;sica, transformando-se assim em Father Rodin. Nesse ponto, ele desafia Bayonetta para uma batalha.</p>
<h2>2. Noob Saibot &ndash; Mortal Kombat 2 (v&aacute;rias plataformas)</h2>
<div class="img-center"><img alt="ZeroChan" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160148313400.jpg" />Fonte: <a href="http://www.zerochan.net/" target="_blank">ZeroChan</a></div>
<p>Personagens secretos em Mortal Kombat s&atilde;o alguns dos temperos mais interessantes da jogatina no game da Midway. Noob Saibot, de Mortal Kombat 2, n&atilde;o &eacute; exatamente um chef&atilde;o, mas para enfrent&aacute;-lo &eacute; preciso trilhar caminhos n&atilde;o t&atilde;o claros ao longo do game, ent&atilde;o ele merece estar nesta lista.</p>
<p>Para destravar este personagem na tela de sele&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode usar uma sequ&ecirc;ncia de comandos no controle. Por&eacute;m, para enfrent&aacute;-lo durante o jogo, &eacute; preciso vencer 50 partidas em sequ&ecirc;ncia, sem nenhuma derrota. &Eacute; curioso que o pr&ecirc;mio por se manter tanto tempo invicto seja, justamente, a chance de enfrentar outro personagem e perder a invencibilidade.</p>
<h2>3. The Cow King &ndash; Diablo 2 (PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Battle.net" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160236439401.jpg" />Fonte: <a href="http://www.battle.net/" target="_blank">Battle.net</a></div>
<p>Aproveitando um rumor acerca do primeiro Diablo, a Blizzard criou um n&iacute;vel extra para Diablo II. &Agrave; hist&oacute;ria: o primeiro jogo da franquia estava fazendo enorme sucesso e ent&atilde;o come&ccedil;aram a rolar boatos de um suposto n&iacute;vel escondido dentro dele, conhecido como Cow Level (ou N&iacute;vel Vaca, em bom portugu&ecirc;s), onde vacas demon&iacute;acas tentariam ceifar sua vida.</p>
<p>Os rumores se provaram falsos, mas a Blizzard parece ter gostado da brincadeira. E gostou tanto que mostrou vacas portando lan&ccedil;as em um material de campanha de Diablo 2 divulgado em um 1&ordm; de abril. Quando o game foi lan&ccedil;ado, n&atilde;o demorou at&eacute; que os jogadores descobrissem o verdadeiro Cow Level, lugar cujo chef&atilde;o era ningu&eacute;m menos do que o The Cow King.</p>
<h2>4. Akuma - Super Street Fighter 2 Turbo (Arcade)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Street Fighter" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160526169402.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Street Fighter</div>
<p>Um dos personagens mais cl&aacute;ssicos de toda a s&eacute;rie Street Fighter, Akuma apareceu originalmente em Super Street Fighter 2 Turbo, em 1991. Mas ele n&atilde;o era um personagem selecion&aacute;vel e s&oacute; era poss&iacute;vel enfrent&aacute;-lo na luta final, com o lutador japon&ecirc;s surgindo na tela de forma repentina e sendo enfrentado no lugar do tem&iacute;vel M. Bison.</p>
<p>Para isso, por&eacute;m, &eacute; preciso realizar uma tarefa que n&atilde;o &eacute; exatamente simples: o jogador deve vencer de modo perfeito as tr&ecirc;s lutas que antecedem o confronto com Bison. Isso &eacute;, para enfrentar Akuma pela primeira vez, voc&ecirc; precisa derrotar tr&ecirc;s advers&aacute;rios sem tomar nenhum dano, algo um tanto quanto ingl&oacute;rio. Ou n&atilde;o?</p>
<h2>5. Emerald Weapon &ndash; Final Fantasy 7 (PSX, PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="What is a crepe" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160627555403.jpg" />Fonte: <a href="http://whatisacrepe.com" target="_blank">What is a crepe</a></div>
<p>Este provavelmente n&atilde;o &eacute; o chef&atilde;o secreto mais forte da s&eacute;rie Final Fantasy, mas &eacute; sem d&uacute;vida o mais escondido de todos &mdash; e &eacute; por isso que ele est&aacute; em nossa lista. Bater de frente com Emerald Weapon &eacute; relativamente dif&iacute;cil porque a posi&ccedil;&atilde;o dele no fundo do oceano &eacute; sempre definida de forma aleat&oacute;ria, ent&atilde;o n&atilde;o h&aacute; um ponto exato para o qual voc&ecirc; deve se dirigir para encontr&aacute;-lo.</p>
<p>Isso significa que voc&ecirc; precisa elaborar uma estrat&eacute;gia de luta eficiente para venc&ecirc;-lo, pois ele se encontra em uma determinada &aacute;rea, mas sua posi&ccedil;&atilde;o sempre &eacute; um mist&eacute;rio. Voc&ecirc; pode contar com uma combina&ccedil;&atilde;o bem espec&iacute;fica de itens para chegar a ele: juntar a mat&eacute;ria dos Knights of the Round ao W-Summon e ent&atilde;o usar uma quantidade consider&aacute;vel de &ldquo;mimics&rdquo;.</p>
<h2>6. John Romero &ndash; Doom 2 (PC)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Doom 2" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160725447405.jpg" />Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Doom 2</div>
<p>Quando voc&ecirc; se teletransporta para dentro de uma sala enorme na qual est&aacute; a cabe&ccedil;a do chef&atilde;o de Doom 2, um som bizarro e inintelig&iacute;vel pode ser ouvido. O arquivo que emite tal barulho pode ser rodado ao contr&aacute;rio e, com isso, &eacute; poss&iacute;vel escutar a seguinte frase: &ldquo;Para vencer o jogo, voc&ecirc; deve matar a mim, John Romero&rdquo;.</p>
<p>Ainda no mesmo cen&aacute;rio, a cabe&ccedil;a de Romero, um dos produtores de Doom, aparece pintada em uma parede e voc&ecirc; s&oacute; consegue se aproximar dela usando uma manha espec&iacute;fica. Uma brincadeira feita pelos criadores do jogo e que vai fazer o jogador quebrar a cabe&ccedil;a para super&aacute;-la.</p>
<h2>7. Yiazmat &ndash; Final Fantasy 12 (PS2)</h2>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160851669406.jpg" />Fonte: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=FfyGlw04faU" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</a></div>
<p>Mais um dos v&aacute;rios vil&otilde;es de Final Fantasy que aparece na lista &eacute; Yiazmat, provavelmente um dos mais dif&iacute;ceis de serem derrotados. Isso porque, para chegar a ele, &eacute; preciso enfrentar uma s&eacute;rie de miss&otilde;es de ca&ccedil;adas, todas bastante dif&iacute;ceis de serem superadas.</p>
<p>Como se o caminho at&eacute; o chef&atilde;o n&atilde;o fosse espinhoso o suficiente, ao se deparar com ele voc&ecirc; v&ecirc; algo absurdo: um personagem com nada menos do que 50 milh&otilde;es de pontos de vida. J&aacute; que desgra&ccedil;a pouca &eacute; bobagem, este vil&atilde;o &eacute; capaz de realizar combos de at&eacute; 12 golpes e o cen&aacute;rio no qual se encontra est&aacute; cheio de armadilhas, ent&atilde;o pense bem antes de se aventurar.</p>
<h2>8. Culex - Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (SNES)</h2>
<div class="img-center"><img alt="The Easter Egg Archive" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/19/19160929312407.jpg" />Fonte: <a href="http://www.eeggs.com/" target="_blank">The Easter Egg Archive</a></div>
<p>A primeira aventura de Mario no mundo do RPG veio junto de uma homenagem a um dos maiores cl&aacute;ssicos do g&ecirc;nero, Final Fantasy. Culex foi desenvolvido para ficar visualmente semelhante a um personagem de FF. Al&eacute;m disso, enquanto voc&ecirc; luta com ele, a trilha sonora executada &eacute; o tema do chef&atilde;o de FF4. </p>
<p>Para chegar a ele voc&ecirc; deve comprar fogos de artif&iacute;cio em Mole Town, depois troc&aacute;-los por uma Shiny Stone. Ent&atilde;o deve se deslocar rumo a Monstro Town e usar a Shiny Stone para destravar as portas da cidade, chegando ent&atilde;o a Culex.</p>
<p>Voc&ecirc; se lembrou de algum vil&atilde;o secreto que merecia estar nesta lista? Ent&atilde;o escreva a&iacute; nos coment&aacute;rios!</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:35.155Z

Os 8 melhores chefes secretos dos games

Imagem de Koji Kondo, um dos maiores maestros dos games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17141345820268.jpg" /></div>
<p>N&atilde;o se pode dizer que as composi&ccedil;&otilde;es de Koji Kondo sejam propriamente complexas &mdash; de uma perspectiva t&eacute;cnico-te&oacute;rica, ou algo assim. Mas, quando se para e pensa, isso parece jamais ter sido o crit&eacute;rio em grandes temas, n&atilde;o apenas para jogos, mas tamb&eacute;m para filmes.</p>
<p>Na verdade, o pr&oacute;prio maestro &ldquo;escapuliu&rdquo; de uma forma&ccedil;&atilde;o musical cl&aacute;ssica, o que n&atilde;o o impede de ter na ponta da l&iacute;ngua o prop&oacute;sito que deve orientar qualquer um que se coloque como objetivo animar saltos, disparos, chefes apote&oacute;ticos ou seja l&aacute; o que for: &ldquo;&Eacute; preciso fazer o melhor, o que seja mais apropriado para o jogo em si&rdquo;.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140214782265.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Koji_Kondo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>
<p>Se isso deve ser levado em conta? Bem, basta ouvir algumas das composi&ccedil;&otilde;es de Koji Kondo para perceber que teoria e pr&aacute;tica coexistem em uma bela harmonia em suas obras. Afinal, seria preciso andar um abocado para encontrar algu&eacute;m na casa dos 30 ou 40 anos que jamais tenha ouvido a melodia alegre e viciante de Super Mario Bros. ou o clima &eacute;pico puro transformado em melodia com algumas poucas notas em The Legend of Zelda.</p>
<p>As m&uacute;sicas de Kondo acabaram correspons&aacute;veis n&atilde;o apenas por presentear t&iacute;tulos incrivelmente rent&aacute;veis &agrave; Nintendo, mas tamb&eacute;m por formar a pr&oacute;pria ideia de &ldquo;video game&rdquo; no imagin&aacute;rio popular &mdash; isso para n&atilde;o mencionar a enorme quantidade de celulares que lembram Super Mario e The Legend of Zelda sempre que recebem liga&ccedil;&otilde;es ou mensagens SMS.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140321441266.jpg" /></div>
<h2><strong>Havia uma vaga na Nintendo</strong></h2>
<p>Koji Kondo nasceu em Nagoya, Jap&atilde;o, em 13 de agosto de 1961. O interesse pela m&uacute;sica veio logo cedo, aos 5 anos, quando come&ccedil;ou a tomar li&ccedil;&otilde;es de teclado. Posteriormente, o compositor ganharia algum &ldquo;estofo&rdquo; ao participar de uma banda de covers dedicada ao jazz e ao rock &mdash; cujas influ&ecirc;ncias eram, em grande medida, o Deep Purple e o som progressivo da Emerson, Lake &amp; Palmer.</p>
<p>Embora n&atilde;o tenha se dedicado &agrave; m&uacute;sica em suas vertentes mais cl&aacute;ssicas, algum conhecimento te&oacute;rico veio das aulas na Universidade de Artes de Osaka. Indo direto com as m&atilde;os &agrave; massa, Kondo ganhou bastante experi&ecirc;ncia compondo e arranjando pe&ccedil;as, fosse no piano ou em seu computador pessoal.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/17/17140336901267.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Koji_Kondo" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>
<p>O seu nome passaria a entrar para a Hist&oacute;ria, entretanto, quando um amigo informou que a Nintendo andava atr&aacute;s de contratar algu&eacute;m exclusivamente para compor para seus jogos &mdash; seria a primeira vez que semelhante cargo seria criado na desenvolvedora, que costumava juntar as composi&ccedil;&otilde;es a outras tarefas referentes ao desenvolvimento de games. Foi o in&iacute;cio de uma rela&ccedil;&atilde;o de 30 anos extremamente prol&iacute;fica.</p>
<h2><strong>O legado de Mario e Zelda</strong></h2>
<p>Embora a primeira cria&ccedil;&atilde;o tenha sido para Punch-Out!!, foi mesmo com Mario e Zelda que Kondo se consagrou. Particularmente, as melodias f&aacute;ceis e repetitivas que animavam os primeiros saltos em plataforma do encanador trouxeram o primeiro reconhecimento &mdash; tornando dif&iacute;cil de acreditar que deveriam ser &ldquo;apenas&rdquo; faixas criadas para repetir &agrave; exaust&atilde;o algumas poucas frases.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/PsC0zIhWNww" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Seja ou n&atilde;o por falsa mod&eacute;stia, &eacute; fato que o pr&oacute;prio Kondo afirma ter sido surpreendido &agrave; &eacute;poca. &ldquo;A minha rea&ccedil;&atilde;o &agrave; &eacute;poca foi: &lsquo;Ah, eu acho que isso ficou bom&rsquo;&rdquo;, disse o compositor em certa ocasi&atilde;o. &ldquo;Eu jamais imaginei que aquilo seria t&atilde;o amplamente apreciado&rdquo;.</p>
<p>De acordo com ele, o primeiro tema criado para Super Mario Bros. foi o cl&aacute;ssico que embalava as fases aqu&aacute;ticas, j&aacute; que era &ldquo;mais f&aacute;cil de visualizar&rdquo;. Posteriormente, ao se tornar um jogador mais ass&iacute;duo, Kondo passou a desenvolver uma no&ccedil;&atilde;o mais apurada das necessidades t&iacute;picas de um jogo &mdash; incluindo a no&ccedil;&atilde;o de que uma m&uacute;sica &ldquo;precisa apressar o jogador para a pr&oacute;xima fase&rdquo;, por exemplo.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/a6DpoeuJ4ww" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>O desafio seguinte viria com The Legend of Zelda, cuja tem&aacute;tica, um tanto mais s&eacute;rio, diferia quase inteiramente dos saltos do encanador. Kondo, um pouco menos humilde, disse ter capturado a ess&ecirc;ncia do &ldquo;sentimento de bravura e coragem&rdquo; de uma aventura. &ldquo;Se voc&ecirc; vai desenvolver m&uacute;sica para cidades totalmente desconhecidas, &eacute; preciso tentar algo completamente incomum.&rdquo;</p>
<h2><strong>O desafio das cinco notas</strong></h2>
<p>&Eacute; imposs&iacute;vel ouvir as melodias da ocarina de link e n&atilde;o imaginar como, afinal, &eacute; poss&iacute;vel criar atmosferas t&atilde;o diferentes com apenas algumas poucas notas. Kondo relembra que trabalhar com Ocarina of Time representou um de seus maiores desafios.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/TkYEJXN2QWk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Se por um lado n&atilde;o havia o espa&ccedil;o dispon&iacute;vel nos discos &oacute;pticos de outras plataformas, as cinco acabaram restringindo ainda mais as possibilidades. &ldquo;Ent&atilde;o, logo que eu finalizei as m&uacute;sicas de Ocarina, eu precisei criar ainda mais para Majora&rsquo;s Mask&rdquo;, lembra o compositor. &ldquo;Eu criei uma milhagem enorme com apenas cinco notas!&rdquo;</p>
<p>E a hist&oacute;ria de Kondo continuou, &eacute; claro. Entretanto, ap&oacute;s criar diversas outras &ldquo;pedradas&rdquo; para os &iacute;cones da Nintendo, hoje o compositor se dedica mais a orientar novos compositores, como o igualmente reconhecido Mahito Yokota.</p>
<h2><strong>30 anos de cl&aacute;ssicos</strong></h2>
<h3><strong>Super Mario Bros. (tema principal)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/wGX4obVl64w" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda (tema principal)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/lpEzYEoV9qY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario World (tema Athletic)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/H7bvnjQMgq4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario 64 (Dire Dire Docks)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/GBPbJyxqHV0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Link to the Past (tema das fadas)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/KVnxVehn_EA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Ocarina of Time (Gerudo Valley)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/K8GRDNU50b8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>The Legend of Zelda: Majora&rsquo;s Mask (Song of Healing)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/XDX4ZwUeOok" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario Sunshine (tema para Delfino Plaza)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/dcSPK5yn9K8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Super Mario Galaxy (Good Egg Galaxy)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/GurdjJOhsQs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Star Fox 64 (Start Demo 1)</strong></h3>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/RjwSy7R-syg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>

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Koji Kondo, um dos maiores maestros dos games

Imagem de Além dos PCs: qual será o futuro dos jogos como os conhecemos? no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04162723389259.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>Quando se fala em jogos desenvolvidos para PCs, &eacute; praticamente imposs&iacute;vel n&atilde;o falar do Steam, plataforma de distribui&ccedil;&atilde;o criada pela Valve. Em seu surgimento considerado somente como um DRM inconveniente para Half-Life 2, o software atualmente se mostra a melhor (e, para algumas pessoas, a &uacute;nica) alternativa para comprar lan&ccedil;amentos e encontrar t&iacute;tulos completos por pre&ccedil;os atraentes.</p>
<p>Assim, n&atilde;o &eacute; de se estranhar a como&ccedil;&atilde;o gerada pelo an&uacute;ncio das Steam Machines: computadores com componentes pr&eacute;-definidos e dimens&otilde;es compactas, adaptadas &agrave;s exig&ecirc;ncias da sala de estar. Acompanhados pelo novo sistema operacional Steam OS, esses dispositivos produzidos por diversas fabricantes t&ecirc;m o objetivo nada modesto de quebrar a rela&ccedil;&atilde;o entre os jogos para desktops e o Windows, determinando assim um novo caminho para esse mercado.</p>
<p>No entanto, apesar das expectativas iniciais quanto &agrave; nova plataforma terem sido bastante altas, foi dif&iacute;cil n&atilde;o se decepcionar com o que a companhia exibiu durante a CES 2014. Custando entre US$ 500 at&eacute; quase US$ 6 mil, as Steam Machines presentes no evento estavam longe de apresentar a qualidade de &ldquo;matadores de consoles&rdquo; que a m&iacute;dia especializada havia atribu&iacute;do a elas, parecendo muito mais PCs fechados que tinham a desvantagem de s&oacute; rodar a biblioteca de t&iacute;tulos feitos para Linux, cuja disponibilidade de jogos &eacute; bastante reduzida.</p>
<h2>De olho no futuro</h2>
<p>O que os cr&iacute;ticos da nova plataforma da Valve falham em ver &eacute; que a empresa nunca afirmou que as Steam Machines t&ecirc;m o objetivo de bater de frente com consoles como o PlayStation 4 e o Xbox One. Prova maior disso &eacute; o fato de que n&atilde;o h&aacute; qualquer inten&ccedil;&atilde;o de criar t&iacute;tulos exclusivos para o sistema, e tampouco a companhia deu subs&iacute;dios &agrave;s suas parceiras para que seus produtos chegassem ao mercado com um pre&ccedil;o reduzido.</p>
<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Alienware" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04162754683260.jpg" />Fonte: <a href="http://www.alienware.com/Landings/steammachine/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Alienware</a></div>
<p>Tanto a companhia de Gabe Newell quanto nomes como Alienware, iBuyPower e Falcon Northwest sabem que a primeira leva de produtos n&atilde;o vai vender muito bem &mdash; tanto por quest&otilde;es de pre&ccedil;o quanto pela falta de jogos dedicados &agrave; plataforma. E, para elas, isso n&atilde;o &eacute; exatamente um problema, j&aacute; que a inten&ccedil;&atilde;o da linha inicial de computadores &eacute; justamente testar o mercado e estudar quais as configura&ccedil;&otilde;es e faixas de pre&ccedil;o que se mostram mais populares entre os consumidores.</p>
<p>A inten&ccedil;&atilde;o da Valve n&atilde;o &eacute; estabelecer um produto que fa&ccedil;a sucesso imediatamente, mas sim um novo segmento de mercado capaz de se manter firme mesmo caso a companhia chegue ao seu final. Mais importante do que trazer os PCs para a sala de estar, as Steam Machines pretendem criar um ambiente vi&aacute;vel para jogos no qual uma pe&ccedil;a atualmente bastante importante tem sua presen&ccedil;a limitada ou est&aacute; totalmente ausente: o Windows.</p>
<h2>Preservando um ambiente livre</h2>
<p>Quem observa o meio-ambiente atual de jogos para PC dificilmente ter&aacute; o que reclamar em rela&ccedil;&atilde;o ao que o Windows tem a oferecer. N&atilde;o s&oacute; a plataforma possui uma alta quantidade de jogos compat&iacute;veis com ela, como h&aacute; a garantia de que praticamente todos os grandes lan&ccedil;amentos do mercado v&atilde;o possuir uma vers&atilde;o para o sistema operacional.</p>
<p>No entanto, esse ambiente supostamente perfeito apresenta uma funda&ccedil;&atilde;o fr&aacute;gil devido ao fato de ele confiar essencialmente nas decis&otilde;es de uma &uacute;nica empresa. Embora n&atilde;o haja ind&iacute;cios de que isso v&aacute; acontecer, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar um futuro no qual todos os jogos para Windows XP v&atilde;o deixar de funcionar simplesmente porque a Microsoft decidiu que a pr&oacute;xima vers&atilde;o da plataforma n&atilde;o vai mais suportar aquilo que foi desenvolvido no passado.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/InTheGame.nl" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04162842326261.jpg" />Fonte: <a href="http://inthegame.nl/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/InTheGame.nl</a></div>
<p>Diante dessa possibilidade, a Valve viu no Linux (base do Steam OS) uma sa&iacute;da que deve beneficiar n&atilde;o somente a ela como os consumidores em geral &mdash; n&atilde;o agora, mas sim daqui a 10 ou 20 anos. Para uma empresa cuja principal fonte de lucros &eacute; a venda de softwares, faz completo sentido apoiar uma plataforma aberta que n&atilde;o sofre com a influ&ecirc;ncia de um quadro de executivos que, a qualquer momento, pode tomar uma decis&atilde;o capaz de modificar substancialmente o mercado.</p>
<p>Fato &eacute; que a empresa n&atilde;o est&aacute; planejando abandonar totalmente o Windows, mesmo porque isso n&atilde;o faria qualquer sentido comercial para ela no momento. Por&eacute;m, a exist&ecirc;ncia do Steam OS (e do Linux como um todo) se prova necess&aacute;ria como uma esp&eacute;cie de v&aacute;lvula de escape caso a Microsoft decida come&ccedil;ar a impor regras pr&oacute;prias em um mercado que, embora atualmente aberto, depende demais das decis&otilde;es de uma &uacute;nica organiza&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a transi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m deve ajudar a Valve a ampliar seu p&uacute;blico e se voltar para um segmento de mercado que, se n&atilde;o deve eliminar os desktops tradicionais, pode agir de forma complementar a eles: o mundo dos tablets e dos smartphones. Para isso, a empresa conta n&atilde;o somente com a similaridade entre o Steam OS e o Android (ambos t&ecirc;m como base o Linux), mas tamb&eacute;m com o fato de ambas as plataformas trabalharem com varia&ccedil;&otilde;es da API gr&aacute;fica OpenGL.</p>
<h2>Integra&ccedil;&atilde;o entre desktops e tablets</h2>
<p>Nos pr&oacute;ximos anos, o mercado de games em geral deve se expandir para segmentos que o Windows n&atilde;o somente possui um desempenho prec&aacute;rio, como muitas vezes nem sequer consegue alcan&ccedil;ar &mdash; espa&ccedil;os estes nos quais as plataformas de c&oacute;digo aberto j&aacute; possuem a domin&acirc;ncia. Assim, embora em um curto prazo a Valve seja s&aacute;bia em manter la&ccedil;os com o sistema da Microsoft, quando se leva em considera&ccedil;&atilde;o o futuro, faz mais sentido comercial investir em um caminho diferente.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Eurogamer" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04162910188262.jpg" />Fonte: <a href="http://www.eurogamer.net/articles/digitalfoundry-2014-in-theory-steamos-and-the-opengl-factor" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Eurogamer</a></div>
<p>Demonstrado durante a CES 2014, o chip Tegra K1 da NVIDIA &eacute; prova de que a linha que distingue a experi&ecirc;ncia que obtemos em dispositivos port&aacute;teis, consoles e computadores est&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil de ser vista. Baseado em uma arquitetura para desktops convencionais (Kepler), o produto mostrou possuir um poder bruto maior do que o Xbox 360 e o PlayStation 3.</p>
<p>Devido &agrave;s suas caracter&iacute;sticas, o novo hardware possui a mesma compatibilidade com a API OpenGL vista nas GPUs dedicadas produzidas pela NVIDIA. Isso significa que, ao menos de um ponto de vista meramente t&eacute;cnico, n&atilde;o h&aacute; grandes obst&aacute;culos que impe&ccedil;am que um jogo produzido para Linux (ou especificamente para o Steam OS) seja convertido para os dispositivos m&oacute;veis equipados com o chip &mdash; e todos os seus sucessores futuros.</p>
<p>Um exemplo pr&aacute;tico dessa converg&ecirc;ncia entre plataformas foi a exibi&ccedil;&atilde;o de Trine 2, do est&uacute;dio Frozenbyte, que rodava no hardware a 30 quadros por segundo com a resolu&ccedil;&atilde;o 720p e um n&iacute;vel de detalhes semelhante ao da vers&atilde;o do t&iacute;tulo para o PlayStation 4. Embora o desempenho do jogo trope&ccedil;asse em alguns pontos, a r&aacute;pida evolu&ccedil;&atilde;o do mercado mobile indica que a segunda ou a terceira gera&ccedil;&atilde;o do Tegra K1 ser&aacute; capaz de lidar com esse e outros softwares ainda mais pesados sem qualquer problema.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/GkJ5PupShfk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Em ess&ecirc;ncia, isso mostra que j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel criar adapta&ccedil;&otilde;es de t&iacute;tulos de PC para o Android com o mesmo n&iacute;vel de detalhes que a &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o de consoles. E o mais interessante &eacute; que n&atilde;o estamos lidando com um &ldquo;jogo mobile&rdquo; no sentido tradicional, mas sim com um game criado a partir da uni&atilde;o entre Linux e OpenGL &mdash; os ingredientes que formam o Steam OS &mdash; recompilado para uma outra plataforma.</p>
<p>&ldquo;Estamos bastante animados com isso. Basicamente, os dias de fazer &lsquo;ports mobile&rsquo;&rdquo; est&atilde;o acabados e isso &eacute; bom para n&oacute;s, que nunca nos importamos realmente com isso &mdash; os compromissos gr&aacute;ficos simplesmente n&atilde;o eram recompensadores&rdquo;, afirmou &agrave; Eurogamer Joel Kinnunen, da Frozenbyte.</p>
<p>&ldquo;Prefer&iacute;amos trabalhar em algo novo (ou ao menos em plataformas que s&atilde;o animadoras, como o PlayStation 4 em tempos recentes). Agora, com o Tegra K1, podemos adicionar facilmente esses dispositivos entre nossas plataformas vi&aacute;veis. O Android &eacute; complicado, certamente, mas estamos dominando-o aos poucos&rdquo;, complementa o desenvolvedor.</p>
<h2>Um mundo sem Windows &eacute; poss&iacute;vel?</h2>
<p>Diante desse cen&aacute;rio, fica f&aacute;cil entender por que a Valve est&aacute; t&atilde;o focada em fugir das amarras impostas pela Microsoft &mdash; especialmente quando se leva em considera&ccedil;&atilde;o que a empresa falhou em apresentar uma boa integra&ccedil;&atilde;o entre o Windows para desktops e o sistema operacional Windows Phone.</p>
<p>A base forte conquistada pelo Android deve, a longo prazo, contribuir para que mais desenvolvedores considerem atrativa a combina&ccedil;&atilde;o OpenGL/Linux em rela&ccedil;&atilde;o ao par consagrado DirectX/Windows. Ciente dessa situa&ccedil;&atilde;o, a empresa de Gabe Newell j&aacute; est&aacute; dando os passos para que o Steam seja a plataforma central que n&atilde;o s&oacute; vai unir esses dois mundos, como tamb&eacute;m mostra potencial para estabelecer uma liga&ccedil;&atilde;o forte entre as vers&otilde;es de um game para computadores tradicionais e dispositivos m&oacute;veis.</p>
<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Valve" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04163017128263.jpg" />Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Valve</div>
<p>No entanto, vale notar que esse processo n&atilde;o vai ocorrer de maneira imediata, exigindo anos de pequenas transforma&ccedil;&otilde;es constantes para se fortalecer. Atualmente, o Tegra K1 &eacute; somente uma exce&ccedil;&atilde;o &agrave; regra em mat&eacute;ria de poder gr&aacute;fico, e a ind&uacute;stria ainda precisa lidar com o desafio imposto pelas telas sens&iacute;veis ao toque &mdash; elemento que se mostra impeditivo quando lidamos com experi&ecirc;ncias t&iacute;picas a desktops e consoles especializados em games.</p>
<p>Gabe Newell est&aacute; ciente dessa limita&ccedil;&atilde;o e acredita que ela ser&aacute; superada por uma nova interface mais refinada em quest&atilde;o de alguns anos. &ldquo;Quando voc&ecirc; pensa em uma plataforma, voc&ecirc; tem que lidar com ela. &Eacute; preciso lidar com o mobile. Voc&ecirc; tem que pensar no que vai acontecer na era p&oacute;s-tablet. Se voc&ecirc; olha para o mouse e o teclado, isso foi algo est&aacute;vel durante aproximadamente 25 anos. Eu acredito que o toque ser&aacute; est&aacute;vel pelos pr&oacute;ximos 10 anos&rdquo;, afirmou ele ao site Games Industry International em uma entrevista concedida em 2012.</p>
<p>&ldquo;Eu acredito que voc&ecirc; usar&aacute; alguma esp&eacute;cie de pulseira e que ser&aacute; poss&iacute;vel fazer v&aacute;rias coisas com suas m&atilde;os... suas m&atilde;os s&atilde;o extremamente expressivas. Se voc&ecirc; observa algu&eacute;m tocando guitarra e o compara com algu&eacute;m tocando teclado, &eacute; poss&iacute;vel ver que h&aacute; uma quantidade muito maior de dados que voc&ecirc; pode obter atrav&eacute;s das informa&ccedil;&otilde;es que as pessoas transmitem com suas m&atilde;os do que o estamos usando atualmente... o toque &eacute;... &eacute; bom porque &eacute; port&aacute;til. Mas &eacute; falho em termos de taxas de s&iacute;mbolos&rdquo;, explica Newell.</p>
<h2>Mais liberdade ao consumidor</h2>
<p>Levando em considera&ccedil;&atilde;o o caminho que a Valve est&aacute; tra&ccedil;ando, n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil imaginar um futuro no qual uma &uacute;nica compra feita atrav&eacute;s do Steam vai garantir acesso a um jogo para Windows, Linux, OS X e Android &mdash; algo que Sony, Microsoft e Nintendo simplesmente n&atilde;o t&ecirc;m como oferecer. Somando isso a op&ccedil;&otilde;es como saves na nuvem, o resultado significa um futuro no qual plataformas diferentes v&atilde;o continuar existindo, mas v&atilde;o cooperar de maneira in&eacute;dita em rela&ccedil;&atilde;o ao cen&aacute;rio visto atualmente.</p>
<p>Isso significa que aqueles que gostam de jogar em desktops, consoles dedicados ou dispositivos mobile v&atilde;o poder continuar fazendo isso sem qualquer problema. A principal diferen&ccedil;a nesse sentido &eacute; o fato de que essas pessoas v&atilde;o ter mais escolhas e mais possibilidades de trabalhar com duas ou mais plataformas diferentes, sem grandes varia&ccedil;&otilde;es na experi&ecirc;ncia de uso oferecida por cada uma delas: por exemplo, um jogo iniciado em casa pode ser continuado em um tablet, com direito &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o do avan&ccedil;o obtido nele.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04163045208264.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>A empresa de Gabe Newell n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica a ver o futuro dessa forma, como bem provou a Sony com o an&uacute;ncio do sistema PlayStation Now. Embora restrita aos hardwares fabricados pela pr&oacute;pria empresa, a plataforma de streaming mostra que est&aacute; cada vez mais pr&oacute;ximo o dia em que n&atilde;o haver&aacute; mais experi&ecirc;ncias de jogo limitadas a somente um hardware com caracter&iacute;sticas fixas.</p>
<p>Claro, &eacute; preciso levar em considera&ccedil;&atilde;o que, para que essa vis&atilde;o possa ser concretizada, ainda ser&aacute; preciso vencer uma grande quantidade de desafios, que v&atilde;o desde o barateamento de componentes eletr&ocirc;nicos at&eacute; um maior desenvolvimento da API OpenGL. Portanto, n&atilde;o devemos esperar que isso aconte&ccedil;a em quest&atilde;o de pouco tempo, mas sim entender que esse processo deve demorar no m&iacute;nimo uma d&eacute;cada para se concretizar.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Polygon" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/02/04/04163119138265.jpg" />Fonte: <a href="http://www.polygon.com/2014/1/7/5284504/sony-playstation-now-gaikai-based-streaming-service-ps-ps2-ps3" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Polygon</a></div>
<p>At&eacute; que essa transforma&ccedil;&atilde;o se estabele&ccedil;a, n&atilde;o ser&aacute; nenhuma surpresa se, em seu caminho, surgir uma tecnologia ou software capaz de mudar os paradigmas da ind&uacute;stria. Basta lembrar a hist&oacute;ria do pr&oacute;prio Steam para ver como isso &eacute; poss&iacute;vel de acontecer: de um simples DRM inconveniente, o sistema passou a uma loja gigantesca que hoje &eacute; sin&ocirc;nimo de jogos no PC &mdash; algo que ningu&eacute;m conseguiria prever durante seu per&iacute;odo conturbado de lan&ccedil;amento.</p>
<p>Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/jogos/49951-alem-dos-pcs-qual-sera-o-futuro-dos-jogos-como-os-conhecemos-.htm" target="_blank">Tecmundo</a></p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:35.114Z

Além dos PCs: qual será o futuro dos jogos como os conhecemos?

Imagem de 15 anos de Silent Hill: conheça a saga de um dos ícones do Survival Horror no site Baixaki Jogos

<p>No dia 31 de janeiro de 1999, a Konami deu in&iacute;cio a uma das suas maiores franquias dos &uacute;ltimos tempos. Naquela data, um pai se viu perdido em uma cidade tenebrosa, sem saber do paradeiro da sua filha, tendo que enfrentar inimigos assustadores e muita n&eacute;voa.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31184230192362.jpg" /></div>
<p>A s&eacute;rie da Konami completa 15 anos no dia de hoje e resolvemos fazer uma retrospectiva dessa que &eacute; uma das franquias mais fortes do g&ecirc;nero survival horror. Desde o seu primeiro game at&eacute; a adapta&ccedil;&atilde;o mais recente para o cinema, o assunto agora &eacute; Silent Hill.</p>
<h2>O come&ccedil;o de tudo</h2>
<p>Silent Hill come&ccedil;ou a ser desenvolvido pelo Team Silent, dentro da Konami, em 1996. A ideia por tr&aacute;s do game veio da necessidade da empresa em produzir um t&iacute;tulo que fizesse sucesso com o p&uacute;blico dos Estados Unidos, o que acabou refletindo na atmosfera de um filme de Hollywood que os futuros jogos teriam.</p>
<p>Desenvolvido por funcion&aacute;rios que estavam prestes a deixar a Konami, devido a desilus&otilde;es e a falta de oportunidade de desenvolverem suas pr&oacute;prias ideias, o t&iacute;tulo come&ccedil;ou a ser tocado sem uma dire&ccedil;&atilde;o certa. Isso fez com que os chefes da companhia come&ccedil;assem a perder a esperan&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao game, o que levou todos os envolvidos a se sentirem ainda mais isolados das outras equipes da empresa.</p>
<p>Mesmo assim, o Team Silent ainda tinha liberdade art&iacute;stica suficiente para experimentar com o t&iacute;tulo. Por causa disso, todos resolveram ignorar os planos iniciais da Konami e transformar Silent Hill em um game que mexeria com o emocional dos jogadores.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31184452122363.jpg" /></div>
<p>Para fazer isso, o jogo come&ccedil;ou a apresentar um lado mais psicol&oacute;gico do horror, n&atilde;o dando ao jogador todas as respostas necess&aacute;rias. Lidando com as limita&ccedil;&otilde;es da plataforma (o PlayStation 1), os desenvolvedores resolveram optar por uma cidade escura e cheia de n&eacute;voa, algo que encobria a dificuldade do console em mostrar cen&aacute;rios grandiosos e com muita profundidade.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/fwan7k3nOzg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Utilizando uma hist&oacute;ria que misturava alien&iacute;genas, monstros, realidades paralelas e a realista busca de um pai pela sua filha desaparecida, Silent Hill chegou &agrave;s lojas dos Estados Unidos e foi muito bem recebido pela cr&iacute;tica e p&uacute;blico.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Utilizando gr&aacute;ficos 3D, um sistema de combate e comandos interessantes e o um homem comum no papel de personagem principal, em vez de um soldado ou policial, o game conseguiu se tornar, junto de Resident Evil, sin&ocirc;nimo do g&ecirc;nero survival horror.</span></p>
<h2>Sequ&ecirc;ncias e novas gera&ccedil;&otilde;es</h2>
<p>Com o sucesso do primeiro game, Silent Hill se tornou um nome que ficou na mente dos f&atilde;s. Qual seria o pr&oacute;ximo passo dado pela Konami? Em 2001, foi lan&ccedil;ado Silent Hill 2.</p>
<p>O t&iacute;tulo chegou ao PlayStation 2 (uma vers&atilde;o para o Xbox foi lan&ccedil;ada posteriormente) e apresentava uma hist&oacute;ria que se passava 10 anos ap&oacute;s o primeiro game. O jogo claramente utilizava o poder da nova gera&ccedil;&atilde;o, com gr&aacute;ficos melhorados, mas com uma atmosfera muito similar &agrave; do seu antecessor.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31184622103366.jpg" /></div>
<p>Silent Hill 2 recebeu boas cr&iacute;ticas e tamb&eacute;m foi bem recebido, vendendo mais de 1 milh&atilde;o de c&oacute;pias ap&oacute;s poucos meses nas lojas. O jogo &eacute; reconhecido pela sua hist&oacute;ria e gr&aacute;ficos, mas foi criticado pelos seus controles complicados, que prejudicavam os jogadores na hora do combate. O t&iacute;tulo seguiu uma linha de hist&oacute;ria bem adulta, o que foi elogiado pela cr&iacute;tica especializada.</p>
<p>A s&eacute;rie continuou em 2003, quando foi lan&ccedil;ado Silent Hill 3, para PS2 e PCs. No controle da crian&ccedil;a apresentada no final do primeiro game, o t&iacute;tulo viu uma evolu&ccedil;&atilde;o nos seus controles, apesar de ser bastante similar ao visto em Silent Hill 1 e 2.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/9s5t6R3aWwY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Assim como aconteceu com seus antecessores, Silent Hill 3 recebeu &oacute;timas cr&iacute;ticas e foi bem aceito pelo p&uacute;blico, que viu na evolu&ccedil;&atilde;o das mec&acirc;nicas e hist&oacute;ria da s&eacute;rie como algo raro nos games.</p>
<p>Em 2004, a Konami resolveu lan&ccedil;ar mais um t&iacute;tulo da franquia. Silent Hill 4: The Room foi o primeiro jogo da s&eacute;rie a n&atilde;o se passar na tenebrosa cidade de Silent Hill, mas sim na cidade fict&iacute;cia de South Ashfield.</p>
<p>O game coloca o jogador no controle de Henry Townshend, que tenta a todo custo fugir de seu apartamento. Ele acaba passando por vers&otilde;es sombrias de seu pr&eacute;dio, at&eacute; encontrando um serial killer pelo caminho.</p>
<p>Ainda nas m&atilde;os do Team Silent, o game tentou fugir da f&oacute;rmula da s&eacute;rie, apresentando um novo tipo de terror que transformava um local considerado seguro (seu quarto) em um ambiente perigoso e inst&aacute;vel.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31184819042367.JPG" /></div>
<p>Silent Hill 4: The Room recebeu uma boa exposi&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia em geral, conseguindo ser foco da CNN e do The New York Times. Mudan&ccedil;as na sua jogabilidade tamb&eacute;m foram recebidas como uma evolu&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria, ainda que alguns f&atilde;s e cr&iacute;ticos tenham encontrado falhas na sua execu&ccedil;&atilde;o. Por mais que n&atilde;o fosse um jogo perfeito, SH4 mostrou que a s&eacute;rie seguia firme e forte.</p>
<h2>Outras equipes de produ&ccedil;&atilde;o e a tentativa de inovar</h2>
<p>Em 2007, foi lan&ccedil;ado para PlayStation 2 e PSP o game Silent Hill: Origins. O t&iacute;tulo marcou a primeira tentativa da Konami na produ&ccedil;&atilde;o de um jogo da franquia fora das m&atilde;os do Team Silent.</p>
<p>Silent Hill: Origins foi produzido pela Climax Studios e conta uma hist&oacute;ria que se passa antes do primeiro game, colocando o jogador no controle de um caminhoneiro em Silent Hill que salva uma garota e, logo em seguida, relembra mem&oacute;rias reprimidas de sua inf&acirc;ncia.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/ySJjtMunR2M" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>A mec&acirc;nica do jogo &eacute; bem similar &agrave; dos t&iacute;tulos anteriores, podendo ser resumida em combates, explora&ccedil;&atilde;o e solu&ccedil;&atilde;o de quebra-cabe&ccedil;as. Apesar de ter sido bem recebido pela cr&iacute;tica, v&aacute;rios f&atilde;s reclamaram da hist&oacute;ria previs&iacute;vel, al&eacute;m dos gr&aacute;ficos pobres na vers&atilde;o de PSP.</p>
<p>Tornando o lan&ccedil;amento de Silent Hill algo anual, a Konami lan&ccedil;ou Silent Hill: Homecoming em 2008. O t&iacute;tulo foi o primeiro da s&eacute;rie na nova gera&ccedil;&atilde;o, sendo lan&ccedil;ado para PlayStation 3, Xbox 360 e PCs.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31185052282368.jpg" /></div>
<p>Em Homecoming, o jogador assume o controle de Alex Shepherd, um soldado que volta para casa para descobrir que seu pai e irm&atilde;o mais novo sumiram, e que sua m&atilde;e est&aacute; em estado catat&ocirc;nico. Em busca de seus familiares, Shepherd acaba chegando na tem&iacute;vel cidade de Silent Hill.</p>
<p>Como era de se esperar, o esquema de gameplay de Homecoming &eacute; similar ao de toda a s&eacute;rie Silent Hill, com Alex atirando e usando ataques corporais em combates, explorando os cen&aacute;rios e decifrando alguns puzzles encontrados pelo caminho.</p>
<p>O desenvolvimento de Silent Hill: Homecoming come&ccedil;ou em 2004 e o t&iacute;tulo foi produzido pela Double Helix Games. O jogo foi um dos &uacute;nicos da s&eacute;rie ao sofrer com censura em alguns pa&iacute;ses, devido ao conte&uacute;do adulto e viol&ecirc;ncia que a sua trama trazia.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/_sQnBIizW6E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Silent Hill: Homecoming recebeu boas notas da cr&iacute;tica especializada, mas ainda foi alvo de reclama&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; ocidentaliza&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie, mesmo ela tendo nascido tentando passar exatamente essa sensa&ccedil;&atilde;o. Alguns cr&iacute;ticos afirmaram que Homecoming n&atilde;o &eacute; um jogo ruim, mas poderia fazer parte de uma franquia nova, j&aacute; que n&atilde;o trazia nada para acrescentar &agrave; s&eacute;rie Silent Hill.</p>
<p>Em 2010, a Konami tentou um reboot da s&eacute;rie na forma de Silent Hill: Shattered Memories, lan&ccedil;ado para Wii e, depois, portado para PSP e PlayStation 2. Novamente o jogador assumia o controle de Harry Mason, buscando sua filha na cidade de Silent Hill.</p>
<p>O game trazia trechos em primeira e terceira pessoa, o que fez com que ele se diferenciasse dos t&iacute;tulos anteriores. No seu lan&ccedil;amento, Shattered Memories se mostrou um hit com a cr&iacute;tica, que elogiou as inova&ccedil;&otilde;es apresentadas no jogo, que ainda trazia um alto n&iacute;vel de terror e a mesma tens&atilde;o vista nos primeiros exemplares da s&eacute;rie.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/42FF9ismMWY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>A s&eacute;rie continuou em Silent Hill: Downpour, lan&ccedil;ado para PlayStation 3 e Xbox 360. O game trazia um novo personagem principal, um prisioneiro que foge e acaba em Silent Hill, tendo que enfrentar os seus perigos. Conforme avan&ccedil;a pelas dimens&otilde;es alternativas da cidade, ele desbloqueia mem&oacute;rias reprimidas.</p>
<p>Downpour recebeu cr&iacute;ticas mistas, j&aacute; que sua hist&oacute;ria era de qualidade, mas o seu sistema de combate e mec&acirc;nicas eram pobres. Outro motivo pelo qual o game recebeu duras cr&iacute;ticas est&aacute; relacionado &agrave; sa&iacute;da de Akira Yamaoka, compositor respons&aacute;vel pelas (&oacute;timas) trilhas da s&eacute;rie, e a entrada de Daniel Licht, respons&aacute;vel pela trilha do seriado de TV &ldquo;Dexter&rdquo;.</p>
<p>O &uacute;ltimo game da franquia a ser lan&ccedil;ado foi Silent Hill: Book of Memories, para o PS Vita. Realmente se mostrando uma inova&ccedil;&atilde;o em toda a s&eacute;rie, o t&iacute;tulo traz um modo multiplayer e elementos de RPG. Al&eacute;m disso, o jogo apresenta um novo esquema de c&acirc;mera, com uma vis&atilde;o isom&eacute;trica.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/31/31185317799372.jpg" /></div>
<p>Apesar de ser um caminho diferente para a franquia, muita gente torceu o nariz para o game, que foi criticado pela imprensa e por f&atilde;s.</p>
<h2>Silent Hill fora dos games</h2>
<p>Como aconteceu com o outro grande t&iacute;tulo do g&ecirc;nero survival horror, Silent Hill tamb&eacute;m recebeu adapta&ccedil;&otilde;es para a tela grande. &ldquo;Terror em Silent Hill&rdquo; chegou aos cinemas em 2006 e trazia Sean Bean (da trilogia &ldquo;O Senhor dos An&eacute;is&rdquo; e da s&eacute;rie de TV &ldquo;Game of Thrones&rdquo;) e Radha Mitchell em uma trama baseada no primeiro jogo da franquia.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/Y2M8iYL8suw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Em vez de Harry Mason, o filme coloca uma m&atilde;e em busca de sua filha na cidade de Silent Hill. O longa, dirigido por Christophe Gans (de &ldquo;O Pacto dos Lobos&rdquo;), &eacute; considerado por muitos como uma das melhores adapta&ccedil;&otilde;es de games para o cinema, apesar de n&atilde;o ser completamente fiel &agrave; obra original.</p>
<p>Em 2012, foi lan&ccedil;ada uma sequ&ecirc;ncia para o filme, chamada &ldquo;Silent Hill: Revela&ccedil;&atilde;o&rdquo;. &nbsp;Apesar de utilizar tecnologia 3D e ser levemente baseado em Silent Hill 3, o longa foi severamente criticado pela imprensa especializada e por f&atilde;s.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/KMWrZmD0AN4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Atua&ccedil;&otilde;es, hist&oacute;ria, dire&ccedil;&atilde;o e efeitos especiais foram considerados pobres e sem inspira&ccedil;&atilde;o alguma, at&eacute; mesmo para os padr&otilde;es estabelecidos pelas adapta&ccedil;&otilde;es de qualidade duvidosa de games.</p>
<h2>E o futuro?</h2>
<p>Depois de Book of Memories, a franquia Silent Hill parece ter sido colocada em modo espera pela Konami, que tenta encontrar uma maneira de reapresent&aacute;-la aos f&atilde;s e um novo p&uacute;blico. O mesmo aconteceu com outra s&eacute;rie da empresa, Castlevania, e o seu &ldquo;salvador&rdquo; pode entrar em cena novamente.</p>
<p>Em entrevistas, o criador de Metal Gear, Hideo Kojima, mostrou interesse em produzir um game da franquia Silent Hill. &Eacute; v&aacute;lido mencionar que ele foi o respons&aacute;vel pelo ressurgimento de Castlevania, produzindo Castlevania: Lords of Shadow.</p>
<p>Ser&aacute; que veremos um novo game de survival horror com a assinatura do criador do Solid Snake? S&oacute; o futuro dir&aacute;, mas algo nos indica que esses foram apenas os primeiros 15 anos em que nos aventuramos pelas ruas escuras e cheias de neblina de Silent Hill.</p>

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15 anos de Silent Hill: conheça a saga de um dos ícones do Survival Horror

Imagem de Coluna: a mídia física vai acabar? Jamais: ela precisa de reinvenção! no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23191117603321.jpg" /></div>
<p>Primeiro, os cartuchos. Depois, os CDs. E neles podemos categorizar os DVDs e Blu-rays, afinal s&atilde;o praticamente iguais em mat&eacute;ria de est&eacute;tica (e de dimens&otilde;es f&iacute;sicas). E agora, o... Nada. A tela do computador. A Smart TV. O smartphone. O iPhone, o iPad, o iQualquerCoisa, ou simplesmente um disco r&iacute;gido de qualquer aparelho.</p>
<p>Hoje, todos esses dispositivos armazenam diferentes conte&uacute;dos multim&iacute;dia que, no passado, s&oacute; existiam atrav&eacute;s de uma maneira: objetos f&iacute;sicos. Fitas em VHS, cartuchos de video game, LPs e CDs eram motivo de orgulho para qualquer colecionador contemplar em sua estante e mostrar aos amigos e familiares. Hoje, a vertente &eacute; completamente oposta: o mercado digital est&aacute; comendo a maior fatia do mercado, e a vers&atilde;o f&iacute;sica de um determinado produto est&aacute; come&ccedil;ando a se tornar uma op&ccedil;&atilde;o secund&aacute;ria.</p>
<p>Com os planos de domina&ccedil;&atilde;o global do Steam, a Amazon entrando no circuito da PSN, a Xbox LIVE firmando parcerias com terceiros para otimizar seu acervo digital e a Nintendo fortalecendo o e-Shop (tanto o do 3DS quanto o do Wii U), as tend&ecirc;ncias digitais s&atilde;o cada vez mais acachapantes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; m&iacute;dia f&iacute;sica, que come&ccedil;a a estacionar no mercado e precisa de mais se quiser continuar respirando. Sim, precisa fazer mais.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Acronova" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23191336460322.jpg" />Fonte: <a href="http://www.acronova.com/blog/the-six-reasons-to-convert-your-cd-collection-to-digital-files/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Acronova</a></div>
<h2><strong>Pr&oacute;s e contras</strong></h2>
<p>Assim como praticamente qualquer coisa neste planeta, &eacute; interessante colocarmos na balan&ccedil;a os pr&oacute;s e contras antes de apedrejar ou cravar um certo ou errado. &ldquo;Ah, mas o digital &eacute; mais barato, deixa ele dominar que n&atilde;o h&aacute; nada de ruim&rdquo;. H&aacute; sim, infelizmente.</p>
<p>Por um lado, temos o conforto de n&atilde;o precisar sair de casa e de eventualmente pagar mais barato por um produto comercializado em car&aacute;ter digital. Afinal de contas, que gastos existem? Armazenamento no servidor, licen&ccedil;as, burocracia, direitos autorais para uso de imagem e utiliza&ccedil;&atilde;o da marca.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Por outro lado, existem as prateleiras e g&ocirc;ndolas de lojas, e elas precisam de preenchimento. Existem os funcion&aacute;rios presentes ali, a necessidade do espa&ccedil;o f&iacute;sico. Existem as empresas que trabalham exclusivamente com prensagem de m&iacute;dias, a exemplo da Sony DADC, que fica na Zona Franca de Manaus, da Arvato, que at&eacute; 2012 distribu&iacute;a games em escala nacional no pa&iacute;s, entre outras. Se a m&iacute;dia f&iacute;sica deixasse de existir, qual seria o prop&oacute;sito de exist&ecirc;ncia dessas empresas? Pensou o mesmo que eu? Desemprego.</span></p>
<p>Raciocinem comigo: existem pessoas nesses lugares. Patr&otilde;es e empregados, registros, trabalho formal! As m&iacute;dias n&atilde;o se prensam sozinhas e precisam de seres humanos para a tarefa. Al&eacute;m disso, existe toda a log&iacute;stica de distribui&ccedil;&atilde;o ao varejo para coloca&ccedil;&atilde;o nas mencionadas prateleiras e g&ocirc;ndolas, e isso exige uma dedica&ccedil;&atilde;o ferrenha que se ramifica em diversos galhos do mercado.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gameblast" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23191558062323.jpg" />Fonte: <a href="http://www.gameblast.com.br/2013/06/midia-fisica-x-midia-digital-e-o-gamer.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gameblast</a></div>
<p>Sem falar na magia. Que gra&ccedil;a tem levar um monte de amigos para casa e mostrar prateleiras apenas com porta-retratos de quando voc&ecirc; tinha cabelo de tigelinha, enfeites ex&oacute;ticos e outros objetos enfadonhos? &ldquo;Mas nossa, voc&ecirc; que curte games, onde est&atilde;o todos os seus jogos?&rdquo;, algu&eacute;m pergunta. E l&aacute; vai voc&ecirc; ligar algum sistema para mostrar toda a sua &ldquo;biblioteca&rdquo; digital.</p>
<p>Mas existe um argumento que detona as m&iacute;dias f&iacute;sicas: pirataria. Nesse sentido, o Steam e os outros servi&ccedil;os t&ecirc;m um verdadeiro arsenal contra as pr&aacute;ticas clandestinas, pois o cat&aacute;logo digital &eacute; inteiramente comercializado em car&aacute;ter oficial, com direito a manual por download, DLCs etc. Ponto para o mercado digital.</p>
<h2><strong>A prensagem de m&iacute;dias: um processo burocr&aacute;tico por&eacute;m necess&aacute;rio</strong></h2>
<p>A Sony come&ccedil;ou a correr atr&aacute;s do tempo perdido por culpa da pirataria em 2009, quando inaugurou no Brasil a Sony DADC, sigla para &ldquo;Digital Audio Disc Corporation&rdquo;, l&aacute; na Zona Franca de Manaus. Os primeiros t&iacute;tulos para PlayStation produzidos pela Sony no Brasil chegaram no come&ccedil;o do ano. A Microsoft iniciou suas empreitadas num acordo com a Arvato Brasil, empresa especializada em fabrica&ccedil;&atilde;o de CDs e DVDs que representou o Xbox 360 at&eacute; 2012, quando interrompeu suas opera&ccedil;&otilde;es em games no pa&iacute;s.</p>
<p>"Quer&iacute;amos ter come&ccedil;ado antes, mas o processo envolve royalties e relacionamento com outras unidades da empresa", disse Jorge Magalh&atilde;es, diretor-geral da Sony DADC. Posteriormente, os consoles da empresa tamb&eacute;m chegaram ao Brasil e tiveram um corte de cerca de 40% do valor praticado no mercado formal.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NerdExpo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23191710399324.jpg" />Fonte: <a href="http://www.nerdexpo.com.br/blog/ctrl-alt-nerd/podcast-midia-fisica-vs-midia-digital/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NerdExpo</a></div>
<p>Segundo Magalh&atilde;es, o principal fator que atrasou as negocia&ccedil;&otilde;es foi o tamanho da pirataria no pa&iacute;s, que pode chegar a 90% da ind&uacute;stria. "&Eacute; muito dif&iacute;cil brigar com a pirataria, mas temos que brigar", disse o executivo &agrave; &eacute;poca.</p>
<p>Ainda bem que existe essa filosofia por parte de alguns terceiros &ndash; porque nosso governo, at&eacute; hoje, n&atilde;o coloca a quest&atilde;o no topo de prioridades da agenda.</p>
<h2><strong>A necessidade de reinven&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia f&iacute;sica</strong></h2>
<p>Todos pensavam que o r&aacute;dio morreria com a televis&atilde;o. Ele se reinventou com a abertura de mercado, a expans&atilde;o de m&iacute;dias, soube aproveitar a internet e est&aacute; a&iacute; at&eacute; hoje. Alguns pregaram o fim do cinema com a chegada dos filmes &agrave;s nossas salas. E as telonas est&atilde;o a&iacute; at&eacute; hoje (vide 3D, 4D etc.).</p>
<p>Outros dizem que a m&iacute;dia f&iacute;sica pode acabar em fun&ccedil;&atilde;o das tend&ecirc;ncias de distribui&ccedil;&atilde;o digital. Analistas internacionais como Michael Pachter e Patrick Seitz adoram se mostrar &ldquo;surpresos&rdquo; com o mesmo patamar de pre&ccedil;os entre as vers&otilde;es digital e f&iacute;sica de um mesmo jogo &ndash; at&eacute; existe raz&atilde;o nisso &ndash; e pregam o fim das m&iacute;dias f&iacute;sicas.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23192002921327.jpg" /></div>
<p>O que este humilde redator que vos escreve pensa? Jamais as m&iacute;dias f&iacute;sicas podem acabar! Elas geram empregos e fomentam o mercado! N&atilde;o creio que elas v&atilde;o acabar. Pelo contr&aacute;rio: acredito na reinven&ccedil;&atilde;o delas, assim como ocorreu com r&aacute;dio ou cinema.</p>
<p>E outra: internet. A popula&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o tem acesso de alta velocidade &ndash; inclusive aqui no Brasil, pa&iacute;s emergente com uma conex&atilde;o muito aqu&eacute;m da demanda de mercado (e cara, diga-se de passagem). Mas que medidas poderiam ser aplicadas para que as m&iacute;dias f&iacute;sicas n&atilde;o assinem o atestado de &oacute;bito?</p>
<h2><strong>Poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es</strong></h2>
<p>&Eacute; natural que existam entraves numa ind&uacute;stria cada vez mais movida por ca&ccedil;a-n&iacute;queis e metas gananciosas. Mas algumas medidas, digamos, &ldquo;&oacute;bvias&rdquo;, poderiam ser aplicadas sem prejudicar tanto a planilha financeira das empresas e publishers pensando no longo prazo.</p>
<ul>
<li><strong>Redu&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os do jogo digital em compara&ccedil;&atilde;o com a vers&atilde;o f&iacute;sica</strong></li>
</ul>
<p>&Eacute; dif&iacute;cil agradar a gregos e troianos, mas o consumidor final certamente ficaria mais satisfeito com um pre&ccedil;o mais barato por um produto comercializado digitalmente, seja ele da PSN, Xbox LIVE, e-Shop ou Steam.</p>
<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">&ldquo;N&atilde;o faz sentido custar os mesmos US$ 60&rdquo;, &eacute; o que n&oacute;s nos perguntamos. Sentido at&eacute; faz, pois existem taxas oneros&iacute;ssimas que as empresas precisam pagar para a obten&ccedil;&atilde;o dos direitos de perman&ecirc;ncia no servi&ccedil;o, divulga&ccedil;&atilde;o, armazenamento no servidor etc. Em outras palavras, os gastos que uma loja f&iacute;sica t&ecirc;m &ndash; luzes, funcion&aacute;rios, aluguel do espa&ccedil;o, entre outros &ndash; tamb&eacute;m existem nos servi&ccedil;os digitais, s&oacute; que de outra forma, naturalmente.</span></p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23192616918332.jpg" /></div>
<p>Ocorre que os custos pelo &ldquo;aluguel virtual&rdquo; s&atilde;o menores. Se as empresas calcularem o volume de vendas X poss&iacute;vel quantidade de consumidores X import&acirc;ncia do jogo em si, &eacute; poss&iacute;vel baratear esse custo. Seria muito agrad&aacute;vel comprar um <a href="http://nzn.me/bj100082" target="_blank" title="Tomb Raider">Tomb Raider: Definitive Edition</a>&nbsp;da vida por US$ 40 nos servi&ccedil;os digitais e at&eacute; US$ 60 em disco f&iacute;sico. A aus&ecirc;ncia da capinha, do encarte e do disco justificariam a redu&ccedil;&atilde;o do valor &ndash; at&eacute; porque se trata de um jogo j&aacute; existente e que est&aacute; recebendo uma portabilidade.</p>
<p>Agora, se as mesmas vers&otilde;es custam US$ 60, o que &eacute; poss&iacute;vel fazer para atrair o cara que deseja ter o disco f&iacute;sico?</p>
<ul>
<li><strong>Conte&uacute;do extra nas vers&otilde;es f&iacute;sicas</strong></li>
</ul>
<p>N&atilde;o &eacute; preciso que o jogo tenha uma edi&ccedil;&atilde;o de colecionador para que o jogador se conven&ccedil;a a adquirir o disco f&iacute;sico.</p>
<p>Alguns jogos oferecem brindes b&aacute;sicos para aqueles que desejarem a vers&atilde;o de prateleira. <a href="http://nzn.me/bj99523" target="_blank" title="Terraria">Terraria</a>, por exemplo, era um jogo digital. Depois, recebeu uma pomposa edi&ccedil;&atilde;o com pendrive, adesivos e caixinha especial &mdash; e pelo mesmo valor de qualquer outro jogo. Pronto! Isso certamente j&aacute; convenceu muitos jogadores a optarem por essa edi&ccedil;&atilde;o.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23192644889333.jpg" /></div>
<p>Outra metodologia seria trabalhar com &ldquo;premia&ccedil;&otilde;es&rdquo; simples. Jogos como <a href="http://nzn.me/bj105972" target="_blank" title="Diablo 3">Diablo 3</a>, <a href="http://nzn.me/bj97463" target="_blank" title="God of War: Ascension">God of War: Ascension</a>&nbsp;e <a href="http://nzn.me/bj110923" target="_blank" title="Gears of War">Gears of War</a>, entre outros t&iacute;tulos, tiveram promo&ccedil;&otilde;es especiais em pr&eacute;-vendas que acompanharam camisetas, chaveiros e outros brindes.</p>
<p>DLCs tamb&eacute;m, oras: por que n&atilde;o enviar um cupom contendo um c&oacute;digo de algum conte&uacute;do adicional exclusivamente a quem comprar o disco f&iacute;sico de um jogo?</p>
<p>Resumo da &oacute;pera: para justificar a aquisi&ccedil;&atilde;o da vers&atilde;o f&iacute;sica de um determinado t&iacute;tulo, &eacute; preciso oferecer mais. Pelos mesmos US$ 60, o jogador n&atilde;o enxerga vantagem para algum lado. &Eacute; da&iacute; que surge a reinven&ccedil;&atilde;o das m&iacute;dias f&iacute;sicas: ao oferecer uma edi&ccedil;&atilde;o diferente, refinada, com conte&uacute;do extra e exclusivo. Algo que justifique essa compra, que conven&ccedil;a o consumidor.</p>
<h2><strong>Futuro incerto</strong></h2>
<p>Nem Michael Pachter, nem Patrick Seitz, nem este redator aqui e nem M&atilde;e Dinah t&ecirc;m bola de cristal. N&atilde;o d&aacute; para cravar um certo ou errado, mas apenas especular de acordo com a flutua&ccedil;&atilde;o do mercado.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/23/23192725917335.jpg" /></div>
<p>A tecnologia passa por constantes metamorfoses e dita tend&ecirc;ncias. Assim como r&aacute;dio e cinema quase viram seu fim, eles souberam se reinventar e hoje permeiam o cotidiano de todos n&oacute;s. O mesmo pode ocorrer com as m&iacute;dias f&iacute;sicas, seja pelas poss&iacute;veis solu&ccedil;&otilde;es apontadas ou por outras raz&otilde;es.</p>
<p>Mas uma coisa &eacute; fato: boa parte da magia nos games iria embora com um eventual fim das m&iacute;dias f&iacute;sicas.</p>

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Coluna: a mídia física vai acabar? Jamais: ela precisa de reinvenção!

Imagem de Realidade virtual: o verdadeiro futuro dos games ou só mais uma gimmick? no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Oculus VR" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/22/22151255009227.jpg" />Fonte: <a href="http://www.oculusvr.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Oculus VR</a></div>
<p>O homem sonha com dispositivos de realidade virtual n&atilde;o &eacute; de hoje, mas os &uacute;ltimos anos trouxeram avan&ccedil;os significativos capazes transportar esse sonho da literatura de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para o mundo real, especialmente no &acirc;mbito dos games.</p>
<p>A mais famosa das apostas no ramo da realidade virtual (RV) aplicada aos jogos eletr&ocirc;nicos &eacute; o Oculus Rift, que atualmente &eacute; capaz de trabalhar com uma quantidade razo&aacute;vel de jogos, mas ainda n&atilde;o passa de um equipamento em fase de testes. Seus pr&oacute;prios desenvolvedores assumem que a tecnologia ainda n&atilde;o est&aacute; pronta, mas garantem estar no caminho.</p>
<p>A pergunta que deve ser feita, contudo, &eacute;: ser&aacute; que isso pode n&atilde;o passar de um grande engano? Isto &eacute;, esses equipamento s&atilde;o de fato o pr&oacute;ximo passo ou ser&atilde;o como os controles com sensor de movimento da atual gera&ccedil;&atilde;o de consoles, que foram apresentados como o caminho do futuro, mas n&atilde;o conseguiram manter tal perspectiva por muito tempo.</p>
<h2>Quest&atilde;o de tempo</h2>
<p>Pensando em como se via essa quest&atilde;o h&aacute; algumas d&eacute;cadas, a perspectiva de realidade virtual talvez fosse t&atilde;o palp&aacute;vel quanto a de carros voadores, ou seja: apenas tema de autores de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Atualmente, por&eacute;m, o panorama &eacute; bem diferente, com prot&oacute;tipos sendo criados e testados, levando-nos a crer que uma ferramenta est&aacute;vel e acess&iacute;vel esteja dispon&iacute;vel a todos em breve.</p>
<p>Isso &eacute; o que aponta a maioria dos especialistas que escrevem em ve&iacute;culos especializados de todo o mundo. O <a target="_blank" href="http://www.eurogamer.net/articles/2014-01-04-is-2014-the-year-of-virtual-reality">Eurogamer</a>, por exemplo, aponta 2014 como o ano da realidade virtual e crava o Oculus Rift como &ldquo;a verdadeira experi&ecirc;ncia de pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p>
<p>O presidente da Oculus VR, empresa respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do gadget, confirma a previs&atilde;o de que jogos de ponta sejam adaptados &agrave; RV. <a target="_blank" href="https://www.voxel.com.br/noticias/jogos-aaa-realidade-virtual-questao-tempo-diz-ceo-oculus-vr_766262.htm">Em entrevista ao Gamasutra</a>, Brenda Iribe fala sobre o tema e crava tamb&eacute;m que as mudan&ccedil;as na ind&uacute;stria n&atilde;o ocorrer&atilde;o da noite para o dia, mas devem chegar em algum momento.</p>
<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Project Holodeck" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/22/22151622787230.jpg" />Fonte: <a href="http://www.projectholodeck.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Project Holodeck</a></div>
<p>At&eacute; o fato de esse tipo de tecnologia servir para al&eacute;m dos jogos &eacute; usado por especialistas como um argumento de que sim, a RV far&aacute; parte de nossas vidas em algum momento do futuro. Iniciativas n&atilde;o faltam para que isso aconte&ccedil;a, obviamente, ent&atilde;o &eacute; normal que todo mundo aguarde apenas para o momento em que esse tipo de tecnologia esteja nos servindo de fato.</p>
<h2>A caminho</h2>
<p>Atualmente, o Oculus Rift tem suporte para dezenas de t&iacute;tulos, alguns inclusive j&aacute; consagrados, como Half-Life 2 e Team Fortress 2. Nenhum jogo realmente grande est&aacute; inclu&iacute;do nessa lista, mas o interesse de companhias como Valve e Sony pode ajudar a impulsionar ainda mais o setor de desenvolvimento.</p>
<p>&ldquo;Se a RV vai ser algo al&eacute;m de apenas uma nova TV 3D, retrocompatibilidade &eacute; a chave&rdquo;, afirma Richard Wordsworth, editor do site IGN, indicando que essa tecnologia deve olhar tamb&eacute;m para tr&aacute;s. A Valve acredita que devemos ver algo comercialmente aceito nos pr&oacute;ximos dois anos, apostando ainda em uma revolu&ccedil;&atilde;o na ind&uacute;stria.</p>
<p>Mas &eacute; importante levar em conta que, para vingar de fato, indo al&eacute;m de ser apenas um acess&oacute;rio, empresas que trabalham com desenvolvimento de gadgets para realidade virtual precisam come&ccedil;ar a pensar nos jogos AAA citados por Iribe. Em suma, novos e grandes lan&ccedil;amentos precisam estar no alvo dessas companhias.</p>
<h2>Mas &eacute; para tanto?</h2>
<p>Quem testou os prot&oacute;tipos j&aacute; oferecidos saiu impressionado. Desde os &ldquo;mais simples&rdquo;, como o Rift mesmo, at&eacute; os mais avan&ccedil;ados, como o <a target="_blank" href="http://virtuix.com/">Virtuix Omni</a>, que mistura &oacute;culos e uma esp&eacute;cie de esteira eletr&ocirc;nica com a qual voc&ecirc; pode se movimentar por dentro do cen&aacute;rio virtual, as impress&otilde;es s&atilde;o de desenvolvimento em progresso.</p>
<p>E de fato ningu&eacute;m deve duvidar de que a ideia apresentada por qualquer um desses equipamentos abre um mundo de possibilidades diante de n&oacute;s. &Eacute; como se de repente ganh&aacute;ssemos uma passagem para o mundo de Tron, mas ser&aacute; que os resultados podem ser realmente incr&iacute;veis?</p>
<div class="img-center"><img alt="Divulga&ccedil;&atilde;o/Xbox" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/22/22151726279232.jpg" />Fonte: <a href="http://www.xbox.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Xbox</a></div>
<p>Quando pensamos nas &uacute;ltimas novidades em quest&atilde;o de controle para jogos eletr&ocirc;nicos, &eacute; imposs&iacute;vel que equipamentos como Nintendo Wii, PS Move e Kinect n&atilde;o venham &agrave; mente. Os resultados desses gadgets, por&eacute;m, mostram que o barulho feito sobre a revolu&ccedil;&atilde;o que eles causariam foi maior do que seus efeitos na pr&aacute;tica.</p>
<p>N&atilde;o que a aten&ccedil;&atilde;o dada a esses dispositivos tenha sido excessiva, mas eles&nbsp; se tornaram produtos para ocasi&otilde;es espec&iacute;ficas dentro da jogatina. O Wii foi um sucesso de vendas, mas a f&oacute;rmula parece ter se esgotado, e os controles por sensor de movimento apontam para se tornarem cada vez mais acess&oacute;rios de um nicho de mercado apenas.</p>
<p>O Kinect ainda n&atilde;o se tornou um substituto de fato aos joysticks tradicionais, sendo assim acess&oacute;rio dispens&aacute;vel &agrave; imensa maioria de jogos e de jogadores &mdash; bom exemplo &eacute; o game <a target="_blank" href="https://www.voxel.com.br/jogo/fighter-within">Fighter Within</a>, para Xbox One, caso em que uma boa ideia esbarrou em uma execu&ccedil;&atilde;o pobre.</p>
<h2>Possibilidades em aberto</h2>
<p>Se pensarmos que &eacute; apenas quest&atilde;o de tempo para que um sistema de RV robusto e competente esteja de fato pronto para o mercado, &eacute; bom avaliarmos tamb&eacute;m que esse &ldquo;tempo&rdquo; pode demorar a chegar, contrariando as apostas mais otimistas. Nada disso deve ser para j&aacute;, como dito anteriormente, tanto &eacute; que os projetos mesmo n&atilde;o estipulam uma previs&atilde;o para seus lan&ccedil;amentos.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/GamesIndustry" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/22/22151806137234.jpg" />Fonte: <a href="http://www.gamesindustry.biz/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/GamesIndustry</a></div>
<p>N&atilde;o h&aacute; qualquer d&uacute;vida de que outras formas de controles, algumas em que a realidade virtual ter&aacute; um peso importante, devem surgir nos pr&oacute;ximos tempos, mas &eacute; prov&aacute;vel tamb&eacute;m que tais materiais sejam caros e se tornem restritos &mdash; isso no sentido de se configurarem apenas em acess&oacute;rios para games espec&iacute;ficos, como jogar <a target="_blank" href="https://www.voxel.com.br/jogo/just-dance-4">Just Dance</a> no Kinect ou <a target="_blank" href="https://www.voxel.com.br/virtua-tennis-4">Virtua Tennis</a> no Wii.</p>
<p>As previs&otilde;es s&atilde;o, afinal, previs&otilde;es, e por mais que tenham efeitos sobre o mercado, nem sempre conseguem dar conta das respostas dadas pelos consumidores quando um produto chega &agrave;s lojas. Os dispositivos de realidade virtual j&aacute; contam com o fator &ldquo;imagin&aacute;rio&rdquo; dos jogadores, o que pode contribuir, no m&iacute;nimo, para que continuem a ser desenvolvidos.</p>
<p>Mas n&atilde;o h&aacute; qualquer meio de afirmar que eles ser&atilde;o (ou n&atilde;o) o futuro dos jogos eletr&ocirc;nicos, ainda mais se pensarmos em termos de toda a ind&uacute;stria. Um equipamento eficiente deve causar impacto na cria&ccedil;&atilde;o de jogos, dos indies aos blockbusters, e deve ser somente a partir da&iacute; que as previs&otilde;es poder&atilde;o tomar um pouco mais de corpo.</p>

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Realidade virtual: o verdadeiro futuro dos games ou só mais uma gimmick?

Imagem de Conheça Chris Crawford, o homem que reergueu a indústria dos games no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17190000597394.jpg" /></div>
<p>Assim como o cinema exp&ocirc;s para o mundo mentes geniais como Stanley Kubrick, Francis Ford Copolla, Steven Spielberg, Quentin Tarantino, Ridley Scott e James Cameron, a ind&uacute;stria de games tamb&eacute;m cultivou intelectuais que mudaram o rumo do entretenimento.</p>
<p>Al&eacute;m de produzir jogos para o Atari 2600 ao longo da carreira, Chris Crawford foi um dos primeiros criadores de games indie. Ele tamb&eacute;m fundou o maior encontro anual de desenvolvedores profissionais do mundo, a GDC (Game Developers Conference).</p>
<p>No decorrer dos anos, Chris Crawford lutou bravamente para proporcionar novas formas de contar hist&oacute;rias e possibilitar que os jogos refletissem mensagens com ideias pol&iacute;ticas, sociais, pessoais e, &eacute; claro, art&iacute;sticas; caracter&iacute;sticas que v&atilde;o muito al&eacute;m do tiroteio fren&eacute;tico e esmagamento de bot&otilde;es.</p>
<p>Esque&ccedil;a franquias como Call of Duty, God of War, Need for Speed e at&eacute; mesmo a envolvente hist&oacute;ria de Mass Effect. Os verbos que s&atilde;o determinados aos jogadores para controlar o seu personagem foram os mesmos em praticamente todos os jogos. Em CoD, por exemplo, as possibilidades de comando foram mantidas ao longo dos anos, como &ldquo;pular&rdquo;, &ldquo;correr&rdquo;, &ldquo;atirar&rdquo; e &ldquo;andar&rdquo; &ndash; assim como nas outras franquias citadas acima.&nbsp;</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17190110095396.jpg" /></div>
<p>De acordo com Crawford, &ldquo;os verbos que precisam ser aprendidos nos games devem envolver racioc&iacute;nios sociais e n&atilde;o simplesmente espaciais&rdquo; com mec&acirc;nicas restritas e que impossibilitam uma intera&ccedil;&atilde;o mais profunda.</p>
<p>Ele ainda complementa dizendo que &eacute; &ldquo;imposs&iacute;vel contar uma hist&oacute;ria sem racioc&iacute;nios sociais. Voc&ecirc; j&aacute; viu algum filme em que as pessoas s&oacute; atiram em coisas e v&atilde;o de um cen&aacute;rio para o outro? A &uacute;nica possibilidade de explorar rela&ccedil;&otilde;es &eacute; durante as cutscenes. Os respons&aacute;veis criam uma narrativa fixa e simplesmente fracionam os trechos durante o jogo. Os video games ainda n&atilde;o sabem contar hist&oacute;rias&rdquo;.</p>
<p>A afirma&ccedil;&atilde;o de Crawford pode parecer grosseira e at&eacute; ofensiva para os desenvolvedores que trabalharam dia e noite para lan&ccedil;ar jogos envolventes e que refletem experi&ecirc;ncias do cotidiano. Podemos citar alguns exemplos de t&iacute;tulos que agradaram gregos e troianos, como The Last of Us, representando uma rela&ccedil;&atilde;o entre pai e filha; e at&eacute; mesmo o jogo indie To the Moon, que proporciona momentos reflexivos sobre a vida.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17190205273397.jpg" /></div>
<p>Chris Crawford era uma crian&ccedil;a estranha, mas queria ser diferente e reconhecia que era.&nbsp; Nascido e criado em Houston, no Texas, o estadunidense passou a inf&acirc;ncia investigando e explorando locais como tocas de animais, sem muito interesse pela tecnologia que caminhava em passos largos na d&eacute;cada de 50.</p>
<p>Durante a sua adolesc&ecirc;ncia, pouco se interessava em aprender l&iacute;nguas; queria mesmo resolver problemas de matem&aacute;tica, bem nerd mesmo. O jovem tinha poucos e bons amigos e n&atilde;o se relacionava com qualquer um.</p>
<h2><strong>Conhecendo os games</strong></h2>
<p>O primeiro jogo que ele conheceu na vida foi Blitzkrieg, um simulador que transparecia um realismo de guerra (aprendam como se faz, Battlefield e Call of Duty) at&eacute; ent&atilde;o nunca visto. &Eacute; claro, n&atilde;o apresentava elementos complexos, mas a possibilidade de interagir com algo na televis&atilde;o era realmente inovadora.</p>
<p>Apesar do gosto por video games, Crawford recusou ofertas de pequenas companhias de games para desenvolver jogos arcade enquanto trabalhava como engenheiro eletr&ocirc;nico no Vale do Sil&iacute;cio na Calif&oacute;rnia.</p>
<p>Na mesma &eacute;poca, o jovem come&ccedil;ou a desenvolver jogos e vend&ecirc;-los em sua cidade atrav&eacute;s de an&uacute;ncios baratos em revistas de computador. Os seus primeiros games foram nomeados de Tanktics e Legionnaire, e venderam 100 e 150 c&oacute;pias respectivamente. Ap&oacute;s suas experi&ecirc;ncias pessoais, ele come&ccedil;ou a ver com bons olhos o potencial dos video games.</p>
<h2><strong>Atari, a primeira experi&ecirc;ncia</strong></h2>
<p>Depois de ser recusado pela Atari como programador por n&atilde;o possuir conhecimento suficiente, os respons&aacute;veis descobriram que Crawford havia cursado a Universidade da Calif&oacute;rnia em Davis, fazendo os respons&aacute;veis do setor de recursos humanos voltarem atr&aacute;s e correrem atr&aacute;s do preju&iacute;zo e do g&ecirc;nio que haviam perdido.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17194100859425.jpg" />Fonte: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Atari" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a></div>
<div><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Tornou-se um dos profissionais mais importantes no desenvolvimento de jogos para o Atari 2600 e mudava o rumo de todos os projetos comuns, transformando os games em verdadeiros desafios estrat&eacute;gicos. Em 1980, Eastern Front possibilitava o comando de tropas durante a invas&atilde;o alem&atilde; na R&uacute;ssia na Segunda Guerra Mundial e foi o primeiro game a proporcionar um mapa amplo e interativo.</span></div>
<div><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;"></span></div>
<p>Crawford na &eacute;poca era amigo de dois outros jovens geniais: Mark Cerny e Alan Kay, a mente que trouxe o design e arquitetura do recente PlayStation 4 e um dos pioneiros com projetos de tablets e laptops. &ldquo;Se voc&ecirc; n&atilde;o falhar pelo menos 90% das vezes, voc&ecirc; n&atilde;o vai mirar alto o suficiente&rdquo;, dizia Kay ao amigo.</p>
<h2><strong>O recome&ccedil;o da ind&uacute;stria de jogos </strong></h2>
<p>Em 1985 a ind&uacute;stria dos games foi decaindo, come&ccedil;ando pela desenvolvedora Atari, que perdeu grande parte dos seus funcion&aacute;rios. Os mesmos t&iacute;tulos estavam sendo vendidos ao longo dos meses e nenhuma ideia realmente boa estava sendo projetada para impactar e chamar a aten&ccedil;&atilde;o dos f&atilde;s de jogos.</p>
<p>Algumas pessoas da &aacute;rea de games ficaram desempregadas e o mercado transformou essa forma de entretenimento em algo que ningu&eacute;m mais queria; dif&iacute;cil de acreditar, n&eacute;? Durante a &eacute;poca enfraquecida, Crawford procurou desenvolver jogos indies, tornando-se um dos primeiros desenvolvedores desse g&ecirc;nero que mais tarde seria uma das grandes apostas das novas gera&ccedil;&otilde;es.</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kotaku" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17194319342428.jpg" />Fonte: <a href="http://kotaku.com/30-years-later-one-mans-still-trying-to-fix-video-gam-1490377821" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kotaku</a></div>
<p>Alguns meses depois, uma nova classe de consumidores come&ccedil;ava a surgir atrav&eacute;s do consumo de computadores que estavam sendo utilizados para m&uacute;ltiplas tarefas. Foi uma &eacute;poca interessante, pois os jogos entraram como uma ferramenta de entretenimento e distra&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s uma longa jornada de trabalho. O game Balance of Power, lan&ccedil;ado por Crawford, envolvia geopol&iacute;tica e muitas decis&otilde;es que poderiam ser tomadas pelo jogador para evitar guerras, demonstrando que video games poderiam sim ser compostos de &ldquo;algo al&eacute;m de pura habilidade e reflexo&rdquo;.</p>
<p>A esperan&ccedil;a de que essas plataformas pudessem se tornar uma &ldquo;genu&iacute;na forma de arte&rdquo; foi por &aacute;gua abaixo depois que a ind&uacute;stria ficou totalmente focada em investir e aprimorar o potencial gr&aacute;fico dos jogos e nada al&eacute;m disso. Na verdade, o caminho errado come&ccedil;ou inicialmente a ser percorrido pelo game de corrida &ldquo;Wing Commander&rdquo;.</p>
<p>Em 1988, a primeira GDC (Game Developers Conference) organizada por Crawford aconteceu em sua pr&oacute;pria casa, localizada em San Jose, na Calif&oacute;rnia. Depois disso, a reuni&atilde;o come&ccedil;ou a ser frequentada por novos desenvolvedores e tornou-se uma das maiores confer&ecirc;ncias do mundo, reunindo os melhores profissionais da &aacute;rea de tecnologia.&nbsp;</p>
<div class="img-center"><img alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/GDC" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17194143588426.jpg" />Fonte: <a href="http://www.flickr.com/photos/officialgdc/8595349505/in/set-72157633105926598" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/GDC</a></div>
<h2>A despedida do criador</h2>
<p>Em um discurso com tom de fracasso feito em 1992, Crawford fez a sua despedida oficial, afirmando que falhou em tentar convencer a ind&uacute;stria a explorar diversos t&oacute;picos nos jogos. O talento prod&iacute;gio foi removido oficialmente do conselho da GDC em 1994, recebendo uma bolada em dinheiro.</p>
<p>Ap&oacute;s ter deixado os holofotes, ele lan&ccedil;ou alguns trabalhos que fracassaram nas vendas, como Storytron e Teen Talk. &nbsp;As ideias inovadoras devem ter ficado no passado de Crawford, n&atilde;o?</p>
<p>De figura prod&iacute;gio respons&aacute;vel por reerguer uma ind&uacute;stria de entretenimento para um cr&iacute;tico absoluto de jogos que fecha os olhos para n&atilde;o enxergar coisas positivas nos t&iacute;tulos atuais, Crawford acredita que, mesmo depois de todos esses insucessos, os games ainda t&ecirc;m salva&ccedil;&atilde;o.&nbsp; &ldquo;Os criadores de jogos indie est&atilde;o fazendo tudo aquilo que os desenvolvedores da minha &eacute;poca n&atilde;o fizeram h&aacute; algumas d&eacute;cadas. Eles podem salvar os video games trazendo ideias sem restri&ccedil;&otilde;es.&rdquo;</p>
<p>N&atilde;o h&aacute; como negar que alguns t&iacute;tulos do g&ecirc;nero indie est&atilde;o alcan&ccedil;ando patamares mais elevados do que franquias de sucesso que marcaram a hist&oacute;ria. Um exemplo claro de fracasso foi a t&atilde;o aguardada sequ&ecirc;ncia de Duke Nukem para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, que demorou cerca de 12 anos para ser lan&ccedil;ada e foi reprovada pela cr&iacute;tica com notas abaixo de 3. Que vergonha, hein?</p>
<p>Por outro lado, o jogo indie Guacamelee foi considerado por muitos uma das grandes revela&ccedil;&otilde;es de 2013, sendo um dos t&iacute;tulos de plataforma mais aclamados pelos cr&iacute;ticos e p&uacute;blico gamer. Mesmo com estilos diferentes, &eacute; ineg&aacute;vel olhar para Guacamelee &eacute; dizer que &eacute; infinitamente melhor que a obra de uma franquia que marcou gera&ccedil;&otilde;es, como &eacute; a de Duke Nukem.&nbsp;</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/17/17191438415410.jpg" /></div>
<p>No meio de tantos blockbusters lan&ccedil;ados anualmente, Crawford afirmou que &ldquo;de vez em quando surgem ideias interessantes e que todo mundo acaba seguindo. Isso vem exclusivamente dos desenvolvedores de jogos indie, que uma vez ou outra apresentam uma proposta totalmente nova, diferente e interessante.&rdquo;</p>
<p>Enfim, Chris Crawford marcou diversas gera&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&oacute; com o seu pioneirismo e inova&ccedil;&atilde;o para desenvolver novas formas de entretenimento, mas com sua personalidade forte, sendo um dos principais respons&aacute;veis por reerguer uma ind&uacute;stria que apenas em 2013 alcan&ccedil;ou n&uacute;meros de vendas acima de US$ 93 milh&otilde;es.</p>
<p>E para voc&ecirc;, est&atilde;o faltando t&iacute;tulos inovadores no mercado dos games ou todo o conceito de Chris Crawford n&atilde;o faz muito sentido na atualidade? N&atilde;o deixe de opinar nos coment&aacute;rios!</p>

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Conheça Chris Crawford, o homem que reergueu a indústria dos games

Imagem de Quais foram os títulos que marcaram eras nos video games? no site Baixaki Jogos

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Quais foram os títulos que marcaram eras nos video games?

Imagem de 11 jogos de consoles da SEGA que mereciam remake no site Baixaki Jogos

<p>O papel de &ldquo;azar&atilde;o&rdquo; assumido pela SEGA na atual gera&ccedil;&atilde;o talvez oculte de grande parte das novas audi&ecirc;ncias todas as gl&oacute;rias que a companhia colecionou ao longo dos anos &mdash; sobretudo durante os anos 90. Para quem ainda se lembra, a chamada &ldquo;4&ordf; gera&ccedil;&atilde;o de consoles&rdquo; promoveu uma das batalhas mercadol&oacute;gicas mais estimulantes (e prol&iacute;ficas) de que se tem conhecimento.</p>
<p>Conforme SEGA e Nintendo batiam-se entre lan&ccedil;amentos e an&uacute;ncios publicit&aacute;rios estilo &ldquo;tapa de luva&rdquo;, a audi&ecirc;ncia assistia ao nascimento de in&uacute;meros cl&aacute;ssicos &mdash; volta e meia atrapalhados por jogos gen&eacute;ricos e inegavelmente descart&aacute;veis, &eacute; verdade.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/13/13141033150000.jpg" /></div>
<p>Por parte da SEGA, convenhamos, fica at&eacute; dif&iacute;cil exemplificar: Sonic The Hedgehog, Streets of Rage, Golden Axe, Kid Chameleon, ToeJam &amp; Earl, ou ainda, mais recentemente, os fenomenais NiGHTS e Shenmue &mdash; este ainda arrastando uma legi&atilde;o consider&aacute;vel de f&atilde;s.</p>
<h2><strong>Uma luz (em HD) no fim do t&uacute;nel</strong></h2>
<p>Bem, diante de tantos games consagrados que hoje fazem pais e m&atilde;es de fam&iacute;lia suspirar em um saudosismo sem esperan&ccedil;a, fica a pergunta: afinal, por que a SEGA n&atilde;o se mexe, a fim de realmente aproveitar todas aquelas rel&iacute;quias de divers&atilde;o e criatividade?</p>
<p>&ldquo;A nossa pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de remakes vai depender daquilo que os jogadores quiserem&rdquo;, disse recentemente o produtor Yosuke Okunari, em conversa com o site Siliconera, enquanto explicava como a produtora pretende reavivar os cl&aacute;ssicos do passado sem, contudo, ferir aquele toque de originalidade que os formava. &ldquo;Portanto, continuem nos ajudando a escolher o que vem por a&iacute;.&rdquo;</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/13/13141202772001.jpg" /></div>
<p>Bem, o que dizer? Seu pedido &eacute; uma ordem, meu caro Okunari. Que tal, portanto, uma lista com 11 pesos-pesados da SEGA que bem poderiam dar as caras em novas vers&otilde;es revigoradas? Vamos a eles.</p>
<h2><strong>Shenmue (Dreamcast)</strong></h2>
<p>&Eacute; praticamente imposs&iacute;vel come&ccedil;ar qualquer lista de t&iacute;tulos da SEGA sem considerar Shenmue. Quem teve a oportunidade de comprar um Dreamcast &agrave; &eacute;poca do lan&ccedil;amento do console deve se lembrar bem do &eacute;pico belo, rico e incrivelmente intricado que envolvia o her&oacute;i ocasional Ryo Hazuki em uma busca obstinada pelo assassino de seu pai.</p>
<p>Shenmue tornou-se rapidamente um referencial, tanto em termos de gr&aacute;fico quanto de &aacute;udio, de trilha sonora e, naturalmente, de narrativa. Em 2001 os f&atilde;s da s&eacute;rie foram presenteados com o segundo game, o qual deixou para tr&aacute;s apenas um sonoro <em>cliffhanger</em>... E tem sido assim desde ent&atilde;o.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/US-lyfBSK9I" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Sendo um referencial tanto t&eacute;cnico quanto narrativo, parece bastante natural que Shenmue n&atilde;o ganhasse propriamente um remake &mdash; mas sim a t&atilde;o esperada continua&ccedil;&atilde;o. O atual est&aacute;gio de desenvolvimento da ind&uacute;stria de jogos poderia facilmente produzir um game ainda mais belo e funcional &mdash; talvez aparando algumas arestas das mec&acirc;nicas originais e, quem sabe, aprendendo um ou dois truques com s&eacute;ries mais atuais. Que venha Shenmue 3.</p>
<h2><strong>Streets of Rage (Mega Drive)</strong></h2>
<p>Streets of Rage &eacute; um verdadeiro baluarte do estilo &ldquo;soque tudo o que aparecer pela frente at&eacute; chegar no chefe&rdquo;, tamb&eacute;m chamado, de forma um tanto mais elegante, de &ldquo;beat &lsquo;em up&rdquo;. Trata-se aqui de um dos melhores multiplayers da hist&oacute;ria do entretenimento eletr&ocirc;nico &mdash; completado pelo fato de voc&ecirc; poder acertar o seu companheiro de jogatina, o que normalmente fazia a coisa toda degenerar em puro caos... E divers&atilde;o.</p>
<p>A s&eacute;rie ganhou tr&ecirc;s t&iacute;tulos de peso, todos lan&ccedil;ados em intervalos relativamente curtos &mdash; embora, c&aacute; entre n&oacute;s, o primeiro ainda tenha certo charme especial. De l&aacute; para c&aacute;... Nada al&eacute;m de um enorme hiato.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/DU7GUkCbmqs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Tudo indica que o malevolente Mr. X ainda continua por a&iacute;, espalhando o caos com seu ex&eacute;rcito de <em>dominatrices</em> e brutamontes descerebrados. Bem, rever a f&oacute;rmula parece muito arriscado &mdash; outros t&iacute;tulos j&aacute; tentaram trazer a gl&oacute;ria do &ldquo;pseudo 2D&rdquo; para o espa&ccedil;o tridimensional e falharam terrivelmente.</p>
<p>Em vez disso, que tal uma esp&eacute;cie de pacote saudosista completo, incluindo em um &uacute;nico game todos os personagens dos tr&ecirc;s t&iacute;tulos, contando com novas imagens em HD (alta defini&ccedil;&atilde;o), modo cooperativo para at&eacute; quatro jogadores e novos golpes &mdash; talvez alguns deles combinados entre dois ou mais jogadores?</p>
<p>Ah, sim. E tamb&eacute;m n&atilde;o poderia faltar o inesquec&iacute;vel disparo de bazuca da equipe de apoio &mdash; aquele mesmo, o que curiosamente acertava a todos no cen&aacute;rio menos os her&oacute;is.</p>
<h2><strong>Alex Kidd (Master System)</strong></h2>
<p>&Eacute; verdade que Alex Kidd ganhou um sucessor porque, aparentemente, n&atilde;o conseguia bater de frente com o ic&ocirc;nico Mario &mdash; o que fez nascer certo ouri&ccedil;o azul. Entretanto, justi&ccedil;a seja feita: a s&eacute;rie &eacute; lembrada at&eacute; hoje com afei&ccedil;&atilde;o por uma parcela consider&aacute;vel de jogadores.</p>
<p>Al&eacute;m do excelente Alex Kidd in Miracle World &mdash; aquele que quase conseguiu infundir seriedade &agrave;s batalhas de &ldquo;pedra, papel e tesoura&rdquo; &mdash;, o bom her&oacute;i ainda conseguiu trazer ao saudoso Master System t&iacute;tulos visceralmente distintos, mostrando certa capacidade de se reinventar que faria inveja mesmo ao &iacute;cone maior da SEGA. Basta jogar Alex Kidd: High-Tech World para entender do que se trata.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/uSDaLK-su48" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Embora um remake com gr&aacute;ficos atualizados seja uma sa&iacute;da &oacute;bvia, Alex Kidd contava com certo conceito &ldquo;coringa&rdquo; muito semelhante ao de Super Mario Bros. Trata-se daquela capacidade rara de n&atilde;o ser realmente bom em nada &mdash; o que, em teoria, lhe permitiria fazer qualquer coisa.</p>
<p>Dessa forma, aproveitando a reanima&ccedil;&atilde;o relativamente recente de t&iacute;tulos com proposta mais, digamos, l&uacute;dica, o bom mascote bem poderia receber uma nova inje&ccedil;&atilde;o de &acirc;nimo da SEGA &mdash; na forma de remakes e tamb&eacute;m de novos t&iacute;tulos, sempre fazendo men&ccedil;&atilde;o ao legado deixado pelos primeiros jogos &mdash; talvez uma batalha &ldquo;pedra, papel e tesoura&rdquo; com novos efeitos?! N&atilde;o... Melhor n&atilde;o.</p>
<h2><strong>Sonic Adventure (Dreamcast)</strong></h2>
<p>&Eacute; curioso ouvir, at&eacute; hoje, que &ldquo;Sonic bom mesmo &eacute; aquele do Mega Drive!&rdquo;. Tudo bem, v&aacute; l&aacute; que as incurs&otilde;es do her&oacute;i no saudoso Dreamcast apostavam em um estilo visceralmente distinto das plataformas do in&iacute;cio dos anos 1990. Mas n&atilde;o se pode dizer que a SEGA n&atilde;o acertou a m&atilde;o em Sonic Adventure &mdash; provando, h&aacute; mais de dez anos, que com um pouco de capricho &eacute; perfeitamente poss&iacute;vel levar o mascote para ambientes tridimensionais.</p>
<p>Sonic Adventure era um t&iacute;tulo realmente completo, tendo sido o respons&aacute;vel por fazer muita gente apostar no Dreamcast &mdash; mesmo que para praguejar pouco tempo depois, quando a SEGA resolveu que abandonaria o console e seus donos ao relento.</p>
<p>Havia ali fases de velocidade, tipicamente associadas ao her&oacute;i. Entretanto, novos elementos ainda acrescentavam aquele qu&ecirc; de varia&ccedil;&atilde;o &agrave; jogabilidade, algo cada vez mais necess&aacute;rio com os saltos de gera&ccedil;&atilde;o. &Eacute; verdade que os di&aacute;logos iniciados (ou conclu&iacute;dos) com &ldquo;Cool!&rdquo; mostravam que havia um motivo para o her&oacute;i n&atilde;o abrir o bico nos primeiros t&iacute;tulos... Bem, n&atilde;o se pode ter tudo.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/urjVjB97QrY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>A despeito de alguns detalhes que, talvez, pudessem ser considerados anacr&ocirc;nicos hoje, Sonic Adventure &mdash; c&aacute; entre n&oacute;s, sobretudo o primeiro &mdash; tem uma estrutura que dificilmente passaria vergonha diante dos jogos atuais. Dessa forma, embora um novo game com a mesma &ldquo;pegada&rdquo; fizesse sentido, um remake que merecesse o t&iacute;tulo tamb&eacute;m poderia fazer muito barulho.</p>
<h2><strong>Jet Grind Radio (Dreamcast)</strong></h2>
<p>Preciso confessar que, &agrave; &eacute;poca, busquei em Jet Grind Radio um &ldquo;Tony Hawk com patins in-line&rdquo;. Ledo engano, naturalmente. Mas n&atilde;o demorou para que a curiosa mistura de gr&aacute;ficos estilizados, graffiti, manobras e ritmos contagiante acabasse me conquistando definitivamente.</p>
<p>Trata-se de um belo jogo, com &oacute;timos personagens e um clima que simplesmente n&atilde;o encontrou paralelo direto depois que Jet Set Radio Future agraciou o primeiro Xbox.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/QoSqZu2P8Us" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Naturalmente, a m&uacute;sica era um ponto central aqui &mdash; era como se todo o jogo, incluindo os elementos de cen&aacute;rio, sacolejassem seguindo um mesmo ritmo. Dessa forma, releituras e vers&otilde;es remasterizadas da bela trilha original de Jet Grind Radio seriam um bom ponto para come&ccedil;ar.</p>
<p>Ademais, a s&eacute;rie tamb&eacute;m poderia aprender alguns truques novos &mdash; por exemplo, ganhando mec&acirc;nicas de manobras mais variadas e, vez ou outra, tamb&eacute;m mais complexas. Em resumo, uma dose de Tony Hawk talvez n&atilde;o fizesse mal &mdash; al&eacute;m de novos modos multiplayer, que combinam perfeitamente com a f&oacute;rmula.</p>
<h2><strong>Comix Zone (Mega Drive)</strong></h2>
<p>Um observador distra&iacute;do talvez n&atilde;o visse em Comix Zone muito mais al&eacute;m de um beat &lsquo;em up divertido. Entretanto, ao olhar mais de perto, ele provavelmente veria que o her&oacute;i do game &eacute; um cartunista que, por uma cosmologia absurda qualquer, acabou dentro das p&aacute;ginas da sua pr&oacute;pria revista em quadrinhos.</p>
<p>Trata-se de um belo t&iacute;tulo em cores vibrantes e a&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua, conforme o seu her&oacute;i muito improv&aacute;vel atravessa v&aacute;rias fases a fim de chutar os fundilhos de uma mir&iacute;ade de vil&otilde;es &mdash; sempre com transi&ccedil;&otilde;es incrivelmente divertidas.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/v7Ie5pwpa58" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Eis aqui um jogo que bem poderia se beneficiar de um remake, embora com alguns esteroides. Em primeiro lugar, por que n&atilde;o um modo multiplayer para dois jogadores? A f&oacute;rmula certamente consegue abarcar um <em>sidekick</em>.</p>
<p>Gr&aacute;ficos HD n&atilde;o fariam mal tamb&eacute;m, desde que n&atilde;o afetassem o estilo cartunesco, um dos pontos altos dos visuais de Comix Zone. Por fim, sendo uma hist&oacute;ria razoavelmente &ldquo;gen&eacute;rica&rdquo;... Um novo enredo, devidamente readequado e atualizado, tamb&eacute;m poderia funcionar bem.</p>
<h2><strong>Toe Jam &amp; Earl (Mega Drive)</strong></h2>
<p>Rappers alien&iacute;genas acabaram despencando com sua nave na Terra. Parece roteiro de filme B, mas &eacute;, na verdade, um dos melhores t&iacute;tulos lan&ccedil;ados na turbulenta 4&ordf; gera&ccedil;&atilde;o de consoles. Com um misto de a&ccedil;&atilde;o, s&aacute;tira e elementos sa&iacute;dos de algum sonho bizarro, ToeJam &amp; Earl se mant&ecirc;m at&eacute; hoje como uma das propostas mais singulares do in&iacute;cio dos anos 90.</p>
<p>Al&eacute;m de gr&aacute;ficos cheios de estilo, o t&iacute;tulo da Johnson Voorsanger Productions foi aclamado tamb&eacute;m pela cr&iacute;tica &agrave; &eacute;poca, com revistas como a GamePro disparando elogios como &ldquo;incr&iacute;vel&rdquo; &mdash; referindo-se tanto aos gr&aacute;ficos quanto ao som e, naturalmente, &agrave; narrativa.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/vloYvK2sK1g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Talvez isso soe como uma heresia terr&iacute;vel, mas ToeJam &amp; Earl poderia, parece, se sair muito bem em modernos ambientes tridimensionais, desde que o tra&ccedil;o original de Greg Johnson fosse devidamente respeitado, naturalmente. Tanto a estrutura do game &mdash; com seus desafios e deslocamentos insanos &mdash; quanto seu humor caracter&iacute;stico tamb&eacute;m poderiam se beneficiar de um tratamento. Se n&atilde;o for poss&iacute;vel... que pelo menos venha um bom remake!</p>
<h2><strong>NiGHTS into Dreams... (Saturn)</strong></h2>
<p>Em seu ciclo de vida relativamente curto, o SEGA Saturn certamente legou alguns bons t&iacute;tulos, entre os quais precisa estar o &oacute;timo NiGHT. A despeito de certa &ldquo;vers&atilde;o&rdquo; para o Wii, parece que a incurs&atilde;o das duas crian&ccedil;as ao maravilhoso e ca&oacute;tico mundo dos sonhos bem poderia se beneficiar de uma revisita cuidadosa.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/B8jDCTr2IXM" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>NiGHTS into Dreams &eacute; um jogo cuja &oacute;tima estrutura poderia soar atual ainda hoje. Dessa forma, talvez o mais recomend&aacute;vel pudesse facilmente ser apenas uma revis&atilde;o e atualiza&ccedil;&atilde;o cuidadosa &mdash; mostrando &agrave;s novas gera&ccedil;&otilde;es o que os melhores anos do Sonic Team conseguiram legar &agrave; SEGA. Al&eacute;m disso, aqui e ali o t&iacute;tulo poderia se beneficiar tamb&eacute;m de controles sens&iacute;veis a movimentos.</p>
<h2><strong>Kid Chameleon (Mega Drive)</strong></h2>
<p>Este belo game de 1992 normalmente aparece entre as primeiras respostas quando se pergunta &ldquo;Quais jogos de Mega Drive voc&ecirc; gostaria de ver hoje?&rdquo;. E n&atilde;o &eacute; por acaso.</p>
<p>Al&eacute;m de um personagem central absolutamente carism&aacute;tico, todas as 103 fases do game (sim, &eacute; isso mesmo) conseguem evitar espertamente a repeti&ccedil;&atilde;o com as habilidades conferidas a Kid Chameleon por conta das v&aacute;rias m&aacute;scaras encontradas &mdash; que o transformam tanto em um samurai quanto em um her&oacute;i futurista.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/InDe8xzmUFE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Eis aqui um t&iacute;tulo que praticamente grita por uma sequ&ecirc;ncia. Embora as transforma&ccedil;&otilde;es em v&aacute;rios clich&ecirc;s hist&oacute;ricos pudessem soar um tanto inocentes hoje, parece seguro apostar que o encontro da jogabilidade variada do Mega Drive com as estruturas de fase mais modernas poderiam facilmente produzir um daqueles jogos em que a divers&atilde;o praticamente transforma a hist&oacute;ria em um adere&ccedil;o bem-vindo.</p>
<h2><strong>Crazy Taxi (Dreamcast)</strong></h2>
<p>Crazy Taxi era completamente descerebrado. Quem jogou o original do Dreamcast deve se lembrar: n&atilde;o havia uma &ldquo;hist&oacute;ria&rdquo; &mdash; apenas alguns motoristas rasgando as ruas de uma grande cidade em um taxi convers&iacute;vel, atropelando a tudo e a todos unicamente para entregar seus passageiros dentro do tempo estimado. Caso voc&ecirc; n&atilde;o conseguisse, ele simplesmente saltaria do ve&iacute;culo em movimento.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/W-pR849RSeY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Crazy Taxi era igualmente simples e viciante, al&eacute;m de contar com uma excelente trilha sonora licenciada (entre os mais not&aacute;veis, Bad Religion e Offspring). Dessa forma, qualquer abordagem recente da SEGA deveria saber bem para onde apontar.</p>
<p>Naturalmente, novas m&uacute;sicas seriam um bom come&ccedil;o, assim como a atualiza&ccedil;&atilde;o dos visuais e, quem sabe, o acr&eacute;scimo de novos motoristas/pilotos ensandecidos. Cen&aacute;rios destrut&iacute;veis tamb&eacute;m n&atilde;o fariam mal, &eacute; claro.</p>
<h2><strong>Golden Axe (Mega Drive)</strong></h2>
<p>Sim, &eacute; verdade que Golden Axe ganhou uma vers&atilde;o para a 7&ordf; gera&ccedil;&atilde;o. Entretanto, c&aacute; entre n&oacute;s, Beast Rider &eacute; o tipo de coisa que seria melhor esquecer. A magia principal de Golden Axe se concentrava, antes, em ser uma esp&eacute;cie de &ldquo;Streets of Rage medieval&rdquo; &mdash; de forma que uma nova aventura de Tarik e Cia. deveria necessariamente se manter ligada &agrave; f&oacute;rmula.</p>
<p>Basicamente: simplicidade, um clima &eacute;pico contagiante e pancadaria compartilhada localmente com um bom amigo. Isso &eacute; Golden Axe.</p>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/c_kO1qOPPu8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<h3><strong>Que tal se...</strong></h3>
<p>Considerando-se que Beast Rider j&aacute; fez uma (p&eacute;ssima) introdu&ccedil;&atilde;o &agrave;s gera&ccedil;&otilde;es atuais e ao ambiente tridimensional, talvez seja mesmo o momento de a SEGA retomar as r&eacute;deas da s&eacute;rie, a fim de mostrar o que um bom Golden Axe pode mesmo fazer. Novas magias e cen&aacute;rios reelaborados seriam absolutamente necess&aacute;rios, assim como o retorno dos personagens consagrados da era 16 bits.</p>

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11 jogos de consoles da SEGA que mereciam remake

Imagem de 10 games que jamais viram a luz do dia no site Baixaki Jogos

<p>Como qualquer outro nicho industrial, o entretenimento eletr&ocirc;nico comp&otilde;e um cen&aacute;rio din&acirc;mico, competitivo... E, &agrave;s vezes, at&eacute; bastante cruel. Tanto novas propostas quanto &iacute;cones consagrados podem facilmente dar com o nariz na parede &mdash; basta que tenham falhado em mostrar algo novo, em manter o interesse do p&uacute;blico ou simplesmente em convencer a publicadora a abrir o cofre para mais recursos.</p>
<p>Alguns deles, ainda, acabam abandonados pela estrada. Tal e qual carros abandonados sem gasolina em um universo apocal&iacute;ptico (?!), esses projetos normalmente ganham sinal verde para o desenvolvimento, levam um aporte consider&aacute;vel para campanhas de marketing e, pelos mais variados motivos, acabam inconclusos &mdash; o que, c&aacute; entre n&oacute;s, quase sempre &eacute; feito &agrave; surdina, como sujeira varrida para baixo do tapete.</p>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/06/06140323178163.jpg" /></div>
<p>E ent&atilde;o, lembrou de algum t&iacute;tulo dentro dessa proposta? Bem, n&oacute;s sim. H&aacute; cl&aacute;ssicos, de fato. Sonic X-treme, por exemplo, deveria ter marcado a chegada do ouri&ccedil;o aos ambientes tridimensionais &mdash; n&atilde;o tivesse perdido o timing e deixado designers doentes, vale dizer. Ultima X: Odyssey &eacute; outro caso not&oacute;rio, abandonado ap&oacute;s algumas belas imagens por conta de &ldquo;g&ecirc;meo escolhido&rdquo;, Ultima Online.</p>
<p>Mas h&aacute; tamb&eacute;m algumas bizarras. Por exemplo, pouca gente deve saber que faltou muito pouco para que o DS ganhasse sua vers&atilde;o de Halo &mdash; o que, para alguns, provavelmente representaria um sacril&eacute;gio semelhante &agrave; chegada de Sonic a um console da Nintendo. Isso para n&atilde;o falar em certa sequ&ecirc;ncia obscura para o colosso Super Mario World, a qual quase chegou ao Philips CD-I (&ldquo;Ao o qu&ecirc;?!&rdquo;).</p>
<p>Enfim, sem mais, confira abaixo alguns esqueletos que se pode encontrar no arm&aacute;rio da ind&uacute;stria de jogos &mdash; normalmente escondidos atr&aacute;s dos anos e por baixo de v&aacute;rias camadas de coment&aacute;rios reticentes.</p>
<h2><strong>Metroid Dread (DS)</strong></h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/06/06140417388165.jpg" /></div>
<p>Metroid Dread ocasionou uma daquelas novelas de &ldquo;vai n&atilde;o vai&rdquo;, t&atilde;o t&iacute;picas da ind&uacute;stria de games. O jogo foi originalmente revelado pela GameInformer em 2005, tendo como proposta um side-scroller 2D para o Nintendo DS &mdash; com uma trama diretamente ligada &agrave; de Metroid Fusion.</p>
<p>O jogo chegou a ser listado para um lan&ccedil;amento &ldquo;oficial&rdquo; em outubro de 2006, sendo posteriormente remanejado para &ldquo;algum momento de 2006&rdquo;. Entre rumores de cancelamento e especula&ccedil;&otilde;es sobre poss&iacute;veis datas futuras, havia de s&oacute;lida apenas a espera pela edi&ccedil;&atilde;o da feira E3 (Electronic Entertainment Expo) daquele ano. Bem, o jogo n&atilde;o aparece, nada foi dito, e tem sido assim desde ent&atilde;o.</p>
<h2><strong>Dead Phoenix (Game Cube)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/geuIcRno-0A" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Embora se pare&ccedil;a muito (muito mesmo) com um irm&atilde;o mais velho de Kid Icarus, Dead Phoenix foi um dos jogos deixados pela Capcom pela estrada. A proposta: voc&ecirc; poderia &ldquo;voar como um p&aacute;ssaro&rdquo; sobre um cen&aacute;rio incrivelmente amplo &mdash; devendo apenas se preocupar em despachar hordas de monstros, cuja apar&ecirc;ncia lembrava muito a de dinossauros.</p>
<p>Esperava-se que Dead Phoenix mostrasse novos detalhes na E3 de 2003, o que n&atilde;o aconteceu. De fato, quando o palco foi ocupado por v&aacute;rios jogos menores e nenhuma palavra foi dita sobre o t&iacute;tulo, ficou claro que ele j&aacute; recheava uma das gavetas da desenvolvedora.</p>
<h2><strong>Halo DS (DS)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/91qQ7R30nAw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>&Eacute; quase inacredit&aacute;vel, mas, sim, faltou muito pouco para que o Nintendo DS ganhasse sua vers&atilde;o de Halo. Na verdade, todos os ponteiros chegaram a ser acertados entre Microsoft e Nintendo, e uma demonstra&ccedil;&atilde;o bastante razo&aacute;vel foi levada a p&uacute;blico. N&atilde;o obstante, problemas de licen&ccedil;a acabaram enterrando a proposta, ao que parece, definitivamente.</p>
<p>Vale lembrar que algo muito semelhante havia ocorrido alguns anos antes, em uma tentativa de levar a s&eacute;rie para o Game Boy Advance &mdash; embora este, at&eacute; onde se sabe, nem mesmo tenha ganhado uma demonstra&ccedil;&atilde;o.</p>
<h2><strong>Project H.A.M.E.R. (Wii)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/MJPhDqetz1k" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Project H.A.M.E.R. deveria ter sido um beat &lsquo;em up exclusivo para o Wii. O game foi apresentado durante a E3 de 2006, com exibi&ccedil;&atilde;o de uma demo. Entretanto, ap&oacute;s o an&uacute;ncio, um sil&ecirc;ncio f&uacute;nebre tomou a desenvolvedora e, l&aacute; por meados de 2007, todos j&aacute; haviam entendido: o projeto havia sido engavetado &mdash; mesmo com a promessa de que Project H.A.M.E.R. &ldquo;pode voltar futuramente&rdquo;.</p>
<h2><strong>Socks the Cat: Rocks the Hill (Super Nes e Mega Drive)</strong></h2>
<div class="img-center"><img alt="" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2014/01/06/06140602127166.jpg" /></div>
<p>Na verdade, Socks the Cat: Rocks foi um jogo apenas &ldquo;meio&rdquo; cancelado. Ocorre que o game para Super Nes e Mega Drive/Genesis acabou sendo bloqueado pela Nintendo nos EUA, sendo lan&ccedil;ado apenas na Europa.</p>
<p>O motivo salta &agrave; vista: embora de apar&ecirc;ncia ing&ecirc;nua, Socks representada o gato do presidente Bill Clinton e sua fam&iacute;lia, cuja a&ccedil;&atilde;o em plataforma servia como uma esp&eacute;cie de &ldquo;alegoria&rdquo; para os confrontos entre liberais e republicanos, tendo como pano de fundo as guerras no Oriente M&eacute;dio. Isso foi demais para a censura da Big N &agrave; &eacute;poca &mdash; que fazia quest&atilde;o de se manter o mais distante poss&iacute;vel dos embates pol&iacute;ticos.</p>
<h2><strong>Super Mario's Wacky Worlds</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/7REt3FWKMoY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Super Mario&rsquo;s Wacky Worlds deveria ter sido a sequ&ecirc;ncia bastante natural do excelente Super Mario World. Mas eis a parte mais curiosa: o jogo foi originalmente planejado para o hoje obscuro Philips CD-I.</p>
<p>Embora o desenvolvimento tenha chegado aos seus 30%, parece que a derrocada do console da Philips acabou fazendo a Nintendo torcer o nariz e vetar o projeto.</p>
<h2><strong>Ultima X: Odyssey (PC)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/Q6B63lCNL2E" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Ultima X: Odyssey chegou a ganhar v&aacute;rias imagens antes de &ldquo;dar com os burros n&rsquo;&aacute;gua&rdquo;. O game deveria ser mais um dos integrantes da prol&iacute;fica fam&iacute;lia de Ultima. N&atilde;o obstante, uma carta aberta aos f&atilde;s acabou por frustrar as expectativas: a Origin Systems precisava direcionar tempo e pessoal para Ultima Online... E, ent&atilde;o, Odyssey foi engavetado.</p>
<h2><strong>Smoke &amp; Mirrors starring Penn &amp; Teller (SEGA CD)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/gGiD1l-tGck" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Somoke &amp; Mirrors starring Pen &amp; Teller foi planejado como um conjunto de minigames de qualidade duvidosa (embora bem humorados) ancorados na famosa dupla de comediantes e ilusionistas. H&aacute; quem reclame at&eacute; hoje por n&atilde;o ter tido a oportunidade de viajar por oito ou mais horas seguidas em um &ldquo;excitante&rdquo; simulador de &ocirc;nibus &mdash; mas devem ser bem poucos, seguramente.</p>
<h2><strong>Dirty Harry (Xbox 360 e PS3)</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/MtAvsrA0Tvk" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Eis um projeto que bem poderia ser retomado, hein? Baseado no cl&aacute;ssico de 1971 estrelado pelo ic&ocirc;nico Clint Eastwood, Dirty Harry deveria levar a persegui&ccedil;&atilde;o ensandecida ao serial killer Harry Callahan para dentro do Xbox 360 e do PlayStation 3. Basicamente: um GTA com Clint EastWood &mdash; dificilmente poderia ser melhor.</p>
<h2><strong>Sonic X-treme</strong></h2>
<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/V0o8axzRGqg" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></div>
<p>Sonic X-treme foi a resposta apressada e temerosa da SEGA diante do lan&ccedil;amento de Super Mario 64. Afinal, se o encanador bigodudo chegaria aos cen&aacute;rios tridimensionais, Sonic The Hedgehog n&atilde;o poderia ficar para tr&aacute;s. Entretanto, apesar da correria para tentar pegar carona nas vendas de fim de ano em 1996, o game, ao que parece, acabou n&atilde;o agradando. Conta-se, inclusive, que o desenvolvimento acelerado acabou deixando diversos designers doentes.</p>

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10 games que jamais viram a luz do dia

Imagem de Retrospectiva 2013: o melhor dos games no ano da nova geração [vídeo] no site Baixaki Jogos

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Retrospectiva 2013: o melhor dos games no ano da nova geração [vídeo]

Imagem de Erro 404: A Festa da NZN [ilustração] no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><img alt="iStock" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/20/20123118079084.jpg" />Karaok&ecirc; da empresa. Fonte: iStock</div>
<p>Todas as escolas fazem festas de final de ano para seus estudantes. As universidades tamb&eacute;m fazem o mesmo para celebrar o fim de mais um ciclo solar &mdash; principalmente as de astronomia, astrologia e outros cursos que envolvem os astros. E sabe quem faz isso tamb&eacute;m? As empresas! Muitas delas aproveitam o final do ano para celebrar os ganhos, chorar as perdas e projetar o futuro.</p>
<p>Aqui no Tecmundo n&atilde;o poderia ser diferente. N&oacute;s tamb&eacute;m fazemos a nossa pr&oacute;pria festa de final do ano, dotada de muitos elementos de alta tecnologia para que todos os <span style="text-decoration: line-through;">nerds da empresa</span> funcion&aacute;rios da empresa possam se divertir um pouco mais. E o que ser&aacute; que faz a festa do Tecmundo ser t&atilde;o divertida para todos? ROB&Ocirc;S MECHAWARRIORS E CHEIOS DE M&Iacute;SSEIS HAHAHAHA</p>
<p>Mentira! Isso seria muito caro e barulhento, al&eacute;m de que ainda haveria um grande risco, n&atilde;o &eacute; mesmo? Vai que pega no olho! O que temos por aqui s&atilde;o coisas muito mais reais e igualmente divertidas. E se voc&ecirc; est&aacute; lendo esse texto na sexta-feira, h&aacute; grandes chances de que tudo isso esteja acontecendo neste exato momento. &Eacute; s&eacute;rio! A festa est&aacute; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=0kzfXtnVjjg" target="_blank">acontecendo de verdade!</a></p>
<h2>As bebidas mais loucas do planeta</h2>
<p>O que bebem os redatores do Tecmundo? O mesmo que voc&ecirc;s, caros leitores &mdash; a menos que algum de voc&ecirc;s goste de tomar gasolina e outros materiais explosivos ou t&oacute;xicos, a&iacute; n&oacute;s n&atilde;o poder&iacute;amos dizer que somos amigos de drinks! H&aacute; v&aacute;rios tipos de pessoas aqui na reda&ccedil;&atilde;o... Os que gostam de vinho, os que gostam de cerveja, os que gostam de Coca-Cola e os que preferem Gengibirra <span style="text-decoration: line-through;">PARAN&Aacute; ALERT</span>.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/20/20123202618085.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>Mas na festa de fim de ano as coisas s&atilde;o um pouco diferentes. N&oacute;s tamb&eacute;m aproveitamos a data para tomar alguns drinks malucos que compramos pela internet em junho &mdash; as compras pela internet possuem sistemas de entrega um pouco lentos no Brasil, voc&ecirc;s j&aacute; sabem disso! E entre elas est&atilde;o algumas po&ccedil;&otilde;es m&aacute;gicas que podem fazer qualquer pessoa ganhar superpoderes.</p>
<p>T&aacute;! Na verdade isso tamb&eacute;m &eacute; mentira, mas elas s&atilde;o gostosas. Entre os favoritos do pessoal est&atilde;o o &ldquo;Elixir de Mana&rdquo;,que &eacute; feito com licor azul e &aacute;gua t&ocirc;nica, e a &ldquo;Po&ccedil;&atilde;o de Energia&rdquo;, feita com energ&eacute;tico, cerveja, whisky, tuba&iacute;na e um pouco de canela. Tamb&eacute;m h&aacute; v&aacute;rios outros drinks inspirados em games e aplicativos, como o Orkut &mdash; que &eacute; gostoso, mas vem em microgoles para deixar saudades.</p>
<h2>DJ rob&oacute;tico</h2>
<p>Qual &eacute; o estilo de m&uacute;sica que voc&ecirc; mais gosta de ouvir? Aqui no Tecmundo os funcion&aacute;rios curtem os mais variados g&ecirc;neros e isso dificulta um pouco a sele&ccedil;&atilde;o musical para a festa. &Eacute; verdade, apesar de a maioria gostar de rock e suas variantes, h&aacute; aqueles que gostam mesmo &eacute; de sertanejo, funk, ax&eacute;, carimb&oacute;, psy-trance-dance-pop-eletro-house-drum&rsquo;n&rsquo;bass-techno-brega-p&oacute;s-punk e at&eacute; mesmo salsa.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/20/20123223506086.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>Por isso, em vez de contratarmos um DJ humano, contratamos um DJ rob&oacute;tico! Neste ano, o contratado ser&aacute; um rob&ocirc; capaz de identificar a rea&ccedil;&atilde;o de todos os presentes na pista de dan&ccedil;a, fazendo c&aacute;lculos complexos para chegar a conclus&otilde;es que consigam satisfazer a todos. Com gr&aacute;ficos de resposta aos est&iacute;mulos auditivos, ele consegue fazer mixagens para todos os gostos.</p>
<p>Ou seja, bastam alguns segundos para que o DJ consiga mudar as batidas, instrumentos e velocidades das m&uacute;sicas, levando todos &agrave; pista para que a dan&ccedil;a nunca pare. Ao menor sinal de depress&atilde;o na balada, o DJ volta com as mixagens mais explosivas. E quem ficar parado vai tomar um &ldquo;t&aacute; ligado&rdquo;!</p>
<h2>Gar&ccedil;ons mais avan&ccedil;ados que o Jarvis</h2>
<p>Voc&ecirc; se lembra do Jarvis? Estamos falando do assistente pessoal de Tony Stark, que nos cinemas foi transformado em um computador capaz de entender a todas as exig&ecirc;ncias do her&oacute;i <span style="text-decoration: line-through;">LATINHA</span> met&aacute;lico mais famoso da nova era. E n&oacute;s importamos a tecnologia dele para aplicar aos gar&ccedil;ons eletroeletr&ocirc;nicos mais impressionantes de todos os tempos. Os resultados s&atilde;o incr&iacute;veis.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/20/20123243568087.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>N&atilde;o importa quem seja... Basta a pessoa chegar no balc&atilde;o do bar, colocar o dedo polegar no local indicado pelo sistema e aguardar os dois segundos de leitura da digital de cada um. Rapidamente, os gar&ccedil;ons digitais conseguem utilizar os algoritmos mais avan&ccedil;ados que a Google j&aacute; produziu e fazer cruzamento de informa&ccedil;&otilde;es para saber exatamente qual &eacute; o drink ou a comida que voc&ecirc; deseja naquela hora.</p>
<p>Vamos a uma explica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica, enviada pelo criador do projeto: <em>&ldquo;Identificando o usu&aacute;rio, fazemos triangula&ccedil;&otilde;es dos gostos dele nas redes sociais, somamos ao que ele comeu nas &uacute;ltimas horas e preparamos algo que se encaixe perfeitamente nas papilas gustativas naquele instante. Dessa forma, qualquer pessoa consegue ter o melhor drink que puder imaginar&rdquo;</em>.</p>
<p>N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que nesse exato momento estamos vendo uma fila de conga passando aqui por perto da sala dos servidores.</p>
<h2>Campeonato de dan&ccedil;a</h2>
<p>Um baile n&atilde;o &eacute; um baile sem a Rainha do Baile! Por essa raz&atilde;o, nossa festa n&atilde;o seria uma festa se n&atilde;o houvesse uma verdadeira competi&ccedil;&atilde;o de dan&ccedil;a para definir o Rei ou a Rainha da Festa. Pensamos em convocar dan&ccedil;arinos profissionais para os julgamentos e tamb&eacute;m em membros da Comiss&atilde;o Art&iacute;stica da Bielorr&uacute;ssia, mas como isso seria dif&iacute;cil de conciliar com a agenda da festan&ccedil;a, optamos por algo mais divertido.</p>
<div class="img-center"><img alt="Baixaki/Tecmundo" class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/20/20123344361088.jpg" />Fonte: Baixaki/Tecmundo</div>
<p>E esse &eacute; algo &eacute; JUST DANCE. Sim! Instalamos um Kinect na empresa para que todos possam desafiar o verdadeiro campe&atilde;o das &uacute;ltimas 17 edi&ccedil;&otilde;es &mdash; <a href="http://www.youtube.com/watch?v=MHIYcLPFZk0" target="_blank">voc&ecirc; deve saber de quem estamos falando</a>. Ser&aacute; que neste ano algu&eacute;m conseguir&aacute; derrotar os atuais dan&ccedil;arinos mais empolgados e talentosos? Ser&aacute;? Ser&aacute;? SER&Aacute;&Aacute;&Aacute;&Aacute;&Aacute;?</p>
<p>A resposta n&oacute;s s&oacute; saberemos quando o Xbox terminar de calcular os pontos que os nossos queridos redatores fizeram. O problema &eacute; que como os caras do TecMundo Games s&atilde;o muito bons, o sistema demora um pouco mais do que o normal para fazer os c&aacute;lculos e &eacute; bem poss&iacute;vel que isso s&oacute; seja conclu&iacute;do no ano que vem. N&atilde;o saberemos quem &eacute; o Rei do Baile! Estamos todos tristes! <span style="color: yellow;">Mentira! &Eacute; sempre o C&aacute;ssio que ganha, mas os outros ficariam tristes se cont&aacute;ssemos!</span></p>
<div class="img-center">.....</div>
<p>Aten&ccedil;&atilde;o: este artigo faz parte do quadro "Erro 404", publicado semanalmente no Baixaki e Tecmundo com o objetivo de trazer um texto divertido aos leitores do site. Algumas das informa&ccedil;&otilde;es publicadas aqui s&atilde;o fict&iacute;cias, ou seja, n&atilde;o correspondem &agrave; realidade.</p>
<p>Ilustra&ccedil;&otilde;es por: Aline Sentone</p>
<p>Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/erro-404/48418-erro-404-a-festa-do-tecmundo-ilustracao-.htm?asfacasm" target="_blank">Tecmundo</a></p>

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Erro 404: A Festa da NZN [ilustração]

Imagem de Bem-vindos ao Especial de Melhores do Ano 2013 no Baixaki Jogos! no site Baixaki Jogos

<div class="img-center"><a href="https://www.voxel.com.br/eventos/melhores-do-ano-2013" target="_blank"><img class="imagebox" src="https://tm.ibxk.com.br/2013/12/09/09183159846326.jpg" alt="" /></a></div>
<p>Galera, n&atilde;o &eacute; segredo que o BJ todo ano realiza um grande Especial de Melhores do Ano para celebrar os melhores e piores jogos do per&iacute;odo. E 2013 foi um ano simplesmente espetacular tanto em t&iacute;tulos quanto em consoles, pois fomos aben&ccedil;oados com a chegada da nova gera&ccedil;&atilde;o de video games.</p>
<p>Com isso, acabamos de lan&ccedil;ar nosso site especial com os&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/eventos/melhores-do-ano-2013" target="_blank">Melhores do Ano de 2013</a>&nbsp;e pouco a pouco estamos apresentando todas as categorias (uma em cada not&iacute;cia). Nesta edi&ccedil;&atilde;o, decidimos simplificar as categorias e adicionar premia&ccedil;&otilde;es exclusivas em homenagem ao fim da s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o. Portanto, a disputa est&aacute; mais acirrada do que nunca em quase todas as enquetes.</p>
<p>A seguir, eis a lista completa de premia&ccedil;&otilde;es do nosso <a href="https://www.voxel.com.br/eventos/melhores-do-ano-2013" target="_blank">Especial</a>:</p>
<h2>Categorias diversas</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-desenvolvedora_332461.htm" target="_blank">Melhor Desenvolvedora</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-dublagem-original_332462.htm" target="_blank">Melhor Dublagem Original</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-indie_332470.htm" target="_blank">Melhor Indie</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-multiplayer_332471.htm" target="_blank">Melhor Multiplayer</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-personagem_332472.htm" target="_blank">Melhor Personagem</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-continuacao-franquia_332436.htm" target="_blank">Melhor Continua&ccedil;&atilde;o de Franquia</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-trilha-sonora_332437.htm" target="_blank">Melhor Trilha Sonora</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-visual_332440.htm" target="_blank">Melhor Visual</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-surpresa-2013_332444.htm" target="_blank">Surpresa de 2013</a></li>
</ul>
<h2>Por g&ecirc;nero</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-do-ano-2013-acao-e-aventura_332482.htm" target="_blank">A&ccedil;&atilde;o e Aventura</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-luta_332483.htm" target="_blank"><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Luta</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-plataforma_332484.htm" target="_blank"><span style="line-height: 1.75; font-size: 0.95em;">Plataforma</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-rpg_332485.htm" target="_blank"><span style="line-height: 1.75; font-size: 0.95em;">RPG</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-corrida_332518.htm" target="_blank"><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Corrida</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-esporte_332519.htm" target="_blank"><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Esporte</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-estrategia_332520.htm" target="_blank"><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">Estrat&eacute;gia</span></a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-fps_332521.htm" target="_blank"><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.75;">FPS</span></a></li>
</ul>
<h2>Por plataforma</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-3ds_332541.htm" target="_blank">3DS</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-multiplataforma_332536.htm" target="_blank">Multiplataforma</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-pc_332535.htm" target="_blank">PC</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-playstation-3_332543.htm" target="_blank">PlayStation 3</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-playstation-vita_332545.htm" target="_blank">PlayStation Vita</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-nintendo-wii-u_332548.htm" target="_blank">Wii U</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-xbox-360_332550.htm" target="_blank">Xbox 360</a></li>
</ul>
<h2>Piores de 2013</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-pior-jogo-mundo-jogou_332538.htm" target="_blank">Pior Jogo que Todo Mundo Jogou</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-pior-continuacao-franquia_332542.htm" target="_blank">Pior Continua&ccedil;&atilde;o de Franquia</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-pior-jogo-2013_332544.htm" target="_blank">Pior Jogo de 2013</a></li>
</ul>
<h2>Categorias especiais</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-2013_332561.htm" target="_blank">Melhor Jogo de 2013</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-next-gen_332553.htm" target="_blank">Melhor Jogo Next-Gen de 2013</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-jogo-esperado-2014_332556.htm" target="_blank">Jogo Mais Esperado Para 2014</a></li>
</ul>
<h2>S&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o - vota&ccedil;&atilde;o apenas entre os leitores do BJ</h2>
<ul>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-jogo-geracao_332560.htm" target="_blank">Melhor Jogo da Gera&ccedil;&atilde;o</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-fabricante-consoles-geracao_332558.htm" target="_blank">Melhor Fabricante de Consoles da Gera&ccedil;&atilde;o</a></li>
<li><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/melhores-ano-2013-melhor-desenvolvedora-geracao_332559.htm" target="_blank">Melhor Desenvolvedora da Gera&ccedil;&atilde;o</a></li>
</ul>
<p>Portanto, fiquem de olho no nosso&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/eventos/melhores-do-ano-2013" target="_blank">hotsite</a>&nbsp;e n&atilde;o percam tempo: votem e divirtam-se!&nbsp;</p>
<p>Importante: <strong>voc&ecirc;s t&ecirc;m at&eacute; o dia 20 de dezembro para votar</strong>, ok?&nbsp;Al&eacute;m das vota&ccedil;&otilde;es entre os leitores, os resultados oficiais do BJ tamb&eacute;m ser&atilde;o revelados nos pr&oacute;ximos dias. Lembrando que nossa equipe de jurados n&atilde;o definir&aacute; vencedores para as tr&ecirc;s &uacute;ltimas categorias listadas acima ("s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o"). Essas premia&ccedil;&otilde;es foram criadas apenas para vota&ccedil;&atilde;o entre nossos leitores.</p>
<p>Al&eacute;m disso, n&atilde;o se esque&ccedil;am de participar do&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/noticias/promocao-natal-2013-baixaki-jogos_332378.htm" target="_blank">sorteio "Deu a louca no BJ"</a>. S&atilde;o pacotes de jogos imperd&iacute;veis para quem tem um PC ou plataformas PlayStation, Xbox ou Nintendo.</p>
<p>Desde j&aacute;, um &oacute;timo fim de ano a todos!</p>

thumb-image-2024-04-30T02:57:34.625Z

Bem-vindos ao Especial de Melhores do Ano 2013 no Baixaki Jogos!

Imagem de Coluna: quais são os limites para a criatividade? no site Baixaki Jogos

<p>Caso voc&ecirc; pretenda colocar, agora, um jogo nas prateleiras &mdash; sejam virtuais ou f&iacute;sicas &mdash;, h&aacute;&nbsp;uma s&eacute;rie de passos necess&aacute;rios. Considerando que j&aacute; exista um conceito bem definido, ser&aacute; preciso levantar dinheiro de algum lugar e, uma vez que o projeto esteja conclu&iacute;do, uma publicadora ainda precisar&aacute; ser convencida do potencial econ&ocirc;mico da proposta &mdash; considerando-se um jogo de m&eacute;dio/grande porte.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/batman-arkham-origins/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/007/295/screenshots/288039/img_normal.jpg?20131121183516006" /></a></div>

<p>Isso leva &agrave; discuss&atilde;o j&aacute; incrivelmente batida do &ldquo;indie vs. blockbuster&rdquo;. &Eacute; f&aacute;cil sintetizar o que o senso-comum normalmente diz sobre ambos os formatos:</p>

<ul>
	<li><strong>Blockbuster:</strong> muito dinheiro envolvido, sempre com grandes riscos. Normalmente focado em um formato padronizado &mdash; embora de alta qualidade t&eacute;cnica &mdash;, cujo sucesso mercadol&oacute;gico possa ser razoavelmente previsto antes de sujeitar qualquer coisa &agrave; avalia&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico. Depende fortemente de exposi&ccedil;&otilde;es marqueteiras.</li>
	<li><strong>Indie:</strong> pouco ou praticamente nenhum dinheiro envolvido em grande parte dos casos, com riscos moderados (vale n&atilde;o confundir com o chamado &ldquo;hobbismo&rdquo;). Normalmente se vale de abordagens &ldquo;fora da casinha&rdquo;, compensando a falta de um ferramental t&eacute;cnico de ponta com abordagens ditas &ldquo;criativas&rdquo;. Depende muito pouco de campanhas de marketing &mdash; pelo menos no in&iacute;cio &mdash; e se arrisca de bom grado a levar bordoada do p&uacute;blico.</li>
</ul>

<p>Mas, n&atilde;o, o que me interessa aqui n&atilde;o &eacute; o tipo de discuss&atilde;o que antep&otilde;e Braid e Call of Duty em lados opostos de um ringue. Na verdade, independentemente do formato adotado para o desenvolvimento, me parece que sempre haver&aacute; alguns limites dentro dos quais a criatividade do autor deve trabalhar.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/super-meat-boy/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/495/screenshots/242140/img_normal.jpg?20131121183516006" /></a></div>

<p>Quais s&atilde;o esses limites? Ser&atilde;o eles sempre negativos? Me parece que essas perguntas combinam mais. Vamos adiante.</p>

<h2><strong>A pris&atilde;o de uma marca consagrada</strong></h2>

<p>Gostaria de evocar aqui um fato que me chamou bastante aten&ccedil;&atilde;o h&aacute; alguns anos, quando a Sucker Punch provocava sua audi&ecirc;ncia com as primeiras imagens de <a class="color" href="/jogo/infamous-2" target="_blank">inFamous 2</a>. At&eacute; certo ponto, tudo nos conformes. Havia poderes, havia uma cidade ampla para ser reduzida a escombros pela intera&ccedil;&atilde;o de engines poderosas e pelo trabalho primoroso de uma folha de pagamento bastante onerosa.</p>

<p>Mas, ent&atilde;o, a desenvolvedora resolveu mostrar o seu novo Cole Macgrath. O sujeito com tra&ccedil;os mais delicados que foi prontamente escorra&ccedil;ado pela comunidade de f&atilde;s &agrave; &eacute;poca &mdash; que viu na exist&ecirc;ncia de cabelos sobre a cabe&ccedil;a do her&oacute;i o c&uacute;mulo do ultraje e da heresia.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/infamous-2/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/018/screenshots/231305/img_normal.jpg?20131121183516006" /></a></div>

<p>&Eacute; de se imaginar que, naquele momento, a Sucker Punch tenha experimentado algo entre a lisonja e a limita&ccedil;&atilde;o. Ok, &eacute; verdade que o primeiro game n&atilde;o &eacute; propriamente a proposta mais criativa da s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o de consoles, mas certamente havia algo de novo ali &mdash; algo que s&oacute; estava ali porque antes n&atilde;o havia inFamous.</p>

<h3><strong>&ldquo;Me arrume outro final!&rdquo;</strong></h3>

<p>Ok, reconhe&ccedil;o que esta deve ser a terceira ou quarta coluna em que eu abordo essa quest&atilde;o. Mas isso deve ser desculp&aacute;vel j&aacute; que, convenhamos, trata-se de algo emblem&aacute;tico.</p>

<p>Independentemente de o final original de <a class="color" href="/jogo/mass-effect-3" target="_blank">Mass Effect 3</a> ter sido ou n&atilde;o fruto de um trabalho apressado/pregui&ccedil;oso, as propor&ccedil;&otilde;es tomada pela indigna&ccedil;&atilde;o de um p&uacute;blico com expectativas ali foi algo realmente impressionante. Tanto que, talvez pela primeira vez na hist&oacute;ria do entretenimento eletr&ocirc;nico, uma desenvolvedora se viu for&ccedil;ada a dar o bra&ccedil;o a torcer, fornecendo um desfecho que foi considerado mais condizente com o andamento da s&eacute;rie.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/mass-effect-3/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/021/screenshots/269824/img_normal.jpg?20131121183516006" /></a></div>

<p>A criatividade? N&atilde;o, n&atilde;o havia espa&ccedil;o para isso, n&atilde;o ali. Talvez ela tenha sido exercitada &mdash; mesmo que dentro de limites mercadol&oacute;gicos bastante estreitos &mdash; durante a concep&ccedil;&atilde;o do primeiro Mass Effect, l&aacute; na &eacute;poca em que o Xbox 360 dava seus primeiros passos. Mas ali n&atilde;o havia mais esse espa&ccedil;o, conforme a BioWare era colocada no mesmo paradoxo de tantas outras desenvolvedoras: era preciso inovar... Desde que tudo se mantivesse igual.</p>

<h3><strong>Criatividade dilu&iacute;da</strong></h3>

<p>Ap&oacute;s o an&uacute;ncio de Resident Evil 6, a Capcom se empenhou em convenc&ecirc;-lo que, ali, se encontraria o suprassumo das apostas zumbis recentes. N&atilde;o, nada de falar sobre novas mec&acirc;nicas e solu&ccedil;&otilde;es est&eacute;ticas diferenciada. Muito &ldquo;melhor&rdquo;. Havia n&uacute;meros.</p>

<p>Foram 150 pessoas envolvidas diretamente, embora a produ&ccedil;&atilde;o tenha mobilizado &ldquo;mais de 600&rdquo;. Os dados impressionaram, &eacute; verdade. O problema &eacute; que o mesmo n&atilde;o se pode dizer do jogo finalizado &mdash; apenas um t&iacute;tulo med&iacute;ocre, cheio de pe&ccedil;as que praticamente n&atilde;o se encaixavam.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/rfSR2SrC9fA?rel=0" width="560"></iframe></span></div>

<p>Isso faz pensar em uma das maiores dificuldades do desenvolvimento atual: a &ldquo;vis&atilde;o&rdquo; do projeto. Quer dizer, em meio &agrave;s centenas de pessoas envolvidas em&nbsp;<a class="color" href="/jogo/resident-evil-6" target="_blank">Resident Evil 6</a> &mdash; e em tantos outros jogos de grande porte &mdash;, quem realmente det&eacute;m o conceito central, a inspira&ccedil;&atilde;o ou a baliza que deve, originalmente, ter servido de molde? Algum diretor, talvez?</p>

<p>Dif&iacute;cil acreditar na extens&atilde;o disso. Igualmente, &eacute; dif&iacute;cil acreditar que o total a&iacute; seja realmente igual &agrave; soma das partes &mdash; e, nesse ponto, sim, me parece razo&aacute;vel dar alguns pontos ao estilo mais autoral do desenvolvimento independente.</p>

<p>Ok, isso talvez fa&ccedil;a parecer que o Santo Graal dos designers de game se encontra l&aacute; pelas paragens dos jogos independentes &mdash; onde o desenvolvimento &eacute; livre e a grama &eacute; verdejante. Vale olhar isso mais de perto.</p>

<h2><strong>A falta de acesso a ferramentas adequadas</strong></h2>

<p>Imagine, por um momento, que um dos grandes romances da Hist&oacute;ria tivesse sido desenvolvido a v&aacute;rias m&atilde;os. Talvez o fabuloso &ldquo;Crime e Castigo&rdquo;. Ser&aacute; que a jornada de autoconhecimento e questionamento moral de Rask&oacute;lnikov teria a mesma intensidade se o bom Dostoi&eacute;vski tivesse relegado, digamos, os trechos de ambienta&ccedil;&atilde;o a um autor subordinado? Dif&iacute;cil acreditar.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/934/content_pic.jpg?1385132234" style="height: 400px; width: 301px;" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Dostoevsky.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/WikimediaCommons</a></div>

<p>A analogia parece manca, n&atilde;o? De fato. E esse &eacute; o ponto.</p>

<p>H&aacute; mais dimens&otilde;es envolvidas com a produ&ccedil;&atilde;o de um jogo, n&atilde;o haja d&uacute;vida. Talvez, em um cen&aacute;rio ideal, um &uacute;nico sujeito vision&aacute;rio pudesse materializar um conceito j&aacute; na forma de boas mec&acirc;nicas de jogo e pol&iacute;gonos virtuais de arestas devidamente aparadas. H&aacute; um bom exemplo que pode deixar isso mais claro.</p>

<h3><strong>O caso Lucius</strong></h3>

<p>A proposta de <a class="color" href="/jogo/lucius" target="_blank">Lucius</a> deixou muita gente de orelhas em p&eacute; quando foi anunciada pela Shiver Games. Na verdade, lembro perfeitamente que a imoralidade da trama fez muita gente acreditar que se tratava de uma esp&eacute;cie de &ldquo;trollagem&rdquo; ou algo assim.</p>

<p>N&atilde;o mesmo. O jogo envolvia mesmo menino que era alvo do pr&oacute;prio &ldquo;Tinhoso&rdquo;, resultado de um pacto realizado por seu av&ocirc; muitos anos antes. Dessa forma, ele passava a matar diversas pessoas da fam&iacute;lia &mdash; embora n&atilde;o sem, antes, revelar os v&iacute;cios terr&iacute;veis que se ocultava sob as apar&ecirc;ncias.</p>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/0aFFGo4POKg?rel=0" width="560"></iframe></span></div>

<p>Soa bem, n&atilde;o? Parece mesmo algo projetado para quebrar paradigmas, vanguardista mesmo. O problema &eacute; que esse belo terror psicol&oacute;gico acabou naufragando em uma <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/lucius/analise.htm" target="_blank">s&eacute;rie de falhas gr&aacute;ficas e de jogabilidade</a> grosseiras &mdash; algo que dificilmente seria encontrado em um blockbuster.</p>

<p>N&atilde;o, n&atilde;o se trata de &ldquo;jogar o beb&ecirc; com a &aacute;gua do banho&rdquo; aqui. Ocorre &eacute; o or&ccedil;amento mirrado e a pequena equipe envolvida no desenvolvimento de Lucius &mdash; para todos os efeitos, um jogo independente &mdash; acabou por gerar limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas t&atilde;o destacadas que se tornou praticamente imposs&iacute;vel fazer &ldquo;vista grossa&rdquo; para apreciar a boa hist&oacute;ria.</p>

<h2><strong>Limites saud&aacute;veis</strong></h2>

<p>Tenho que confessar que normalmente fujo feito o Diabo da Cruz de solu&ccedil;&otilde;es do tipo &ldquo;tem pra todo mundo&rdquo; ou &ldquo;cada estilo tem o seu espa&ccedil;o&rdquo; &mdash; as quais normalmente ganham pontos em diplomacia mas falham em lan&ccedil;ar qualquer nova luz sobre uma quest&atilde;o. Mas aqui parece necess&aacute;rio abrir uma exce&ccedil;&atilde;o.</p>

<div class="img-center"><a href="/jogo/grand-theft-auto-v/imagens-e-videos.htm"  target="_blank"><img class="imagebox"  alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/006/428/screenshots/289054/img_normal.jpg?20131121183516006" /></a></div>

<p>A limita&ccedil;&atilde;o parece realmente uma dimens&atilde;o inescap&aacute;vel, independentemente do formato escolhido. Blockbusters s&atilde;o limitados por formatos econ&ocirc;micos consolidados, enquanto os indies devem manter ainda por um bom tempo suas restri&ccedil;&otilde;es no que se refere a prod&iacute;gios t&eacute;cnicos.</p>

<p>Se isso &eacute; ruim? N&atilde;o necessariamente. <a class="color" href="/jogo/grand-theft-auto-v" target="_blank">GTA V</a>, <a class="color" href="/jogo/fallout-3" target="_blank">Fallout 3</a> e&nbsp;<a class="color" href="/jogo/batman-arkham-city" target="_blank">Batman: Arkham City</a> provam que &eacute; poss&iacute;vel desenvolver algo de qualidade enquanto se atenta para quest&otilde;es mercadol&oacute;gicas. Por outro lado, Braid, echochrome e To The Moon mostram que a criatividade ainda o pequeno playground indie uma via de acesso incrivelmente importante.</p>

<h3><strong>&ldquo;Imagine uma &aacute;rvore jovem&rdquo;</strong></h3>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/933/content_pic.jpg?1385131675" />Fonte da imagem: <a href="http://www.wired.com/culture/design/magazine/17-03/dp_intro" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired</a></div>

<p>Em outras palavras, talvez os limites sejam mesmo, em grande parte, respons&aacute;veis por impulsionar a criatividade humana. &ldquo;A imposi&ccedil;&atilde;o de limites n&atilde;o sufoca a criatividade&rdquo;, diz o editor da <a href="http://www.wired.com/culture/design/magazine/17-03/dp_intro" target="_blank">Wired</a>, Scott Dadich, &ldquo;ela a promove&rdquo;. Para ele, as restri&ccedil;&otilde;es &ldquo;oferecem uma oportunidade sem paralelo para o crescimento e a inova&ccedil;&atilde;o&rdquo;. H&aacute; at&eacute; uma boa analogia:</p>

<p><em>&ldquo;Imagine uma &aacute;rvore jovem. Com &aacute;gua e sol, ela pode crescer e se tornar forte. Mas inclua podas cuidadosas no in&iacute;cio do seu desenvolvimento, e a &aacute;rvore se tornar&aacute; ainda mais forte e alta, e mais rapidamente.&rdquo;</em></p>

<p>Portanto, dois vivas aos bons limites... E, sobretudo, ao que as boas cabe&ccedil;as conseguem fazer com eles.</p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.586Z

Coluna: quais são os limites para a criatividade?

Imagem de 17 batalhas absurdamente longas contra chefes no site Baixaki Jogos

<p>Podemos dizer que o andamento de um jogo convencional consiste na introdu&ccedil;&atilde;o, que serve para mostrar aos gamers o que eles est&atilde;o fazendo e possivelmente como fazer o que eles far&atilde;o (parece confuso, mas &eacute; para isso que serve um tutorial). Depois disso, o desenvolvimento da produ&ccedil;&atilde;o pode acontecer de diversas maneiras, mas &eacute; nessa parte em que geralmente voc&ecirc; entende de fato o que est&aacute; acontecendo no enredo.</p>

<p>Finalmente, para concluir um game, existe o chefe final, que deve agrupar as caracter&iacute;sticas mais complicadas ou algo que tenha rela&ccedil;&atilde;o com o que foi visto no desenvolvimento de toda a obra. E essas batalhas contra os chef&otilde;es dos jogos normalmente ficam gravadas no &acirc;mago dos jogadores, o que contribui fortemente para a impress&atilde;o final que ser&aacute; formada pelos jogadores.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/835/content_pic.jpg?1384898141" style="width: 575px; height: 387px;" />Fonte: <a href="http://www.finalfantasykingdom.net/8/ffviiiomegaproof.gif" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/FinalFantasyKingdom</a></div>

<p>Nessa mesma linha de pensamento, tamb&eacute;m podemos relacionar essas fat&iacute;dicas (e necess&aacute;rias) batalhas com outros inimigos que n&atilde;o sejam chefes finais de games, mas que requerem desafios t&atilde;o (ou mais) expressivos para serem aniquilados. E o que chama a aten&ccedil;&atilde;o nessas batalhas &eacute; o longo tempo que &eacute; preciso investir at&eacute; que o vil&atilde;o seja aniquilado, sendo que esses conflitos podem alcan&ccedil;ar v&aacute;rias horas de dura&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>E n&atilde;o pense que essa longevidade &eacute; simplesmente decorrente da dificuldade de cada um dos inimigos. Em determinados casos, h&aacute; criaturas que possuem v&aacute;rias formas que precisam ser derrotadas, at&eacute; que voc&ecirc; possa finalmente sobrepuj&aacute;-las completamente &mdash; e isso tecnicamente n&atilde;o representa necessariamente uma batalha dif&iacute;cil, mas sim trabalhosa e duradoura.</p>

<p>E &eacute; exatamente esse tipo de conflito que distingue os jogadores casuais dos gamers mais hardcore. Atributos como paci&ecirc;ncia, sangue frio e capacidade de tomar decis&otilde;es dif&iacute;ceis em tempos curtos s&atilde;o exigidos em n&iacute;veis extremos, fazendo com que a sua pr&oacute;pria determina&ccedil;&atilde;o possa atuar a seu favor ou contra voc&ecirc;. Quem faz parte do segundo tipo de jogador sabe que a paci&ecirc;ncia &eacute; a mais perigosa das virtudes e que nenhuma recompensa &eacute; t&atilde;o boa quanto aquelas que v&ecirc;m dos inimigos mais desafiadores, com as lutas mais longas.</p>

<h2>Sem preconceitos</h2>

<p>Vale dizer que esse tipo de luta mais longa &eacute; muito comum em jogos conhecidos como MMO, nos quais conjuntos inteiros de jogadores s&atilde;o necess&aacute;rios para enfrentar um inimigo t&atilde;o grande que ningu&eacute;m conseguiria vencer sozinho &mdash; mais ou menos que nem o lema dos Vingadores. No entanto, engana-se quem acha que as lutas demoradas s&atilde;o exclusividade desse g&ecirc;nero.</p>

<div class="img-center"><img class="imagebox"  alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/022/837/content_pic.jpg?1384898249" style="width: 575px; height: 323px;" />Fonte: <a href="http://www.thesonygeniuses.com/2011/04/mortal-kombat-kountdown-shao-kahn.html" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/SonyGeniuses</a></div>

<p>Os RPGs japoneses (tamb&eacute;m chamados de JRPG) s&atilde;o outros campe&otilde;es nessa variedade de confronto, visto que os confrontos em turnos, por si s&oacute;, j&aacute; adicionam tempo extra &agrave;s batalhas. Em outras palavras, n&atilde;o h&aacute; preconceitos em termos de g&ecirc;nero no que diz respeito &agrave;s batalhas longas. Mesmo os jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) tamb&eacute;m podem exibir lutas contra os populares chefes de fase, cuja delonga &eacute; fruto de um grande n&uacute;mero de &ldquo;formas&rdquo; que as criaturas insistem em apresentar.</p>

<p>E &eacute; justamente sobre essas batalhas absurdamente longas contra chefes e inimigos marcantes que esse artigo vai falar. Confira a seguir um apanhado dos vil&otilde;es que requerem tanto tempo para serem exterminados que, em vez de usar um rel&oacute;gio para marcar o tempo, voc&ecirc; vai pegar um calend&aacute;rio!</p>

<p><strong>Nota:</strong> esse artigo est&aacute; repleto de spoilers. Praticamente todos os v&iacute;deos entregam algo que s&oacute; deveria ser descoberto em algum momento importante dos jogos. Portanto, se voc&ecirc; quer experimentar os t&iacute;tulos citados abaixo, talvez seja uma boa ideia n&atilde;o ver o conte&uacute;do exibido nas imagens.</p>

<h3>Sephiroth &ndash; Kingdom Hearts</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/uRHh7V7zfpA" width="420"></iframe></span></div>

<p>Para come&ccedil;ar essa sele&ccedil;&atilde;o de lutas longas, temos o personagem famoso na franquia Final Fantasy, que aparece nos games <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/kingdom-hearts" target="_blank">Kingdom Hearts</a> como um chefe opcional. A maldita espada de Sephirot &eacute; um dos detalhes que faz com que a peleja se estenda por um bom tempo.</p>

<h3>&Uacute;ltimo chefe &ndash; I Wanna Be The Guy: Gaiden</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/hNBnz1m-2hM" width="560"></iframe></span></div>

<p>Certamente inclu&iacute;do entre os jogos mais dif&iacute;ceis que passaram por essa gera&ccedil;&atilde;o, <a href="/busca/?q=I+wanna+be+the+guy%3A+Gaiden" target="_blank">I Wanna Be The Guy: Gaiden</a> est&aacute; nesta lista pura e simplesmente pela sua alt&iacute;ssima dificuldade.</p>

<h3>Paula (+ Demon) - Shadows of the Damned</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/vLzluJDK2pQ" width="560"></iframe></span></div>

<p>Outro game que marcou bastante essa gera&ccedil;&atilde;o de consoles &eacute; <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/shadows-of-the-damned" target="_blank">Shadows of the Damned</a>. O &uacute;ltimo confronto da aventura conta com um trajeto extremamente trabalhoso, que deixa a luta consideravelmente desgastante. Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o conhece o game, vale a pena conferir o v&iacute;deo acima.</p>

<h3>&ldquo;Elvis&rdquo; (o 16&ordm; Colosso) &ndash; Shadow of the Colossus</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/RcWmWiE3jjU" width="560"></iframe></span></div>

<p>A magistral aventura na qual voc&ecirc; simplesmente encontra e destr&oacute;i 16 criaturas colossais de pedra n&atilde;o poderia ser conclu&iacute;da de maneira mais brilhante. O &uacute;ltimo dos inimigos de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/shadow-of-the-colossus" target="_blank">Shadow of the Colossus</a> &eacute; t&atilde;o grande, mas t&atilde;o grande que praticamente n&atilde;o cabe em sua vis&atilde;o da tela. O n&iacute;vel de dificuldade desse inimigo &eacute; question&aacute;vel, mas descobrir o processo de exterm&iacute;nio do grand&atilde;o certamente leva um bom tempo.</p>

<h3>The Immortal One &ndash; Lost Odissey</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/b9IR2hSArA8" width="420"></iframe></span></div>

<p><a href="/busca/?q=Lost+Odissey" target="_blank">Lost Odissey</a> &eacute; um RPG que est&aacute; no cora&ccedil;&atilde;o dos donos de Xbox e que disponibiliza uma das lutas mais absurdamente longas dos games.</p>

<h3>Penance &ndash; Final Fantasy X</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/nIZA3P4hEWI" width="560"></iframe></span></div>

<p>Quem &eacute; f&atilde; de Final Fantasy certamente sabe que a franquia tamb&eacute;m &eacute; muito famosa pela alta dificuldade de seus chefes opcionais. Penance &eacute; um dos vil&otilde;es que felizmente n&atilde;o precisam ser exterminados para que voc&ecirc; possa fechar <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-x" target="_blank">Final Fantasy X</a>.</p>

<h3>&Uacute;ltimo chef&atilde;o &ndash; Okami</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/aQxUZsPekNQ" width="420"></iframe></span></div>

<p>Uma das mais belas aventuras dos games entrega um conflito que poucos esquecem: para terminar Okami &eacute; preciso suar! E n&atilde;o pela dificuldade do chefe final, mas pelo trabalho que d&aacute; chegar at&eacute; ele.</p>

<h3>Ganon &ndash; Zelda: Twilight Princess</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/v7Y0RY3NFnQ" width="420"></iframe></span></div>

<p>Aqui est&aacute; um exemplo de chefe demorado pela quantidade de formas assumidas por ele durante a batalha, especificamente do game <a href="/busca/?q=Zelda%3A+Twilight+Princess" target="_blank">Zelda: Twilight Princess</a>.</p>

<h3>The End &mdash; Metal Gear Solid 3: Snake Eater</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/H2eQJalb4_w" width="560"></iframe></span></div>

<p>Que tal fugir de um velho atirador pelo meio de uma floresta, sem usar recursos modernos e repletos de trapa&ccedil;as? Pois &eacute; assim mesmo que a batalha contra esse chefe de <a href="/busca/?q=Metal+Gear+Solid+3" target="_blank">Metal Gear Solid 3</a> vai acontecer, pelo menos at&eacute; que voc&ecirc; descubra o que fazer.</p>

<h3>Sephiroth &ndash; Final Fantasy VII</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/LG5hr18qUVg" width="420"></iframe></span></div>

<p>Que tal enfrentar um chefe cujo golpe especial exibe uma anima&ccedil;&atilde;o inteira que n&atilde;o pode ser cortada absolutamente todas as vezes em que ele &eacute; aplicado?</p>

<h3>White Witch &mdash; Ni No Kuni</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/VmiR_mgYcGw" width="560"></iframe></span></div>

<p>A personagem que est&aacute; no subt&iacute;tulo de <a href="/busca/?q=Ni+No+Kuni" target="_blank">Ni No Kuni</a> tem tantas formas que ela requer que os jogadores tenham praticamente uma tarde inteira livre quando forem enfrent&aacute;-la.</p>

<h3>Four Horseman &mdash; World of Warcraft</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/IE-8l3UXtYI" width="420"></iframe></span></div>

<p>Os MMOs realmente s&atilde;o os reis dos chefes demorados. A batalha escolhida em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/world-of-warcraft" target="_blank">World of Warcraft</a> para compor esta lista consiste em um desafio contra quatro inimigos, que levam mais de meia hora para serem aniquilados.</p>

<h3>Vergil &mdash; Devil May Cry 3: Dante&rsquo;s Awakening</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Jpazjq2fwhg" width="420"></iframe></span></div>

<p>At&eacute; que Vergil &eacute; um cara legal, mas o fato &eacute; que demora bastante para conseguir acabar com ele em <a href="/busca/?q=Devil+May+Cry+3" target="_blank">Devil May Cry 3</a>.</p>

<h3>Firelurk &mdash; Demon&#39;s Souls</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/hlHfQx2hQ_Q" width="420"></iframe></span></div>

<p><a href="https://www.voxel.com.br/jogo/demons-souls" target="_blank">Demon&#39;s Souls</a> &eacute; um dos RPGs de a&ccedil;&atilde;o mais surpreendentes de todos os tempos, conhecido pelo seu alt&iacute;ssimo n&iacute;vel de dificuldade inicial. Depois de saber isso, &eacute; bem compreens&iacute;vel existir um dos chefes do game nesta lista de inimigos trabalhosos.</p>

<h3>Yiazmat &mdash; Final Fantasy XII</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/LcanwmA0C8I" width="560"></iframe></span></div>

<p>Final Fantasy realmente gosta de desafiar seus jogadores. Essa &eacute; a &uacute;nica justificativa para entender a exist&ecirc;ncia da ultima mark de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy-xii" target="_blank">Final Fantasy XII</a>, que conta com 50 milh&otilde;es de pontos de vida... Em outras palavras, &eacute; melhor separar pelo menos uma hora de seu dia para vencer esse desafio.</p>

<p>Pessoalmente, as duas batalhas que eu me lembro de ter gasto mais tempo para terminar com &ecirc;xito foram:</p>

<h3>Seymour &mdash; Final Fantasy X</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/TKizVwga-V8" width="420"></iframe></span></div>

<p>O cr&aacute;pula de cabelos coloridos de Final Fantasy X, possuidor do aeon Anima e que for&ccedil;a a bela Yuna a se casar com ele, foi um dos conflitos que me fizeram passar alguns dias mergulhado em plena frustra&ccedil;&atilde;o. No entanto, o que mais me irritava era ter que assistir &agrave; mesma cena de computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica absolutamente todas as vezes em que o conflito ia recome&ccedil;ar.</p>

<h3>Four Kings &mdash; Dark Souls</h3>

<div class="video-center"><span class="videobox"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Mp426pEmefs" width="560"></iframe></span></div>

<p>E, como n&atilde;o poderia deixar de ser, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/dark-souls" target="_blank">Dark Souls</a> teria que estar nesta lista. Voc&ecirc; talvez pode n&atilde;o concordar com minha escolha, mas os quatro reis malvados do abismo foram as criaturas que mais me deram trabalho em todo o jogo! Nem a dupla Orsntein e Smough, o dem&ocirc;nio Capra e nenhum outro chefe me fez suar tanto para lograr &ecirc;xito.</p>

<p>*Nota: voc&ecirc; que leu &quot;Three Kings&quot; ao inv&eacute;s de &quot;Four Kings&quot;, possivelmente entrou no abismo acompanhado de dois colegas, matando, portanto, o chefe com mais facilidade.</p>

<h2>E voc&ecirc;?</h2>

<p>Quais foram as batalhas que mais perduraram em sua trajet&oacute;ria de desafios no mundo dos games? Conte nos coment&aacute;rios abaixo qual foi o jogo que tirou suas noites de sono, fazendo com que voc&ecirc; ficasse em pleno campo de batalha at&eacute; que a vit&oacute;ria fosse atingida!</p>

<p><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;">Fontes: </span><a href="http://neogaf.com/forum/showthread.php?t=554890" style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;" target="_blank">F&oacute;rum NeoGAF</a><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;">, </span><a href="http://gamingbolt.com/top-ten-longest-boss-battles-in-recent-history?cfield=media8&amp;descp=desc8&amp;next=9" style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;" target="_blank">Gaming Bolt</a><span style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;">, </span><a href="http://eu.battle.net/wow/en/forum/topic/8316941695" style="font-size: 0.95em; line-height: 1.4em;" target="_blank">eu.Battle.Net</a></p>


thumb-image-2024-04-30T02:57:34.545Z

17 batalhas absurdamente longas contra chefes

O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas.<br><br>A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata.<br><br>A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios.<br><br>A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico.<br><br>Leia mais no #TecMundo.<br>#GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

FatoTec

No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante.<br><br>A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade.<br><br>Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo.<br><br>O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio.<br><br>Leia mais no #TecMundo.<br>#vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

TÁ ROLANDO MATRIX DE VACAS NA TURQUIA?!

Toda tecnologia acaba sendo explorada por criminosos — e o celular virou a principal porta de entrada. André Carneiro explica como roubos no semáforo evoluíram para ataques bancários e empresariais.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#roubodecelular #golpesdigitais #fraudebancaria #segurancadigital #cibercrime #ataquesciberneticos #pix #tecnologia #crimeorganizado #internetsegura #tecmundo #tecinverso #ciberseguranca #brasil #celular

Tudo começa quebrando um vidro... #golpe #golpesdigitais

Hackers sabem exatamente quando empresas param de monitorar seus sistemas. André Carneiro explica por que ataques acontecem fora do horário comercial — e por que confiar só em IA, sem especialistas, cria ainda mais brechas.<br><br>🎧 Veja o episódio completo no  @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4<br>Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica<br><br>Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/<br><br>🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: <br>Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd<br><br>Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534<br><br>Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about<br><br>💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! <br>- WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo<br>- Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo<br><br>👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons<br><br>#ciberseguranca #ataquesciberneticos #hackers #segurancadigital #empresas #ceo #inteligenciaartificial #ransomware #extorsaodigital #gestaoderisco #tecnologia #tecmundo #tecinverso #ti #brasil

Ataques Hacker acontecem fora do horário comercial

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Ataque Hacker fez empresário chorar em público

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