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Imagem de Gráficos ou enredos? no site Baixaki Jogos

Gr&aacute;ficos! Pronto, chamamos sua aten&ccedil;&atilde;o. Seguramente &eacute; um dos assuntos que mais diverge opini&otilde;es entre jogadores e apreciadores de jogos em geral. Atualmente, nos teasers e trailers de novos games &eacute; a qualidade dos gr&aacute;ficos que vem de carro-chefe, tomando grande parte de nossa aten&ccedil;&atilde;o. Se ela continua a surpreender depois do lan&ccedil;amento do jogo &eacute; outra discuss&atilde;o. Uso de shaders, anti-aliasing, a placa gr&aacute;fica mais r&aacute;pida do mundo &mdash; s&atilde;o tantas raz&otilde;es para se entrar em desacordo...

	Enredos! Causou a mesma curiosidade? S&oacute; depois do lan&ccedil;amento de trailers mais complexos e de maiores informa&ccedil;&otilde;es sobre os jogos &eacute; que podemos nos inteirar mais ou menos sobre a narrativa do game. Mesmo no caso de continua&ccedil;&otilde;es. Quem (ou que ex&eacute;rcito) voc&ecirc; conduzir&aacute; atrav&eacute;s de quais mundos ou &eacute;pocas para salvar qual princesa? Seria um v&iacute;rus que est&aacute; contaminando geral e um humano cego, que teve uma perna e um bra&ccedil;o substitu&iacute;dos por nanotecnologia, precisa erradicar a amea&ccedil;a antes que seja tarde demais para o mundo?

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/008/screenshots/36408/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a> 
	Um bom enredo sobressai gr&aacute;ficos ruins? 

	Nada como uma boa rememorada nos grandes jogos que fizeram hist&oacute;ria na vida dos gamers. Inclusive particularmente. Explicando: o game que fez hist&oacute;ria na vida de um jogador, pode n&atilde;o ter sido t&atilde;o importante assim para outro. Por&eacute;m, o que &eacute; garantido &eacute; que a trama vivenciada foi o grande marco. Vejamos uma hist&oacute;ria que possivelmente gere mais consenso do que desacordo. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/final-fantasy">Final Fantasy</a> VIII &mdash; isso mesmo, o oitavo epis&oacute;dio da s&eacute;rie, na qual Squall Leonhart vive romances e aventuras como mercen&aacute;rio da SeeD. Considerada por muitos a melhor hist&oacute;ria de FF.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/829/content_pic.jpg?1301920226" style="width: 412px; height: 547px;" /></a> 
	Caberiam aqui, ainda, Final Fantasy VII e Final Fantasy X. Apesar de que apenas este &uacute;ltimo conta com uma qualidade gr&aacute;fica um pouco melhor. O que dizer de Metroid? Alguma revela&ccedil;&atilde;o bomb&aacute;stica? Para os jogadores mais velhos no mundo dos games, o antigo Koudelka, RPG para o primeiro PlayStation, que marcou uma s&eacute;rie de bons jogos em suas tr&ecirc;s continua&ccedil;&otilde;es para PlayStation 2 (Shadow Hearts, Shadow Hearts: Convenant e Shadow Hearts: From the New World).&nbsp;

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/inaVDXhcP9w?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	E quanto a Ben, l&iacute;der da gangue de motoqueiros chamada The Polecats , em <a class="color" href="/jogo/full-throttle">Full Throttle</a>? Ou Manuel Calavera em sua jornada para desvendar a teia de corrup&ccedil;&atilde;o do mundo dos Mortos, no <a class="color" href="/jogo/grim-fandango">Grim Fandango</a>? Ou Guybrush Threepwood e as perip&eacute;cias em meio a piratas zumbis e duelos de rimas, nos jogos&nbsp;<a class="color" href="/jogo/the-curse-of-monkey-island">The Curse of Monkey Island</a> e <a class="color" href="/jogo/escape-from-monkey-island">Escape from Monkey Island</a>? Todas essas franquias s&atilde;o relativamente antigas e, mesmo assim, ainda hoje continuam encantando quem quer que as jogue.

	Qualidade gr&aacute;fica compensa narrativas fracas? 

	Sem contar qualidades t&eacute;cnicas como jogabilidade e controles, um jogo bonito &eacute; sempre uma boa pedida para encher os olhos de orgulho. Ao colocar aquele game que encomendamos em pre-order (e acaba de chegar at&eacute; nossas m&atilde;os) pela primeira vez dentro do console, at&eacute; as logomarcas das produtoras chamam aten&ccedil;&atilde;o. Na primeira passada de um jogo vale ver todas as aberturas, at&eacute; que a tela fique est&aacute;tica, pedindo para o controlador selecionar a op&ccedil;&atilde;o menu, op&ccedil;&otilde;es,&nbsp; single player ou multiplayer &mdash; ou que o valha.

	Os mais comuns exemplos de qualidade gr&aacute;fica com hist&oacute;rias secund&aacute;rias s&atilde;o os FPS (jogos de tiro em primeira pessoa). <a class="color" href="/jogo/crysis-2">Crysis 2</a> &eacute; o exemplo que n&atilde;o sai da cabe&ccedil;a. A parte visual foi extremamente trabalhada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ilumina&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o bel&iacute;ssimos gr&aacute;ficos, atentando em cada mudan&ccedil;a na proje&ccedil;&atilde;o das sombras, conforme a incid&ecirc;ncia dos raios de luz. Inclusive, em ambientes escuros, esses mesmos raios s&atilde;o vistos em feixes transpassando buracos na parede ou janelas. N&atilde;o menos impressionante &eacute; a movimenta&ccedil;&atilde;o que o vento causa no cen&aacute;rio. As &aacute;rvores se curvam de acordo com a dire&ccedil;&atilde;o e for&ccedil;a do vento.&nbsp; E por a&iacute; vai.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/oBwReBKYs2s?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	A hist&oacute;ria? O que chama mesmo a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o traje Nanosuit de Alcatraz, com o qual o Marine vai &agrave; procura do cientista Gould.&nbsp; Ainda que este seja um game com hist&oacute;ria acima do padr&atilde;o, em termos deste FPS, o que cativa mesmo &eacute; a campanha cinematogr&aacute;fica com os visuais memor&aacute;veis durante o jogo. Claro que n&atilde;o s&oacute; este g&ecirc;nero que leva narrativas menos complexas. At&eacute; RPGs podem desapontar na hist&oacute;ria. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/white-knight-chronicles">White Knight Chronicles</a> que o diga.

	Ainda &eacute; poss&iacute;vel explorar mais uma possibilidade dentro dessa mesma tem&aacute;tica: jogos com dire&ccedil;&atilde;o de arte primorosa, por&eacute;m com gr&aacute;ficos n&atilde;o t&atilde;o perfeitos assim. Exemplo cl&aacute;ssico s&atilde;o os jogos da s&eacute;rie <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/bioshock">BioShock</a>. Os t&iacute;tulos s&atilde;o ambientados na cidade submersa de Rapture, e as imagens s&atilde;o pitorescas. Bel&iacute;ssimos cen&aacute;rios comp&otilde;em essa obra, que infelizmente n&atilde;o mant&eacute;m a mesma qualidade quanto &agrave; caracteriza&ccedil;&atilde;o dos personagens. M&eacute;rito e dem&eacute;rito no que parece ser o mesmo quesito, mas n&atilde;o &eacute;.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/005/screenshots/33230/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a> 
	Tem esse, esse e esse tamb&eacute;m

	&Eacute; claro que n&atilde;o podemos restringir os crit&eacute;rios de avalia&ccedil;&atilde;o de um jogo apenas a um ou a outro. &Eacute; poss&iacute;vel sim contemplar a parte gr&aacute;fica com magnitude, explorando ao mesmo tempo o enredo de maneira quase que singular. N&atilde;o chegam a ser raros casos desse tipo, mas em geral, s&atilde;o em pequeno n&uacute;mero e se sobressaem tanto em cr&iacute;tica, quanto em vendas.

	Quer exemplo mais f&aacute;cil do que a franquia <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/god-of-war">God of War</a>? Comprovadamente detentor de excelentes gr&aacute;ficos, que o digam as d&uacute;zias de pr&ecirc;mios que recebeu nesses quesitos, ainda conta com um enredo s&oacute;lido e instigante. Que fiel usu&aacute;rio de Xbox n&atilde;o gostaria de jog&aacute;-lo em seu console? No primeiro t&iacute;tulo, a narra&ccedil;&atilde;o vai prendendo e surpreendendo o jogador. Conforme o andamento, informa&ccedil;&otilde;es importantes v&atilde;o sendo reveladas, inclusive o porqu&ecirc; da cor acinzentada de seu protagonista.

	A franquia criada por Hideo Kojima, <a https://www.voxel.com.br/jogo/metal-gear-solid">Metal Gear Solid</a> n&atilde;o fica para tr&aacute;s. Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots tem uma das melhores tramas j&aacute; vistas. O jogo foi lan&ccedil;ado nos prim&oacute;rdios da s&eacute;tima gera&ccedil;&atilde;o dos consoles, e ainda det&eacute;m belos gr&aacute;ficos.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/ummplogqyBM?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	O ressuscitado <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/fallout-3">Fallout 3</a> e a continua&ccedil;&atilde;o <a href="/busca/?q=Fallout%3A+New+Vegas">Fallout: New Vegas</a> empregaram gr&aacute;ficos &oacute;timos, mas apesar de n&atilde;o vanguardistas, &nbsp;mantiveram um padr&atilde;o de qualidade bastante elevado.&nbsp; Acrescido do enredo central das duas tramas, contando com as in&uacute;meras possibilidades dentro do jogo, fazem destes ex&iacute;mios exemplos de converg&ecirc;ncia entre narrativa e gr&aacute;fico.&nbsp;

	Mais hist&oacute;ria menos gr&aacute;fico

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/892/screenshots/207875/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a>Quando o assunto s&atilde;o os port&aacute;teis a discuss&atilde;o &eacute; um pouco mais f&aacute;cil. Sem processadores gr&aacute;ficos poderosos, &eacute; muito mais f&aacute;cil encontrar jogos mais limitados aos de consoles grandes.&nbsp; O que torna mais f&aacute;cil se entediar. A n&atilde;o ser que a hist&oacute;ria seja boa. Metal Gear Solid: Peace Walker (olha a franquia a&iacute; de novo) &eacute; o exemplo ideal. A hist&oacute;ria &eacute; longa, complexa, cheia de elementos interessantes, al&eacute;m do que n&atilde;o d&aacute; para se dizer que os gr&aacute;ficos sejam ruins.

	<a class="color" href="/jogo/silent-hill-origins">Silent Hill: Origins</a> &eacute; outro bom exemplo. N&atilde;o tem nada de extraordin&aacute;rio, por&eacute;m consegue manter o bom n&iacute;vel dos jogos da franquia para os outros consoles. Gr&aacute;ficos legais, jogabilidade boa e tem&aacute;tica concordando com o terror psicol&oacute;gico habitual da s&eacute;rie. <a class="color" href="/jogo/the-legend-of-zelda-spirit-tracks">The Legend of Zelda: Spirit Tracks</a> representa o DS, no qual Link e seu poderoso trem encaram desafios de quase 20 horas (na campanha principal), atrav&eacute;s de belos cen&aacute;rios coloridos.

	Este &eacute; um &oacute;timo momento para mencionar que esta hist&oacute;ria pode estar prestes a mudar. Com o rec&eacute;m-chegado Nintendo 3DS e com o vindouro e poderoso sucessor do PSP (o NGP), esperamos que os gr&aacute;ficos deem um salto em qualidade. Os primeiros v&iacute;deos do novo port&aacute;til da Sony j&aacute; nos deixam com coceira nos dedos de ansiedade de v&ecirc;-lo logo.

	O foco muda ao longo do tempo

	A relev&acirc;ncia de gr&aacute;ficos e enredo nos games &eacute; peri&oacute;dica. No come&ccedil;o, com o saudoso Atari, a preocupa&ccedil;&atilde;o era a divers&atilde;o.&nbsp; Com o passar do tempo e a com evolu&ccedil;&atilde;o dos games, passando por Phantom e Master System, chegou ao &aacute;pice da variedade dos jogos na era dos 16 bits, com Super Nintendo e Mega Drive.

	A era 32 bits deu in&iacute;cio a uma preocupa&ccedil;&atilde;o maior com os gr&aacute;ficos. Quando come&ccedil;aram as famosas e amadas cenas de CG (Computa&ccedil;&atilde;o Gr&aacute;fica) pode-se dizer que foi o ponto de mudan&ccedil;a. Da&iacute; para frente, as imagens se tornaram o foco principal, at&eacute; chegarmos aos dias atuais, com as capacidades monstruosas de Xbox 360 e PlayStation 3.

	Rela&ccedil;&otilde;es modernas de enredo e intera&ccedil;&atilde;o

	N&atilde;o obstante, as narrativas foram se desenvolvendo tamb&eacute;m cada vez mais. De simples galinhas atravessando a rua e enduro, at&eacute; desafios interplanet&aacute;rios e salvar toda a humanidade. Nesta gera&ccedil;&atilde;o, a grande inova&ccedil;&atilde;o fica por conta de <a href="/busca/?q=Heavy+Rain">Heavy Rain</a>, que transforma eventos extraordin&aacute;rios de enredo em fatos e acontecimentos corriqueiros, sem perder a complexidade e a relev&acirc;ncia dos fatos. Ao que parece, &eacute; a nova era dos roteiros, que vir&atilde;o com o selo &ldquo;baseado em fatos reais&rdquo;.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/692/screenshots/209775/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a>

	O diferencial dos jogos em rela&ccedil;&atilde;o aos enredos &eacute; a forma de intera&ccedil;&atilde;o completamente inusitada de qualquer outra m&iacute;dia. N&atilde;o &eacute; como assistir a um filme ou ler um livro. A interatividade com e para o usu&aacute;rio &eacute; &uacute;nica. A imers&atilde;o na hist&oacute;ria &eacute; muito grande, uma vez que os jogadores protagonizam os eventos. Por essa raz&atilde;o &eacute; criada uma sensibilidade muito maior com os acontecimentos.&nbsp;

	Em jogos como <a href="/busca/?q=Fable">Fable</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a>, Fallout &mdash; nos quais &eacute; poss&iacute;vel fazer escolhas morais para determinar a continuidade dos acontecimentos &mdash; a intera&ccedil;&atilde;o &eacute; maior ainda. Claro que ainda n&atilde;o se trata de roteiros perfeitamente diferentes, que possibilitam intera&ccedil;&atilde;o total. Mas ao que tudo indica, caminhamos para games com finais constru&iacute;dos ao longo da jogabilidade de cada um.

	Julgar pela apar&ecirc;ncia?

	Levar em conta se o que importa &eacute; o gr&aacute;fico ou se o enredo &eacute; melhor &eacute; claramente uma escolha pessoal. Quais crit&eacute;rios analisar, como &eacute;poca do jogo ou se ele cumpre o que prop&otilde;e, fica do julgamento de cada um. N&atilde;o d&aacute; pra discutir o gosto. Mas e voc&ecirc;? Qual a sua prefer&ecirc;ncia pessoal &mdash; gr&aacute;ficos bons ou enredos bons?
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Gráficos ou enredos?

Imagem de Os games invadiram a vida real! no site Baixaki Jogos

Faz algum tempo que os video games entraram no grande emaranhado da cultura pop. Se algu&eacute;m ainda desconfia disso, um bom term&ocirc;metro para avaliar a situa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o as estampas de camiseta. N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar modelos retratando personagens e elementos de franquias famosas, como os cogumelos de <a href="/busca/?q=Super+Mario">Super Mario</a> e a logomarca das Corpora&ccedil;&otilde;es Umbrella, cujo reconhecimento &eacute; quase universal, principalmente nas grandes cidades onde essa cultura &eacute; mais difundida.

	Se as pessoas chegam a vestir roupas inspiradas em games, at&eacute; onde mais chega a influ&ecirc;ncia dos jogos na vida real? Longe, pra dizer o m&iacute;nimo. &Eacute; s&oacute; pensar na diversidade de produtos com a tem&aacute;tica gamer existentes no mercado, assim como eventos de grande porte direcionados especificamente para esse p&uacute;blico.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/823/content_pic.jpg?1301690507" style="width: 300px; height: 450px;" /></a>Fonte: <a href="http://unrealitymag.com/" target="_blank">Unreality Magazine</a> 
	Al&eacute;m disso, assim como ocorre no caso de filmes e seriados, f&atilde;s se re&uacute;nem em comunidades f&iacute;sicas e virtuais &mdash; embora nos tempos atuais o &uacute;ltimo tipo impere &mdash; para compartilhar o amor por um personagem espec&iacute;fico at&eacute; o gosto pelo simples ato de jogar. A diferen&ccedil;a &eacute; que os amantes de video games podem jogar juntos e, assim, pessoas que dificilmente se conheceriam normalmente acabam tornando-se amigas enquanto exploram mundos online com o seu grupo ou discutem a melhor estrat&eacute;gia para acabar com o ex&eacute;rcito inimigo.

	Aproveitando dessa forma a popularidade dos jogos eletr&ocirc;nicos, as pr&oacute;prias produtoras decidiram investir em a&ccedil;&otilde;es ousadas para divulgar seus produtos, extrapolando os limites entre o universo dos games e a vida real. Desde an&uacute;ncios interessantes compartilhando espa&ccedil;o na televis&atilde;o com propagandas de margarina at&eacute; eventos planejados para surpreender o p&uacute;blico, o tamanho das investidas comerciais torna cada vez mais f&aacute;cil perceber como os games entraram no cotidiano das pessoas e que a tend&ecirc;ncia &eacute; que essa rela&ccedil;&atilde;o apenas aumente.

	A cidade e os gamesAvenida Super Mario, n&uacute;mero 64Em novembro de 2010, um conjunto residencial na cidade espanhola de Zaragoza foi not&iacute;cia no mundo todo por conta do nome da primeira via que foi inaugurada por l&aacute;: a Avenida Super Mario Bros. O conjunto Arcosur foi planejado para moradores entre 20 e 35 anos, faixa et&aacute;ria que abriga pessoas que acompanharam os in&uacute;meros resgates da princesa Peach durante a inf&acirc;ncia.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/818/content_pic.jpg?1301687583" style="width: 395px; height: 269px;" /></a>

	O evento de inaugura&ccedil;&atilde;o do bairro contou com a ilustre presen&ccedil;a do encanador italiano e de m&uacute;sicos que executaram trechos da cl&aacute;ssica trilha sonora da s&eacute;rie. A festa atraiu n&atilde;o s&oacute; quem cresceu com Mario nas d&eacute;cadas de 80 e 90, mas tamb&eacute;m uma nova gera&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as que come&ccedil;ou a se divertir recentemente com as aventuras do bigodudo.

	O conjunto residencial &mdash; cujas ruas e avenidas homenageiam tamb&eacute;m <a href="/busca/?q=Sonic">Sonic</a>, <a href="/busca/?q=Zelda">Zelda</a> e <a href="/busca/?q=Space+Invaders">Space Invaders</a> &mdash; teve os nomes de suas vias escolhidos pelos pr&oacute;prios moradores. Uma boa prova de como os video games est&atilde;o inseridos na vida da popula&ccedil;&atilde;o.

	Ultrapasse a Ferrari para chegar antes ao zool&oacute;gico

	Em dezembro do ano passado, outra a&ccedil;&atilde;o de aproxima&ccedil;&atilde;o dos jogos &agrave; realidade urbana aconteceu na cidade de S&atilde;o Paulo. A Sony trouxe sete dos principais modelos de carros encontrados em <a class="color" href="/jogo/gran-turismo-5">Gran Turismo 5</a> para percorrer a capital paulista.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/eIv-9KmsmNs?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	A empresa entrou em contato com a companhia de tr&acirc;nsito da cidade e respeitou a regulamenta&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, as m&aacute;quinas s&atilde;o t&atilde;o potentes que quem as viu circulando pelas avenidas da cidade em meio aos carros comuns teve a impress&atilde;o de estar presenciando uma verdadeira corrida.

	Na mesma &eacute;poca, S&atilde;o Paulo tamb&eacute;m abrigou em seu zool&oacute;gico um dos primatas mais famosos do planeta. Quem visitou o local no dia do evento p&ocirc;de dar uma olhada em <a class="color" href="/jogo/donkey-kong-country-returns">Donkey Kong Country Returns</a> antes do game sair nas lojas. Al&eacute;m disso, os primeiros a chegar receberam brindes como chap&eacute;us de cowboy e gravatas vermelhas iguais &agrave; utilizada por DK.

	Museu da jogatina

	Se as visitas ao museu com a escola eram consideradas chatas, este museu foi criado para contrariar a tradi&ccedil;&atilde;o. Qualquer pessoa que for ao Centro Nacional da Hist&oacute;ria dos Jogos Eletr&ocirc;nicos, localizado na cidade de Rochester, nos Estados Unidos, ir&aacute; encontrar desde os consoles atuais at&eacute; verdadeiras rel&iacute;quias &mdash; como o Computer Space, o primeiro jogo de arcade lan&ccedil;ado comercialmente.

	Al&eacute;m dos exemplos citados, os visitantes podem encontrar em exposi&ccedil;&atilde;o prot&oacute;tipos de antigos consoles, projetos que nunca chegaram a ser concretizados, material de divulga&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meros t&iacute;tulos e cerca de 10 mil jogos, sendo que a maior parte funciona at&eacute; hoje. Para quem mora longe da cidade de Rochester, a institui&ccedil;&atilde;o conta tamb&eacute;m com um site (em ingl&ecirc;s) em que &eacute; poss&iacute;vel visualizar boa parte do acervo.

	Meu, tu n&atilde;o sabe o que aconteceu!Os zumbis invadiram a cidade!Para promover o lan&ccedil;amento de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil-5">Resident Evil 5</a>, em mar&ccedil;o de 2009, a Capcom espalhou peda&ccedil;os de corpos humanos extremamente realistas pela cidade de Londres, al&eacute;m de disponibilizar mapas e dicas para que os habitantes da cidade sa&iacute;ssem &agrave; ca&ccedil;a do &ldquo;tesouro&rdquo;.&nbsp; O felizardo que encontrou 26 membros despeda&ccedil;ados faturou uma viagem &agrave; &Aacute;frica, cen&aacute;rio do jogo.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/825/content_pic.jpg?1301694024" style="width: 494px; height: 296px;" /></a>Fonte: <a href="http://kotaku.com/#!5169173/not-all-fake-body-parts-returned" target="_blank">Kotaku</a> 
	&Eacute; claro que um acontecimento envolvendo r&eacute;plicas de peda&ccedil;os humanos escondidos pela cidade tinha grandes probabilidades de dar errado e, nesse caso, foi exatamente o que aconteceu. No final da brincadeira, a companhia percebeu o seguinte: algumas partes n&atilde;o foram recuperadas pelos participantes e sumiram do lugar em que haviam sido escondidas. Com medo de que moradores que n&atilde;o soubessem de nada encontrassem por acidente uma perna ensanguentada, a companhia acionou at&eacute; mesmo a pol&iacute;cia.

	Outro caso curioso envolvendo mortos-vivos ocorreu recentemente em uma rodovia no Estado da Pensilv&acirc;nia, nos Estados Unidos. Os pain&eacute;is eletr&ocirc;nicos utilizados para avisar os motoristas a respeito de irregularidades na pista foram alterados para alternar entre os an&uacute;ncios de &ldquo;Zumbis &agrave; frente&rdquo;, &ldquo;Cuidado com os Hunters&rdquo; e &ldquo;Esteja alerta aos Tanks&rdquo;.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/820/content_pic.jpg?1301687552" style="width: 575px; height: 323px;" /></a>Fonte: <a href="http://www.kotaku.com.br/conteudo/cuidado-zumbis-de-left-4-dead-na-pista/" target="_blank">Kotaku Brasil</a> 
	Os avisos, como qualquer f&atilde; de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/left-4-dead">Left 4 Dead</a> reparou, faziam refer&ecirc;ncia a alguns dos inimigos mais chatos da s&eacute;rie. Assim, embora os motoristas que reconhecessem a mensagem tenham se divertido, quem n&atilde;o gostou nem um pouco da hist&oacute;ria toda foi a empresa respons&aacute;vel pela manuten&ccedil;&atilde;o dos pain&eacute;is. Afinal, dessa vez a brincadeira foi feita clandestinamente por algu&eacute;m que, de alguma forma, conseguiu reprogram&aacute;-los sem o consentimento da companhia.

	A d&eacute;cima arteOu pelo menos uma fonte de influ&ecirc;ncia para as outras noveH&aacute; muita discuss&atilde;o hoje a respeito do status art&iacute;stico dos video games. A s&eacute;rie <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/metal-gear-solid">Metal Gear Solid</a>, apenas para dar um exemplo, possui caracter&iacute;sticas invej&aacute;veis a muitos filmes. Afinal, &eacute; dif&iacute;cil discordar que seu roteiro cheio de reviravoltas poderia disputar um Oscar, assim como Hideo Kojima seria um concorrente de peso para levar a estatueta de melhor dire&ccedil;&atilde;o.

	Enquanto esse debate n&atilde;o termina, &eacute; poss&iacute;vel analisar outra rela&ccedil;&atilde;o dos games com a arte: a fun&ccedil;&atilde;o de musa inspiradora. N&atilde;o s&atilde;o poucos os artistas que inserem elementos dos jogos eletr&ocirc;nicos em suas obras. Um exemplo que fez bastante sucesso &eacute; o do m&uacute;sico Sam Hart e a sua &ldquo;Mario Kart Love Song&rdquo;, uma can&ccedil;&atilde;o simples sobre amor e <a href="/busca/?q=Mario+Kart">Mario Kart</a> que emocionou milh&otilde;es de ouvintes pelo YouTube.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/VDBpQVhCMb8?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	Ao mesmo tempo, &eacute; poss&iacute;vel encontrar muitas outras express&otilde;es art&iacute;sticas inspiradas pelos video games. Uma apresenta&ccedil;&atilde;o no teatro da escola Lowell, na cidade estadunidense de S&atilde;o Francisco, na qual alunos simulam o cl&aacute;ssico Super Mario World, ficou muito famosa quando uma grava&ccedil;&atilde;o da performance foi parar na internet.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/1t5Mem5ay8s?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

	Em comunidades virtuais de artistas, como o DeviantART, por exemplo, tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar trabalhos como pinturas e desenhos retratando personagens e cen&aacute;rios de jogos eletr&ocirc;nicos.&nbsp; Dessa forma, se a qualidade de arte dos games ainda &eacute; um assunto que gera muita controv&eacute;rsia, a sua influ&ecirc;ncia na classe art&iacute;stica, ou ao menos em parte dela, &eacute; ineg&aacute;vel.

	Curtindo m&uacute;sica de um jeito diferente

	Imagine a cena. &Eacute; seu anivers&aacute;rio e voc&ecirc; planeja aquela festa na sua casa. Voc&ecirc; garante que h&aacute; comida para todos os convidados, coloca as bebidas na geladeira e liga o Kinect para a galera dan&ccedil;ar. Pera&iacute;! Kinect para a galera dan&ccedil;ar? Pois &eacute;, os jogos de dan&ccedil;a n&atilde;o s&atilde;o exclusividade da Microsoft, mas com certeza s&atilde;o um grande atrativo em eventos sociais. Se antes as pessoas aproveitavam as festas ao som do &uacute;ltimo sucesso do &Eacute; o Tchan, hoje n&atilde;o &eacute; t&atilde;o raro presenciar grupos de amigos tentando entrar em sincronia em uma mesma coreografia.

	Se os video games mexeram com a forma de como a dan&ccedil;a &eacute; realizada, o mesmo pode ser dito a respeito da execu&ccedil;&atilde;o das m&uacute;sicas. Franquias como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/rock-band">Rock Band</a> e <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/guitar-hero">Guitar Hero</a> criaram uma nova mania entre as pessoas. Se antes era dif&iacute;cil come&ccedil;ar a sua banda porque faltava aquele pr&eacute;-requisito b&aacute;sico de saber tocar um instrumento, esses jogos facilitaram essa pr&aacute;tica.

	Mas ser&aacute; que no futuro v&atilde;o existir clubes especiais para dan&ccedil;ar em frente a um Nintendo Wii ou bares onde bandas animar&atilde;o o ambiente com seus instrumentos de pl&aacute;stico? Provavelmente n&atilde;o ser&aacute; regra, mas os video games oferecem essa possibilidade.

	Quero ser John Marston

	Cultivar um bigode igual ao de Mario, vestir as cal&ccedil;as de Tidus ou as roupas verdes de Link. Alguns f&atilde;s realmente querem se parecer com os seus her&oacute;is e n&atilde;o poupam esfor&ccedil;os na hora de criar roupas parecidas com as de seus &iacute;dolos. Geralmente as vestimentas s&atilde;o feitas para serem exibidas apenas em eventos e conven&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas de jogos eletr&ocirc;nicos.

	H&aacute; quem v&aacute; al&eacute;m da simples caracteriza&ccedil;&atilde;o, como mostra o ex-redator do Baixaki, Oliver Hautsch. Neste bem-humorado clipe, editado por Gabriel (nosso colega da equipe TecMundo Games), Oliver nos d&aacute; uma li&ccedil;&atilde;o de como n&atilde;o h&aacute; barreiras entre a vida real e os video games &mdash; no caso, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/red-dead-redemption">Red Dead Redemption</a>.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="510" src="https://www.youtube.com/embed/zlsFFxX9b-k?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>

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Os games invadiram a vida real!

Imagem de O Baixaki Jogos comemora quatro anos com a barra de especial cheia! no site Baixaki Jogos

Parece mentira, mas hoje o TecMundo Games completa 4 anos de vida! E durante este longo e produtivo per&iacute;odo, muitas coisas mudaram &mdash; sempre para melhor, &eacute; claro. Quem acompanha o site desde seus primeiros passos, sabe que a evolu&ccedil;&atilde;o foi not&aacute;vel, principalmente depois da chegada do BJ 2.0. E &eacute; justamente esse nosso objetivo: evoluir sempre, como acontece com os pr&oacute;prios video games!

	Mas nossa comemora&ccedil;&atilde;o de mais um ano de vida s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as &agrave; ajuda de voc&ecirc;s, usu&aacute;rios. Foram as dicas, sugest&otilde;es e cr&iacute;ticas que fizeram o site continuar em frente e &agrave; frente, visando a atender &agrave;s necessidades da enorme comunidade gamer que acompanha o TecMundo Games no Brasil e tamb&eacute;m em outras partes do mundo.

	E a nossa corrida n&atilde;o para por a&iacute;! Ainda temos muitos planos para adicionar novidades de todo tipo para o site. Um de nossos focos &eacute; a interatividade com o usu&aacute;rio, que se sentir&aacute; cada vez mais como uma pe&ccedil;a integrante do site. Al&eacute;m disso, teremos muito mais conte&uacute;do em v&iacute;deo, que deve ir al&eacute;m das j&aacute; conhecidas videoan&aacute;lises.

	Nosso quarto ano tamb&eacute;m &eacute; um ano de mudan&ccedil;as internas, com reformula&ccedil;&atilde;o na equipe de redatores e nova coordena&ccedil;&atilde;o! A equipe aumentou e isso, obviamente, refletir&aacute; no conte&uacute;do do site, que agora est&aacute; mais maduro do que nunca e muito mais &aacute;gil.

	Em nosso anivers&aacute;rio, resolvemos preparar um presente para voc&ecirc;, que tamb&eacute;m faz parte do site, reunindo v&aacute;rias novidades das promessas que aparecer&atilde;o em breve por aqui. Fique &agrave; vontade e n&atilde;o deixe de participar &mdash; e de aproveitar &mdash; esta festa!

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/074/screenshots/229360/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a>

	O TecMundo Games 2.0 O site n&atilde;o para!

	Bem, um dos temas discutidos em nossa &uacute;ltima festa de anivers&aacute;rio foi o TecMundo Games vers&atilde;o 2.0. O novo site chegou, mudou e continuar&aacute; mudando. Sem d&uacute;vidas, demos um passo enorme durante esta transi&ccedil;&atilde;o, mas ainda h&aacute; uma caminhada enorme pela frente.

	Boa parte das melhorias surgiu com a requisi&ccedil;&atilde;o dos usu&aacute;rios, como &eacute; o caso do famoso fundo escuro, um dos principais recursos solicitados pelos veteranos e novatos do site. Para continuar agradando nossos colegas, tamb&eacute;m corrigimos v&aacute;rios problemas (bugs) que ainda assombravam o TecMundo Games 2.0.

	Al&eacute;m disso, introduzimos, pouco a pouco, novos recursos que s&oacute; contribuem para o seu conforto. Deixamos o site com a sua cara por meio de v&aacute;rios temas personaliz&aacute;veis na p&aacute;gina do perfil, permitimos que voc&ecirc; seguisse seus jogos favoritos para n&atilde;o perder nenhuma novidade quente e ainda presenteamos todos com uma bela estante de games.

	Esse &eacute; apenas o primeiro vislumbre do n&iacute;vel de intera&ccedil;&atilde;o que pretendemos adotar no site. Cada vez mais, o TecMundo Games ser&aacute; como um lar para os usu&aacute;rios, se tornando um local ideal para quem busca tudo sobre o imenso universo dos games. E, o melhor de tudo, &eacute; que essa casa tem a sua cara, com seus amigos, sua decora&ccedil;&atilde;o e o conte&uacute;do que voc&ecirc; realmente deseja conferir.

	As t&atilde;o esperadas videoan&aacute;lises tamb&eacute;m come&ccedil;aram a aparecer nesta nova etapa do site. Fomos um dos primeiros sites brasileiros a destrinchar completamente o Kinect em um v&iacute;deo, o qual j&aacute; conta com mais de 70 mil visualiza&ccedil;&otilde;es no YouTube. O resultado foi t&atilde;o positivo que tamb&eacute;m decidimos apostar nas videoan&aacute;lises de games, como aconteceu com Gran Turismo 5, Dead Space e, o mais recente, Crysis 2.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/pRUB4Y5q0I4&rel=0&hl=pt_BR&feature=player_embedded&version=3" width="640"></iframe>

	Al&eacute;m disso, nossa cobertura de eventos se tornou muito mais din&acirc;mica, gra&ccedil;as ao sistema de postagem em tempo real, que permite um envio de informa&ccedil;&otilde;es num piscar de olhos. O TecMundo Games &eacute; o pioneiro entre os principais sites de games quando o assunto &eacute; liveblogging, postando textos e imagens de eventos mundiais para todos os usu&aacute;rios que acessam o site.

	Novidades e o futuro Continuando o jogo

	Desde nosso &uacute;ltimo anivers&aacute;rio, muita coisa mudou. Primeiramente, o time se tornou ainda mais robusto, passando por v&aacute;rias mudan&ccedil;as que s&oacute; contribu&iacute;ram para seu crescimento. Ricardo Fadel passou da reda&ccedil;&atilde;o para a coordena&ccedil;&atilde;o, substituindo nossa querida Kamilla &ldquo;Jornalista/Modelo&rdquo; Fernandes, que agora trabalha em outro projeto da No Zebra Network.

	Al&eacute;m disso, a equipe dos redatores tamb&eacute;m mudou. Quatro novos integrantes entraram no grupo: Durval Ramos e Felipe Demartini embarcaram nessa jornada h&aacute; alguns meses e continuam com a ideia de trazer sempre um conte&uacute;do atualizado para os usu&aacute;rios. Quem acompanha o site j&aacute; percebeu que os dois est&atilde;o botando para quebrar nas not&iacute;cias, pr&eacute;vias, an&aacute;lises, galerias e artigos.

	Mas, os verdadeiros &ldquo;noobs&rdquo; do time &mdash; no bom sentido &mdash; s&atilde;o Mauricio Tadra e C&aacute;ssio Barbosa. Os dois acabaram de entrar para o time e est&atilde;o em treinamento. Mesmo assim, Voc&ecirc; j&aacute; pode conferir alguns de seus textos no site. Logo, os novos redatores estar&atilde;o a todo vapor, gerando ainda mais conte&uacute;do para a galera que acompanha o TecMundo Games.

	Falando em conte&uacute;do, estamos trabalhando com mais foco nas novidades e tamb&eacute;m na agilidade. Isso significa que, gra&ccedil;as ao excelente porte de nossa equipe, voc&ecirc; poder&aacute; conferir not&iacute;cias e novidades em geral mais cedo, em um site que &eacute; atualizado com muito mais frequ&ecirc;ncia.

	E n&atilde;o &eacute; s&oacute; o mundo virtual que mudou para o pessoal do TecMundo Games. Atualmente, as instala&ccedil;&otilde;es da No Zebra Network est&atilde;o em reforma. E o que isso significa? N&oacute;s teremos uma sala de jogos maior ainda e com melhor infraestrutura, gerando um ambiente mais apropriado para nossas an&aacute;lises. Teremos at&eacute; um est&uacute;dio especial para os games que exigem maior espa&ccedil;o, como &eacute; o caso dos t&iacute;tulos para Kinect, Move e Wii.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/002/443/content_pic.JPG?1292022689" /></a> 
	E o que vem por a&iacute;?

	Hora do momento mais esperado pelos usu&aacute;rios: a revela&ccedil;&atilde;o dos futuros poss&iacute;veis recursos do TecMundo Games! A nossa lista de projetos cresce a cada dia, j&aacute; que a equipe est&aacute; simplesmente borbulhando de ideias.

	Primeiramente, os v&iacute;deos. Sem d&uacute;vidas, um dos conte&uacute;dos mais esperados pelos usu&aacute;rios. Atualmente, nosso time de edi&ccedil;&atilde;o est&aacute; em desenvolvimento, mas logo o trabalho deles come&ccedil;ar&aacute; a se tornar cada vez mais comuns no site.

	Al&eacute;m das videoan&aacute;lises, que ser&atilde;o mais constantes, tamb&eacute;m teremos outros tipos de conte&uacute;do no formato. Uma dos projetos &eacute; o Videocast, um clipe que trar&aacute; toda a equipe do TecMundo Games discutindo sobre os principais acontecimentos que est&atilde;o bombando no mundo dos games.

	E, falando em redatores, outro projeto s&atilde;o as colunas. Nelas, os membros da equipe do TecMundo Games ter&atilde;o uma chance para desenvolver textos opinativos sobre assuntos mais espec&iacute;ficos e de acordo com suas afinidades. &Eacute; a chance para voc&ecirc; conhecer um pouco mais da personalidade de cada redator e, ao mesmo tempo, conferir a opini&atilde;o deles sobre diversos temas relacionados aos games.

	Achou muito? Ent&atilde;o que tal um duelo de gr&aacute;ficos? Este &eacute; outro projeto do TecMundo Games. Basicamente, teremos um sistema de compara&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica com imagens e v&iacute;deos de jogos multiplataforma. Assim, voc&ecirc; poder&aacute; ver, literalmente, qual &eacute; a diferen&ccedil;a entre Crysis 2, por exemplo, no PlayStation 3, no PC e no Xbox 360. Cabe&ccedil;as ir&atilde;o rolar.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/528/screenshots/216808/img_normal.jpg?8a4fa4" /></a>

	Tamb&eacute;m estamos preparando uma p&aacute;gina especial para cada um dos consoles, permitindo que os usu&aacute;rios fiquem por dentro de tudo a respeito de cada m&aacute;quina desta gera&ccedil;&atilde;o. Na p&aacute;gina do Xbox 360, por exemplo, voc&ecirc; encontrar&aacute; informa&ccedil;&otilde;es como data de lan&ccedil;amento, hist&oacute;rico, capacidades de hardware e muito mais. Agora voc&ecirc; n&atilde;o tem mais motivos para dizer que n&atilde;o est&aacute; por dentro do NGP.

	Voc&ecirc; ainda poder&aacute; discutir sobre os gr&aacute;ficos e os novos consoles no novo Chat do TecMundo Games. Com ele, ser&aacute; poss&iacute;vel conversar diretamente com um usu&aacute;rio ou com um grupo, facilitando a comunica&ccedil;&atilde;o instant&acirc;nea entre a galera que &eacute; fissurada por games.

	Aproveite o chat para comentar sobre suas novas conquistas do Xbox 360 e trof&eacute;us do PlayStation 3 que aparecem em seu perfil do TecMundo Games &mdash; outra novidade que deve pintar em breve. Sim, n&oacute;s teremos um recurso que sincroniza seus trof&eacute;us e conquistas com seu perfil do site, permitindo que voc&ecirc; mostre para todos como seu trabalho &eacute; &aacute;rduo dentro dos games.

	Isso &eacute; s&oacute; o come&ccedil;o! Que venha a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o!

	Quatro anos &eacute; um bom tempo, mas n&oacute;s ainda estamos com toda a empolga&ccedil;&atilde;o de um site que acaba de estrear na internet. O TecMundo Games est&aacute; com for&ccedil;a total, sempre aberto a sugest&otilde;es e cr&iacute;ticas e pronto para continuar oferecendo seus servi&ccedil;os com qualidade aos usu&aacute;rios.

	Aprendemos com o passado, observamos o presente e nos preparamos para o futuro, acompanhando atenciosamente as tend&ecirc;ncias e tudo o que acontece no universo do entretenimento eletr&ocirc;nico. E voc&ecirc;, usu&aacute;rio, &eacute; a principal raz&atilde;o para que nosso Game Over jamais aconte&ccedil;a. Obrigado!

	Aproveite para opinar sobre as novidades em nossa enquete e fique ligado para a parte 2 do artigo sobre os Bastidores do TecMundo Games!
<div class="poll_replacer" id="poll_holder_1055" poll_id="1055">
	Aguarde... Carregando a enquete.</div>

thumb-image-2024-04-30T02:57:25.414Z

O Baixaki Jogos comemora quatro anos com a barra de especial cheia!

Imagem de Double Buffering: o que é e para que serve no site Baixaki Jogos

Eis uma cena cl&aacute;ssica: completamente envolvido com aquele seu jogo favorito, voc&ecirc; parte em busca do chef&atilde;o da m&aacute;fia que &mdash; quem diria? &mdash; andava arquitetando todas as desgra&ccedil;as que acometeram o seu personagem ao longo da trama. Envolvimento e adrenalina n&atilde;o poderiam ser maiores... Quando surge uma surpresa: o seu carro &eacute; completamente destru&iacute;do por um pr&eacute;dio que simplesmente n&atilde;o deveria estar ali.

	N&atilde;o, certamente n&atilde;o se trata de alguma forma de poder medi&uacute;nico daquele seu inimigo confesso. H&aacute;, entretanto, um belo exemplo do cl&aacute;ssico &ldquo;pop-in&rdquo;, esp&eacute;cie de bug ocasionado por uma insufici&ecirc;ncia gr&aacute;fica &mdash; que resulta em uma releitura c&ocirc;mica da antiga teoria cient&iacute;fica da &ldquo;gera&ccedil;&atilde;o espont&acirc;nea&rdquo;. Em termos mais pr&aacute;ticos, trata-se de um belo balde de &aacute;gua fria capaz de comprometer o clima da aventura que &eacute; exibida na tela.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/DP19nTsMSyk?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Mas h&aacute; um ant&iacute;doto para situa&ccedil;&otilde;es assim. O nosso bom e velho &ldquo;pop-in&rdquo; nada mais &eacute; do que uma utiliza&ccedil;&atilde;o insuficiente do que a arquitetura de computadores chama de &ldquo;buffer&rdquo;: um espa&ccedil;o que &eacute; alocado temporariamente para dados que, uma vez processados, ser&atilde;o exibidos na tela &mdash; sem efeitos indesej&aacute;veis como flicker (tremula&ccedil;&otilde;es na imagem), tearing (cortes horizontais na tela) ou, &eacute; claro, o pop-in.

	Dessa forma, o processo conhecido como double buffering surge como uma evolu&ccedil;&atilde;o natural: se modelos de processamento gr&aacute;fico mais primitivos contavam com apenas um buffer (espa&ccedil;o de armazenamento) para preparar as&nbsp; imagens que seriam exibidas, que tal, pois, adicionar um segundo espa&ccedil;o, a fim de manter o fluxo constante de dados?

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/764/content_pic.jpg?1301503634" />Fonte: Techpubs.sgi.com</a> 
	Ok, uma explica&ccedil;&atilde;o te&oacute;rica razo&aacute;vel. Mas h&aacute; uma forma melhor de entender o que exatamente o double buffering faz &mdash; ou deixa de fazer &mdash; por voc&ecirc; enquanto um blockbuster roda a todo o vapor na sua TV ou monitor. Basta pin&ccedil;ar um exemplo do &ldquo;mundo real&rdquo;.

	Dois baldes s&atilde;o melhores do que apenas umO neg&oacute;cio &eacute; manter o fluxo constante

	Digamos que, em uma tarde particularmente escaldante, voc&ecirc; resolve desenrolar aquela sua velha piscina de 1000 litros, a fim de diminuir a pen&uacute;ria da situa&ccedil;&atilde;o. Mas h&aacute; um inconveniente: a mangueira de jardim n&atilde;o pode ser encontrada em parte alguma. Isso significa que os 1000 litros ter&atilde;o que ser transportados em baldes.

	Dessa forma, voc&ecirc; ent&atilde;o enche um balde (que bem poderia ser um buffer) por vez na sua torneira (que bem poderia ser um processador gr&aacute;fico). Em seguida, resta caminhar at&eacute; a piscina para esvaziar aquela &aacute;gua... E ent&atilde;o repetir o processo. Com um por&eacute;m, entretanto: a torneira, &eacute; claro, dever&aacute; ser fechada enquanto o primeiro balde &eacute; levado at&eacute; o seu destino.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/528/screenshots/248718/img_normal.jpg?78e7da" /></a>

	Mas... Por que n&atilde;o utilizar dois baldes? Dessa forma, enquanto um deles &eacute; levado at&eacute; a piscina, o outro permanecer&aacute; enchendo, de forma que o fluxo de &aacute;gua (ou seria de dados?) permane&ccedil;a constante.

	A despeito da analogia escolhida, o princ&iacute;pio geral por tr&aacute;s da ideia de double buffering &eacute; rigorosamente o mesmo. Quando dois espa&ccedil;os de aloca&ccedil;&atilde;o tempor&aacute;ria s&atilde;o utilizados pela GPU, o processamento de dados n&atilde;o precisa esperar at&eacute; que a imagem j&aacute; constru&iacute;da seja exibida na tela &mdash; consequentemente, esvaziando o buffer.

	Sem escorreg&otilde;es gr&aacute;ficosEvitando flickers, tearings e afins

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/763/content_pic.jpg?1301503059" /></a>Voltando ao &acirc;mbito estrito da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, o double buffering &eacute; uma t&eacute;cnica utilizada para, digamos, &ldquo;homogeneizar&rdquo; as imagens que s&atilde;o exibidas na tela, de forma que se evitem v&aacute;rias falhas gr&aacute;ficas &mdash; ou que, ao menos, elas sejam diminu&iacute;das ao m&aacute;ximo.

	Uma implementa&ccedil;&atilde;o de double buffering usualmente estoca os resultados de c&aacute;lculos que ser&atilde;o exibidos em uma estrutura denominada back buffer. Uma vez que todos os c&aacute;lculos sejam conclu&iacute;dos, o resultado ser&aacute; remetido para o front buffer para, por fim, ser exibido na tela &mdash; ou enviado para outro dispositivo de sa&iacute;da qualquer.

	Existe um motivo bastante claro para a necessidade de se manterem dois espa&ccedil;os tempor&aacute;rios na mem&oacute;ria. Basicamente, &eacute; dif&iacute;cil para um programa jogar uma nova imagem na tela de forma que apenas alguns poucos pixels sejam alterados durante o processo. Em outras palavras, &eacute; mais f&aacute;cil para o processamento gr&aacute;fico apagar toda a tela para em seguida reimprimi-la, do que alterar apenas os pixels que n&atilde;o s&atilde;o mantidos entre um e outro quadro.

	Todavia, a imagem intermedi&aacute;ria que resulta desse processo ocasionalmente ser&aacute; vista pelo usu&aacute;rio, ocasionando o famoso flickering, cujo exemplo mais t&iacute;pico &eacute; o brilho emitido por monitores de computador operando em taxas baixas de atualiza&ccedil;&atilde;o (a rigor, menores que 60 quadros por segundo).

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/ElE_8OY91FA?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Por outro lado, h&aacute; casos em que n&atilde;o h&aacute; a sincroniza&ccedil;&atilde;o entre os dados gr&aacute;ficos que deixam a GPU (unidade de processamento gr&aacute;fico) e a taxa de atualiza&ccedil;&atilde;o do monitor. Nessas situa&ccedil;&otilde;es, o que se tem &eacute; o tearing, esp&eacute;cie de corte horizontal &mdash; j&aacute; que as atualiza&ccedil;&otilde;es de tela ocorrem sempre horizontalmente &mdash; que nada mais &eacute; do que duas imagens justapostas. O monitor simplesmente exibiu um momento intermedi&aacute;rio entre imagens sucessivas &mdash; naturalmente, o problema pode ser evitado mediante a sincroniza&ccedil;&atilde;o entre monitor e GPU.

	De qualquer forma, vale lembrar que nem tudo aqui s&atilde;o flores &ldquo;pixelizadas&rdquo;. O double buffering ocupa uma quantia consideravelmente maior de mem&oacute;ria de v&iacute;deo e&nbsp; de tempo de processamento &mdash; se comparado com a utiliza&ccedil;&atilde;o de apenas um buffer. Isso em raz&atilde;o da mem&oacute;ria extra utilizada para alocar o back buffer, bem como do tempo necess&aacute;rio para as c&oacute;pias sucessivas e para a sincroniza&ccedil;&atilde;o entre os dispositivos de sa&iacute;da.

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Double Buffering: o que é e para que serve

Imagem de Qual a diferença entre banda e ping (latência)? no site Baixaki Jogos

&Eacute; assim que tudo come&ccedil;a. No meio de uma semana exaustiva de trabalho, voc&ecirc; j&aacute; tem planos para a sexta-feira &agrave; noite: chegar em casa, abrir uma cerveja e passar longas horas matando advers&aacute;rios virtuais - reais em rodadas de <a class="color" href="/jogo/combat-arms">Combat Arms</a>. E ent&atilde;o, mesmo com sua turbinada conex&atilde;o, voc&ecirc; se depara com o grande e invenc&iacute;vel vil&atilde;o de qualquer jogo online: o lag.

	A primeira rea&ccedil;&atilde;o, mais &oacute;bvia e f&aacute;cil, &eacute; culpar os companheiros de jogo. Com suas conex&otilde;es lentas e computadores sem condi&ccedil;&atilde;o de participar de forma decente da jogatina online, esses indiv&iacute;duos deveriam procurar outras divers&otilde;es na vida. Na maioria dos casos, por&eacute;m, o buraco pode ser bem mais embaixo e representar um problema pouco conhecido pelo usu&aacute;rio comum: a lat&ecirc;ncia.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/002/301/screenshots/233502/img_normal.jpg?23a5d6" /></a>

	Ida e voltaPercorrendo um longo caminhoApesar de parecer transparente para o usu&aacute;rio, modems e servidores trabalham sem parar durante uma partida online. H&aacute; fluxo de dados o tempo todo; s&atilde;o pacotes que saem do computador ou console do usu&aacute;rio (tamb&eacute;m chamado de cliente) e atravessam toda a rede de fibra &oacute;tica at&eacute; chegarem ao servidor que est&aacute; gerenciando a partida, o host. Esses dispositivos enviam as informa&ccedil;&otilde;es de volta &agrave; sua origem, e tudo isso &eacute; traduzido em imagens que s&atilde;o vistas na tela.

	Esse fluxo, contudo, n&atilde;o acontece de forma simples como a descri&ccedil;&atilde;o do par&aacute;grafo anterior faz parecer. O caminho seguido pelos dados de jogo &eacute; compartilhado com milhares de outros pacotes, oriundos de diversos computadores, todos conectados &agrave; mesma rede. E, como em qualquer rua movimentada de grandes cidades, congestionamentos e outros problemas n&atilde;o s&atilde;o nada incomuns.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/1XY7qWbdXe0?fs=1&hl=pt_BR" width="425"></iframe>

	Um exemplo comum deste problema ocorre em transmiss&otilde;es jornal&iacute;sticas realizadas ao vivo. N&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil ver o &acirc;ncora do telejornal fazendo uma pergunta a um rep&oacute;rter localizado em outro pa&iacute;s, por exemplo, e tendo que esperar longos e constrangedores segundos at&eacute; receber uma resposta. No jarg&atilde;o da TV, isso &eacute; chamado de delay, palavra inglesa que significa atraso.

	Uma outra quest&atilde;o tem grande influ&ecirc;ncia no bom andamento de uma partida online, e tamb&eacute;m &eacute; evidenciada no v&iacute;deo acima: a localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica. Imagine que, quanto mais distante do servidor estiver o computador emissor dos dados, mais tempo estas informa&ccedil;&otilde;es levar&atilde;o para chegar at&eacute; ele e retornar ao ponto de origem. Em um mundo ideal, servidores mais pr&oacute;ximos do ponto de origem dos pacotes gerariam respostas mais r&aacute;pidas. A pr&aacute;tica, por&eacute;m, nem sempre &eacute; assim t&atilde;o simples.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/751/content_pic.jpg?1301429549" style="width: 308px; height: 171px;" /></a>

	Virtualmente, todos os computadores do mundo est&atilde;o conectados uns aos outros por meio da internet. Entretanto, Esta liga&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &eacute; feita simplesmente por meio de muitos e muitos quil&ocirc;metros de fios &ndash; ela depende dos n&oacute;s, esp&eacute;cie de intermedi&aacute;rios entre os computadores, respons&aacute;veis pelo processamento e redirecionamento de dados entre servidores ao redor do mundo.

	S&atilde;o os n&oacute;s que fazem a dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica do usu&aacute;rio ao servidor se tornar um fator relativo. Esses intermedi&aacute;rios, caso n&atilde;o estejam bem configurados ou apresentem sobrecarga, tamb&eacute;m podem resultar em lentid&atilde;o na conex&atilde;o. Al&eacute;m disso, podem perverter a l&oacute;gica da proximidade geogr&aacute;fica, fazendo com que, muitas vezes, um host mais distante seja uma melhor op&ccedil;&atilde;o do que aquele que est&aacute; do lado de casa.

	Para entender esse conceito, imagine a seguinte analogia: &eacute; preciso chegar do ponto A ao ponto B em uma cidade, e h&aacute; dois caminhos poss&iacute;veis. Um deles &eacute; mais curto do que o outro, mas o primeiro conta com mais tr&acirc;nsito do que o segundo. Um motorista que optar pela segunda op&ccedil;&atilde;o pode, muitas vezes, chegar ao destino antes do outro, que optou pela rota menor e mais movimentada.

	Sendo assim, uma partida online realizada em um servidor japon&ecirc;s com apenas dois n&oacute;s entre o usu&aacute;rio e o equipamento pode, muitas vezes, apresentar desempenho melhor do que uma sess&atilde;o hospedada em um equipamento nos EUA com transmiss&atilde;o atrav&eacute;s de cinco n&oacute;s. E o pior de tudo: o usu&aacute;rio nada pode fazer para mudar a rota de sua conex&atilde;o.

	Ping, pongVelocidade medida em milissegundos

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/111/screenshots/151599/img_normal.jpg?23a5d6" /></a>Em <a href="/busca/?q=ResidentEvil5">Resident Evil 5</a>, ap&oacute;s o pressionamento de um bot&atilde;o, Chris Redfield leva quase um segundo para se abaixar e coletar um item que est&aacute; logo em sua frente. J&aacute; em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty%3A+Black+Ops">Call of Duty: Black Ops</a>, se est&aacute; frente a frente com um inimigo quando, no instante seguinte, ele desaparece e acaba com a vida do jogador com tiros pelas costas. No mundo dos games, esses s&atilde;o exemplos de problemas gerados pelo atraso na comunica&ccedil;&atilde;o entre cliente e servidor.

	No jarg&atilde;o t&eacute;cnico, a medida do tempo de envio e recebimento dos dados entre o servidor e o usu&aacute;rio &eacute; chamada de ping. Este resultado &eacute; exibido em milissegundos e serve como indicador da qualidade da conex&atilde;o. Por qualidade, entenda uma rela&ccedil;&atilde;o entre a dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica, a velocidade da internet do jogador e o tamanho do congestionamento na rede.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/752/content_pic.jpg?1301429889" style="width: 299px; height: 133px;" /></a>Quanto menor o ping, melhor o desempenho nos jogos online. Normalmente, qualquer valor abaixo de 50 milissegundos &eacute; considerado o ideal, pois, nesses casos, o delay causado pelo envio e recebimento dos dados &eacute; t&atilde;o pequeno que chega a ser impercept&iacute;vel, e praticamente n&atilde;o resulta em lag durante as partidas.

	Alguns games, como <a href="/busca/?q=StreetFighter4">Street Fighter IV</a>, exibem as informa&ccedil;&otilde;es de pings do usu&aacute;rio de forma visual e mais amig&aacute;vel. No caso do game de luta da <a class="color" href="/empresa/capcom_245.htm">Capcom</a>, a medi&ccedil;&atilde;o &eacute; exibida por meio de n&iacute;veis id&ecirc;nticos aos vistos em indicadores de sinal celular. Quanto mais barras, melhor a qualidade da conex&atilde;o com o usu&aacute;rio e menores as chances de lag.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/753/content_pic.jpg?1301430027" style="width: 575px; height: 323px;" /></a>Outros, como &eacute; o caso de <a href="/busca/?q=Counter+Strike">Counter Strike</a> ou <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/crysis2">Crysis 2</a>, exibem essa informa&ccedil;&atilde;o de forma num&eacute;rica. De qualquer maneira, cabe ao usu&aacute;rio escolher a qual cliente deseja conectar-se. Os FPS citados, por outro lado, contam com um sistema de filtragem que elimina todos os servidores ou jogadores que possuem lat&ecirc;ncia acima de 50. Desta forma, o usu&aacute;rio sabe que, seja qual for a escolha, qualquer um dos resultados exibidos proporcionar&aacute; em boa qualidade.

	Mais velocidade = Mais qualidadeOu n&atilde;oPara a maioria dos usu&aacute;rios, apenas possuir uma conex&atilde;o de alta velocidade &eacute; suficiente para garantir um bom desempenho em games online. Essa afirma&ccedil;&atilde;o, por&eacute;m, &eacute; um erro comum, pois, como j&aacute; dissemos, a performance das partidas depende tamb&eacute;m de uma s&eacute;rie de fatores que, na maioria das vezes, est&atilde;o al&eacute;m dos poderes do usu&aacute;rio.

	O primeiro deles &eacute; a exist&ecirc;ncia de servidores dedicados para as partidas online de um game espec&iacute;fico. Esses equipamentos s&atilde;o espalhados por todo o globo, de forma a reduzir a dist&acirc;ncia geogr&aacute;fica at&eacute; o usu&aacute;rio, e s&atilde;o mais concentrados nas &aacute;reas que contam com maior fluxo de jogadores. A falta desse tipo de recurso &eacute; sin&ocirc;nimo de congestionamento na conex&atilde;o, j&aacute; que o mesmo dispositivo ser&aacute; dividido com outros games da mesma desenvolvedora.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/003/620/screenshots/192569/img_normal.jpg?23a5d6" /></a>Em 2009, na tentativa de implementar um novo sistema de organiza&ccedil;&atilde;o de jogadores por n&iacute;veis de habilidade, a <a class="color" href="/empresa/infinity-ward_715.htm">Infinity Ward</a> anunciou que <a href="/busca/?q=ModernWarfare2">Call of Duty: Modern Warfare 2</a> n&atilde;o contaria com servidores dedicados para sua vers&atilde;o PC. A empresa, entretanto, garantiu que o desempenho nas partidas online n&atilde;o seria prejudicado devido &agrave; utiliza&ccedil;&atilde;o de protocolos de prioridade para o game.

	Apesar dos poucos relatos de problemas de conex&atilde;o e lentid&atilde;o nos jogos pela internet, a decis&atilde;o provocou a ira dos f&atilde;s, que organizaram boicotes e peti&ccedil;&otilde;es online, acumulando centenas de milhares de assinaturas. O clamor dos amantes de Call of Duty foi suficiente para que a vers&atilde;o seguinte do FPS, Black Ops, chegasse ao mercado com robustos servidores dedicados exclusivamente &agrave; guerra pela internet.

	Mais um exemplo de que a velocidade n&atilde;o &eacute; tudo para garantir um jogo online perfeito ocorreu durante <a href="https://www.voxel.com.br/" target="_blank">nossos testes do servi&ccedil;o OnLive</a>. A ideia revolucion&aacute;ria tem como principal motor a capacidade de fazer com que computadores muito simples possam rodar perfeitamente qualquer jogo para PC, bastando apenas que o usu&aacute;rio possua uma conex&atilde;o turbinada.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/754/content_pic.jpg?1301430179" style="width: 462px; height: 236px;" /></a>Os escrit&oacute;rios do Baixaki contam com uma conex&atilde;o com velocidade de 100 Mb/s. E mesmo com essa banda, n&atilde;o pudemos usufruir de forma plena dos servi&ccedil;os do OnLive devido &agrave; lat&ecirc;ncia, por estarmos muito distantes dos servidores do servi&ccedil;o. Em alguns casos, os games nem mesmo eram iniciados, pois se tornariam inutiliz&aacute;veis devido ao grande atraso gerado pelo longo caminho percorrido pelos dados. Os que funcionaram sofreram com lags constantes e travamentos.

	O que fazer, ent&atilde;o?Algumas solu&ccedil;&otilde;es para evitar o problemaBasicamente, uma conex&atilde;o de, no m&iacute;nimo, 5 Mb/s &eacute; suficiente para proporcionar uma jogatina online sem lags ou problemas de conex&atilde;o. Bandas menores do que isso, por&eacute;m, tamb&eacute;m s&atilde;o capazes de funcionarem para games pela internet, mas os usu&aacute;rios podem sofrer com alguns problemas de atraso, caso estejam participando de partidas que exigem o envio ou recebimento de muitos dados simultaneamente.

	Evite conectar seu video game ou computador &agrave; rede Wi-Fi. Apesar de esse m&eacute;todo ser mais pr&aacute;tico, e a maioria dos consoles atuais j&aacute; virem equipados com antenas para acesso &agrave; internet sem fio, esse tipo de conex&atilde;o &eacute; inst&aacute;vel e altamente suscet&iacute;vel a interfer&ecirc;ncias, dois aspectos que podem estragar completamente sua experi&ecirc;ncia na rede. Utilize cabos de rede de boa qualidade e certifique-se de que os fios est&atilde;o bem encaixados ao seu aparelho.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/064/screenshots/250375/img_normal.jpg?23a5d6" /></a>D&ecirc; prefer&ecirc;ncia a jogos que possuem servidores dedicados, como &eacute; o caso de Homefront ou <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/world-of-warcraft">World of Warcraft</a>, apenas para citar dois exemplos entre milhares deles. Uma r&aacute;pida busca no Google deve dar ao usu&aacute;rio a resposta se seu game favorito possui ou n&atilde;o sistemas exclusivos para as partidas pela internet.

	Mesmo usu&aacute;rios com banda suficiente para suportar a jogatina online podem sofrer com altas lat&ecirc;ncias. Aplicativos dispon&iacute;veis no Baixaki, como o <a href="http://www.baixaki.com.br/download/cfosspeed.htm" target="_blank">cFosSpeed</a> ou o <a href="http://www.baixaki.com.br/download/cablenut.htm" target="_blank">CableNut</a>, podem otimizar a conex&atilde;o com a internet e diminuir ao m&aacute;ximo o valor do ping. A utiliza&ccedil;&atilde;o desses softwares, todavia, &eacute; mais indicada para usu&aacute;rios avan&ccedil;ados, j&aacute; que iniciantes provavelmente n&atilde;o saber&atilde;o o que fazer em meio &agrave;s op&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis.

	Longas dist&acirc;ncias geogr&aacute;ficas entre usu&aacute;rio e servidor n&atilde;o podem ser resolvidas com medidas que envolvam nada menos do que uma mudan&ccedil;a de pa&iacute;s. Nesses casos, o jogador fica preso ao bom senso do desenvolvedor e &agrave; expectativa de que ele espalhe servidores por todo o mundo, de forma a otimizar a experi&ecirc;ncia para todos. Com a populariza&ccedil;&atilde;o dos jogos online e a demanda cada vez maior por esse tipo de experi&ecirc;ncia, essa realidade est&aacute; cada vez mais pr&oacute;xima.

thumb-image-2024-04-30T02:57:25.456Z

Qual a diferença entre banda e ping (latência)?

Imagem de Desvendando a tecnologia de Battlefield 3 no site Baixaki Jogos

O game s&oacute; chega aos consoles no final do ano, mas a como&ccedil;&atilde;o entre a comunidade gamer j&aacute; come&ccedil;ou. Por&eacute;m, a expectativa em torno do lan&ccedil;amento de <a href="/busca/?q=Battlefield3">Battlefield 3</a> &eacute; compreens&iacute;vel, afinal os poucos v&iacute;deos liberados pela <a class="color" href="/empresa/dice_364.htm">DICE</a> foram o suficiente para mostrar que o t&iacute;tulo vem para entrar na briga pela coroa de melhor FPS.

	Quem conferiu os trailers do jogo percebeu que, al&eacute;m da jogabilidade de primeira, o novo cap&iacute;tulo da franquia tamb&eacute;m chama a aten&ccedil;&atilde;o por conta do realismo obtido nos gr&aacute;ficos. As cenas divulgadas at&eacute; agora trouxeram um mundo incrivelmente detalhado e com diversos elementos que d&atilde;o ao jogador a sensa&ccedil;&atilde;o de estar dentro de um campo de batalha.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/5cE0ksXFSFk&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	No entanto, como tudo isso &eacute; poss&iacute;vel? N&atilde;o &eacute; novidade para ningu&eacute;m que os t&iacute;tulos desta gera&ccedil;&atilde;o conseguem nos encantar por conta de seu visual, por&eacute;m o que o est&uacute;dio apresentou at&eacute; agora conseguiu ir al&eacute;m de tudo o que at&eacute; mesmo os f&atilde;s mais entusiastas esperavam.

	O grande respons&aacute;vel por essa revolu&ccedil;&atilde;o &eacute; o nov&iacute;ssimo motor gr&aacute;fico que a desenvolvedora preparou especialmente para este lan&ccedil;amento. Em produ&ccedil;&atilde;o h&aacute; mais de tr&ecirc;s anos, o Frostbite 2.0 conseguiu ir al&eacute;m daquilo que a pr&oacute;pria empresa havia conseguido at&eacute; agora. Mais do que isso, a DICE procurou fazer melhorias significativas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; primeira vers&atilde;o da engine e apresentou um salto de qualidade impressionante, como pode ser conferido nos trailers exibidos at&eacute; agora.

	Para o diretor geral da companhia, Magnus Troedson, essa novidade representa uma nova gera&ccedil;&atilde;o de mudan&ccedil;as, n&atilde;o apenas para o setor de desenvolvimento de Battlefield 3, mas para toda a produtora. Segundo ele, tal evolu&ccedil;&atilde;o se viu necess&aacute;ria para a cria&ccedil;&atilde;o do game, j&aacute; que o p&uacute;blico sempre espera algo mais de grandes nomes.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250430/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	De acordo com ele, recursos e modos in&eacute;ditos n&atilde;o s&atilde;o o suficiente para manter uma s&eacute;rie por tanto tempo. Para isso, Troedson afirma que a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; oferecer uma tecnologia diferente e levar os consoles atuais ao seu extremo. Pelo que deu para perceber, eles conseguiram.

	Luz e sombraOs dois lados da guerraComo j&aacute; foi comentado outras vezes <a href="/noticias/13492">aqui no TecMundo Games</a>, o grande segredo do Frostbite 2.0 &eacute; sua ilumina&ccedil;&atilde;o. Os v&iacute;deos de divulga&ccedil;&atilde;o &ndash; chamados pela desenvolvedora de &ldquo;Fault Lines Episodes&rdquo; &ndash; j&aacute; deixam bem claro o que motor gr&aacute;fico poder&aacute; nos mostrar.

	A pequena demonstra&ccedil;&atilde;o que apareceu durante a Game Devolopers Conference 2011 surpreendeu a todos exatamente por conta das luzes extremamente realistas. Quando soldados passam por dentro de um pr&eacute;dio em meio ao fogo cruzado, &eacute; poss&iacute;vel ver os raios de sol que entram na sala escura por uma pequena janela. A poeira do local &eacute; nitidamente vis&iacute;vel, de modo como poucos jogos conseguiram recriar.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250429/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	Al&eacute;m disso, as sombras tamb&eacute;m se destacam pela fidelidade com o que acontece no &ldquo;mundo real&rdquo;. O maior contraste entre luz e penumbra faz com que os ambientes mais escuros saltem aos nossos olhos, comprovando que a desenvolvedora procurou caprichar em pequenos pontos. De acordo com v&aacute;rias declara&ccedil;&otilde;es feitas pela equipe de produ&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo, a DICE buscou fazer com que o posicionamento das fontes luminosas projetasse os objetos de maneira diferente, respeitando a propor&ccedil;&atilde;o e dando uma maior no&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o e dist&acirc;ncia.

	Mais do que isso, o motor gr&aacute;fico de Battlefield 3 consegue fazer com que todos esses elementos sejam processados em tempo real, mas com a qualidade de uma cena pr&eacute;-renderizada. A sensa&ccedil;&atilde;o final &eacute; de que estamos assistindo a um filme.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250427/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	De acordo com o diretor de arte do jogo, Gustav Tilleby, essa inova&ccedil;&atilde;o pode ser considerada um grande passo dentro do universo dos FPSs. Segundo ele, o Frostbite 2.0 traz mudan&ccedil;as significativas em rela&ccedil;&atilde;o ao seu antecessor, principalmente por utilizar o deferred shading, que permite uma maior varia&ccedil;&atilde;o de efeitos &agrave; medida que o jogador avan&ccedil;a na tela. &Eacute; essa fun&ccedil;&atilde;o que faz com que a poeira e a fuma&ccedil;a sejam influenciadas pela luz e tenhamos o espet&aacute;culo visual apresentado no trailer.

	O legado de FaithO que Mirror&rsquo;s Edge e FIFA t&ecirc;m a ver com Battlefield?Outro ponto bastante interessante na nova engine &eacute; a melhoria que a anima&ccedil;&atilde;o recebeu. Se voc&ecirc; conferiu algum dos v&iacute;deos divulgados at&eacute; agora, certamente deve ter se impressionado com a perfei&ccedil;&atilde;o dos movimentos dos soldados nas cenas exibidas. A breve corrida dos militares enquanto fogem do campo de vis&atilde;o inimigo ou o rastejar sobre a cobertura de um pr&eacute;dio s&atilde;o apenas alguns exemplos do que a DICE preparou e do que o Frostbite 2.0 consegue criar.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/NrA2Xy6Ukh8&border=0&color1=0x666666&color2=0x666666&fs=1&hd=1&height=385&hl=en&rel=0&width=480" width="480"></iframe> 

	De acordo com o chefe da equipe de anima&ccedil;&atilde;o, Tobias Dahl, um intenso processo de pesquisa foi feito para que tudo aquilo presente em Battlefield 3 se tornasse realidade. Para ele, a principal miss&atilde;o do est&uacute;dio &eacute; recriar a experi&ecirc;ncia de uma guerra, portanto era preciso passar a sensa&ccedil;&atilde;o de que est&aacute;vamos realmente em meio a um confronto. Por isso, foi preciso repensar as formas como os personagens seguram e recarregam suas armas, do mesmo modo como vemos o mundo &agrave; nossa frente e at&eacute; o jeito como os disparos s&atilde;o feitos e percebidos.

	Outra caracter&iacute;stica que Dahl procurou enaltecer foi o perfil dos protagonistas. O curioso disso &eacute; que o time de cria&ccedil;&atilde;o inspirou-se em um t&iacute;tulo que nada tem a ver com guerras: <a href="/busca/?q=Mirror%27s+Edge">Mirror&#39;s Edge</a>, tamb&eacute;m da DICE. Segundo ele, o game usa a perspectiva em primeira pessoa, mas sem seguir a linha dos jogos de tiro. O resultado &eacute; um foco muito maior na personalidade dos personagens do que na a&ccedil;&atilde;o propriamente dita.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/812/screenshots/78531/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	Desse modo, as anima&ccedil;&otilde;es foram produzidas de maneira que a for&ccedil;a dos her&oacute;is fique clara. Dahl refor&ccedil;a essa ideia e diz que &eacute; preciso que o jogador perceba essa intensidade tanto no jeito que os soldados se movimentam e interagem durante as cutscenes, quanto na pr&oacute;pria jogabilidade.

	A proposta de construir os personagens com base em seu perfil psicol&oacute;gico &eacute; o que o chefe de anima&ccedil;&atilde;o sugere ser a aproxima&ccedil;&atilde;o entre games e cinema. Ele afirma que a proposta do Frostbite 2.0 &eacute; exatamente usar o poderio gr&aacute;fico para dar novas sensa&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o apenas encher nossos olhos. Se o jogo promete nos levar para um campo de batalha, o visual deve recriar isso a ponto de realmente acharmos que estamos em uma zona de conflito, n&atilde;o apenas assistindo a tiroteios cada vez mais realistas.

	Esportes dentro da guerra

	Uma segunda influ&ecirc;ncia bastante improv&aacute;vel para a cria&ccedil;&atilde;o do engine de Battlefield 3 foi <a href="/busca/?q=FIFA11">FIFA 11</a>. E n&atilde;o s&oacute; ele, j&aacute; que as edi&ccedil;&otilde;es mais recentes de <a href="/busca/?q=Madden+NFL">Madden NFL</a>, <a href="/busca/?q=NCAA+Footbal">NCAA Footbal</a>l e todos os demais membros da fam&iacute;lia EA Sports tamb&eacute;m colaboraram para o desempenho obtido no FPS.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/010/screenshots/230212/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	N&atilde;o entendeu nada? Se voc&ecirc; acompanha os t&iacute;tulos esportivos da <a class="color" href="/empresa/electronic-arts_430.htm">Electronic Arts</a>, certamente deve ter percebido que eles receberam uma melhoria impressionante nos &uacute;ltimos anos. O pr&oacute;prio FIFA conseguiu superar o eterno rival <a href="/busca/?q=Pro+Evolution+Soccer">Pro Evolution Soccer</a> gra&ccedil;as &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o de jogadores que beira a perfei&ccedil;&atilde;o.

	Essa evolu&ccedil;&atilde;o vista nos campos (nas quadras, nos ringue e onde mais a EA decidiu arriscar) foi causada principalmente pelo sistema ANT, um conjunto de ferramentas que permitiu que os desenvolvedores explorassem um potencial at&eacute; ent&atilde;o inexistentes nessas s&eacute;ries. Foi com o &ldquo;Animation Tool&rdquo; que a prepara&ccedil;&atilde;o para efeitos de movimento e suas respectivas respostas ficaram mais reais.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/249560/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	No Frostbite 2.0, esse recurso foi incorporado pela equipe de Tobias Dahl para dar mais veracidade &agrave; a&ccedil;&atilde;o. Assim, tanto as cenas em que vemos soldados correndo procurando abrigo, quanto os momentos em que eles sofrem algum tipo de ferimento abandonam a artificialidade. Foi por conta dessa parceria com a Electronic Arts que tivemos a sensa&ccedil;&atilde;o de estarmos vendo um filme em vez de trailers de um game.

	Motor megaloman&iacute;acoDo nada &agrave; imensid&atilde;oAl&eacute;m do modo com que os personagens se movem e da apresenta&ccedil;&atilde;o de um show de luzes e sombras, o motor gr&aacute;fico desenvolvido pela DICE tamb&eacute;m faz de Battlefield 3 um t&iacute;tulo megaloman&iacute;aco. Ok, isso j&aacute; &eacute; quase uma caracter&iacute;stica da franquia, mas o terceiro t&iacute;tulo realmente consegue levar esse ponto a um novo n&iacute;vel.

	O pr&oacute;prio diretor de arte do jogo deixou isso claro. Em entrevista &agrave; revista GameInformer, Gustav Tilleby afirmou que tudo no game &eacute; grande, desde os conflitos &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o. Se voc&ecirc; faz parte do grupo de jogadores que tem ataques hist&eacute;ricos ao ver tudo indo pelos ares, pode come&ccedil;ar a comemorar.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250438/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	Para exemplificar a quest&atilde;o, Tilleby fez um breve resumo do que isso representa na s&eacute;rie. Segundo ele, o primeiro Battlefield permitia que paredes e pequenos objetos fossem para os ares, enquanto sua sequ&ecirc;ncia j&aacute; permitiu que pr&eacute;dios inteiros virassem hist&oacute;ria. Por&eacute;m, tudo isso se torna ainda maior em BF3. Ele comenta que a equipe sempre focou em ampliar esse ponto, o que faz com que os usu&aacute;rios presenciem algo pr&oacute;ximo de ataques de destrui&ccedil;&atilde;o em massa.

	Por outro lado, o diretor tamb&eacute;m disse que a Frostbite 2.0 tamb&eacute;m consegue dar vida a pequenos detalhes. Se o soldado tentar se esconder atr&aacute;s do que restou de uma parede e algu&eacute;m disparar contra essa barreira, poderemos ver os pequenos estilha&ccedil;os de cimento voarem pela tela. Antes ignoradas, essas part&iacute;culas resultantes dos tiros s&atilde;o fundamentais para a imers&atilde;o na experi&ecirc;ncia.

	Tiro na orelhaQuando o som do caos &eacute; organizadoDeixando a engine um pouco de lado, outro elemento que promete deixar Battlefield 3 ainda mais completo s&atilde;o os efeitos sonoros. O diretor de &aacute;udio da DICE, Stefan Strandberg, fez um trabalho muito cuidadoso para que o resultado final fosse, ao mesmo tempo, grandioso e organizado.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250437/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	Como todos imaginam, a guerra se aproxima muito do caos. Tiros para todos os lados, tanques nas ruas, helic&oacute;pteros nos c&eacute;us e gritos de onde voc&ecirc; nem consegue imaginar. Com tanta coisa acontecendo simultaneamente, fica ainda pior se concentrar em sua miss&atilde;o.

	Al&eacute;m disso, h&aacute; todo o exagero que os games proporcionam. Se em uma situa&ccedil;&atilde;o real, o campo de batalha j&aacute; &eacute; enlouquecedor, isso tende a ser ampliado dentro dos consoles. No entanto, Strandberg afirma que &eacute; preciso colocar todos esses sons em ordem para que haja certa harmonia &ndash; mesmo quando ela parece n&atilde;o existir.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/585/screenshots/250426/img_normal.jpg?ef7a75" /></a> 
	A proposta do diretor foi tornar os efeitos muito mais limpos, a fim de permitir que o jogador consiga se localizar mesmo em meio a um fogo cruzado. Como os sentidos s&atilde;o fundamentais para a sobreviv&ecirc;ncia, saber identificar a origem dos disparos apenas com base no &aacute;udio &eacute; algo que ser&aacute; poss&iacute;vel em Battlefield 3.

	Para obter um realismo maior nesse aspecto, Strandberg e sua equipe recriaram em uma &aacute;rea especial todas as condi&ccedil;&otilde;es que veremos dentro do jogo. Tiros em ambientes urbanos, blindados avan&ccedil;ando sobre o asfalto e at&eacute; ve&iacute;culos a&eacute;reos reais foram utilizados para captar todos os detalhes. Imagine como deve ser criar uma guerra em seu quintal apenas para gravar os barulhos feitos pelos soldados.

	Pode parecer um ponto de pouca import&acirc;ncia no mar de novidades que a desenvolvedora prometeu para o FPS, mas esse &eacute; um dos elementos que certamente vai empolgar os jogadores. Sabe quando as explos&otilde;es e os pedidos de ajuda de seus companheiros elevam sua adrenalina e fazem com que voc&ecirc; se levante do sof&aacute;? Pois parece que isso acontecer&aacute; v&aacute;rias vezes.

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Desvendando a tecnologia de Battlefield 3

Imagem de O futuro dos jogos para consoles? Façam suas apostas! no site Baixaki Jogos

<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/692/content_pic.jpg?1300900945" /></a>Qual ser&aacute; o seu pr&oacute;ximo console? Um Xbox 720? Um PlayStation 4? Ou, quem sabe, uma nova gera&ccedil;&atilde;o do Nintendo Wii, na qual (finalmente) seriam acrescentadas capacidades de alta defini&ccedil;&atilde;o? &Eacute; claro, qualquer das op&ccedil;&otilde;es acima soa bastante razo&aacute;vel... N&atilde;o fosse o panorama atual do entretenimento interativo.

	Em outras palavras, a relativa previsibilidade das gera&ccedil;&otilde;es anteriores de consoles parece ter se mudado para algum outro setor da ind&uacute;stria, conforme surgem &mdash; com frequ&ecirc;ncia quase di&aacute;ria &mdash; novas possibilidades de se jogar video games. Sen&atilde;o, basta nomear o seu: jogatina em nuvens, celulares com poder de fogo equipar&aacute;vel aos consoles de primeiro escal&atilde;o, mais uma infinidade de propostas online &mdash; como a febre gerada em torno das fazendas virtuais, normalmente dispon&iacute;veis em redes de relacionamento.

	Afinal, o cen&aacute;rio atual da ind&uacute;stria pode mesmo acabar com a concep&ccedil;&atilde;o atual de &ldquo;video game&rdquo;? Ser&aacute; que os consoles atuais podem virar pe&ccedil;as de museu em algum momento pr&oacute;ximo &mdash; quando n&oacute;s estivermos rodando o novo hit de 99 centavos de d&oacute;lar em um portentoso &ldquo;celular-GPS-MP3-espremedor-de-pasta-de-dentes&rdquo;? H&aacute; quem defenda que sim. Particularmente, certa desenvolvedora de jogos para celular cuja evid&ecirc;ncia tem crescido exponencialmente nos &uacute;ltimos meses...

	P&aacute;ssaros furiosos vs. consoles de mesaO fen&ocirc;menos Angry Birds e suas consequ&ecirc;ncias

	N&atilde;o h&aacute; provavelmente sequer um jogador de video games &mdash; do mais hardcore ao estritamente casual &mdash; que n&atilde;o tenha ouvido falar em Angry Birds. Trata-se de um hit inconteste, cuja lista de plataformas s&oacute; faz crescer. E n&atilde;o para por a&iacute;. Se voc&ecirc; seguir o progn&oacute;stico da desenvolvedora do game, o singelo t&iacute;tulo baseado catapultar passarinhos traz em si o &ldquo;canto do cisne&rdquo; do atual modelo de jogos.

	Afinal, n&atilde;o contente com o t&iacute;tulo de &ldquo;novo Pac-Man&rdquo;, a Rovio Mobile anda espalhando aos quatro ventos que Angry Birds deve ser o novo <a href="/busca/?q=Super+Mario">Super Mario</a>. &ldquo;O que n&oacute;s estamos fazendo &eacute; construir o mundo de Angry Birds&rdquo;, afirmou o chef&atilde;o da softhouse, Peter Vesterbacka. &ldquo;Pac-Man &eacute; apenas um jogo. Mario &eacute; um par&acirc;metro de compara&ccedil;&atilde;o mais adequado&rdquo;.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/bNNzRyd1xz0?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	De fato, Angry Birds surgiu pela primeira vez em dezembro de 2009 na App Store, da Apple. De l&aacute; para c&aacute;, o jogo se expandiu atrav&eacute;s de diversas plataformas, incluindo iPad, celulares movidos a Android e mesmo o PlayStation Portable (PSP), somando , at&eacute; o momento, a impressionante quantia de 100 milh&otilde;es de downloads &mdash; a maioria da pr&oacute;pria App Store, que por diversas vezes teve os passarinhos raivosos como best-seller.

	Mais g&aacute;s para o mercado de celulares

	Talvez um primeiro vislumbre n&atilde;o revele. Mas pode haver uma infraestrutura consider&aacute;vel por tr&aacute;s de passarinhos que s&atilde;o arremessados pelo ar. De fato, a Rovio mant&eacute;m hoje um efetivo de 40 empregados, e espera aumetntar para 100 at&eacute; o final do ano. E o trabalho aqui tamb&eacute;m foi digno de blockbuster. Segundo o CEO da Rovio, Mikael Hed, o sucesso de Angry Birds est&aacute; ancorado em cuidadosa pesquisa, culminando em um jogo com rea&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas consistentes e simples de aprender.

	Para tanto, a desenvolvedora empenhou 12 desenvolvedores durante oito meses para refinar, recriar, testar e, finalmente,lan&ccedil;ar as criaturas atrav&eacute;s da App Store como um dos maiores virais dos &uacute;ltimos tempos. Paralelamente, a equipe ainda garantiu a visibilidade do t&iacute;tulo atrav&eacute;s de redes sociais como o Facebook e o Twitter &mdash; isso sem falar nos badulaques tem&aacute;ticos da Angry Birds Shop.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/cziH_04cPKE?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Esse crescimento exponencial aparentemente permitiu que Peter Vesterbacka soltasse a seguinte m&aacute;xima em entrevista ao site Wired.com: &quot;os jogos de grande porte vendidos a 50 d&oacute;lares tem o mesmo destino do dod&ocirc;&quot;.

	Ok, &eacute; f&aacute;cil argumentar. Trata-se sem d&uacute;vida de uma afirma&ccedil;&atilde;o controversa, j&aacute; que t&iacute;tulos como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty%3A+Black+Ops">Call of Duty: Black Ops</a> continuam fazendo a alegria das publicadoras &mdash; no caso, foram 13,7 milh&otilde;es de unidades vendidas apenas na Am&eacute;rica do Norte.

	Entretanto, &eacute; imposs&iacute;vel deixar de notar que o mercado de desenvolvimento de jogos para celulares (e afins) tem experimentado franca expans&atilde;o. Seja pela crescente populariza&ccedil;&atilde;o dos games, seja pela melhoria tecnol&oacute;gica dos celulares, fato &eacute; que muitas desenvolvedoras tem movido contingentes consider&aacute;veis de desenvolvedores para o setor &mdash; Ubisoft, por exemplo.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/882/screenshots/248925/img_normal.jpg?216712" /></a>

	Mas isso n&atilde;o necessariamente representa o fim dos consoles de mesa, certo? Bem, n&atilde;o agora, pelo menos.

	&ldquo;Xbox 720, PlayStation 4... E acabou!&rdquo;

	&Eacute; verdade que nem todo mundo v&ecirc; o fim dos consoles de mesa para um futuro assim t&atilde;o pr&oacute;ximo. David Jaffe, por exemplo. O fundador da Eat Sleep Play acredita que haver&aacute; ainda uma gera&ccedil;&atilde;o de consoles caseiros &mdash; isto &eacute;, aparelhos nos moldes criados no final da d&eacute;cada de 1970. Mas n&atilde;o deve ir muito al&eacute;m. &ldquo;Eu acredito que haver&aacute; grandes jogos. &Eacute; apenas um palpite, mas eu acredito que a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de consoles ser&aacute; a &uacute;ltima a utilizar esse formato de aparelhos, para os quais voc&ecirc; deve se deslocar at&eacute; uma loja e gastar 60 d&oacute;lares&rdquo;.

	Segundo Jaffe, o motivo para isso &eacute; bastante claro: a jogabilidade est&aacute; de mudan&ccedil;a. &ldquo;Quando voc&ecirc; joga um t&iacute;tulo, voc&ecirc; tem uma de duas coisas, ou ambas&rdquo;, afirma o executivo. &ldquo;Ou voc&ecirc; tem uma &oacute;tima jogabilidade e uma boa imers&atilde;o, ou ambas. A jogabilidade, que &eacute; a parte mais importante, os consumidores j&aacute; demonstraram que [a plataforma] n&atilde;o importa&rdquo;.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/-EmNQyWcXWQ?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	E ele continua: &ldquo;Eles ter&atilde;o isso no iPhone, controlando Snake, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/world-of-warcraft">World of Warcraft</a> ou&nbsp;<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty">Call of Duty</a> no seu bom e velho celular. A jogabilidade &eacute; portada com bastante facilidade.&rdquo;

	Nuvens e um novo padr&atilde;o de jogos

	Entre as novas possibilidades que despontam no horizonte de games, &eacute; imposs&iacute;vel n&atilde;o dar alguma aten&ccedil;&atilde;o para o fil&atilde;o cada vez maior da jogatina em nuvens. Afinal, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o se empolgar com a possibilidade de um &uacute;nico terminal caseiro como porta de entrada para um sem-n&uacute;mero de t&iacute;tulos dos mais diferentes estilos &mdash; sem qualquer tipo de preocupa&ccedil;&atilde;o com capacidades de hardware.

	E por que n&atilde;o fazer algumas apostas? &ldquo;Eu n&atilde;o estou dizendo que o OnLive ou o Gaikai s&atilde;o as principais companhias. Eu n&atilde;o estou dizendo que &eacute; a Steam&rdquo;, afirmou David Jaffe. Para o produtor, a &uacute;nica coisa certa &eacute; que o formato atual de consoles est&aacute; com os dias contados. &ldquo;Talvez a Sony lance o seu pr&oacute;prio sistema de jogabilidade em nuvens, e talvez sejam acrescentados grandes jogos exclusivos a esse sistema&rdquo;, cogita Jeffe.

	Mais poder de fogo? N&atilde;o, obrigadoO que esperar das novas plataformas caseiras

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/693/content_pic.jpg?1300901358" /></a>Durante as primeiras gera&ccedil;&otilde;es de consoles era bastante simples prever o que o pr&oacute;ximo salto reservava: nova tecnologia. Dessa forma, esperar por um novo console era, no fundo, apenas esperar por um upgrade nas tecnologias de &aacute;udio e v&iacute;deo. Jogos eram quase secund&aacute;rios.

	Desnecess&aacute;rio dizer que isso tem mudado radicalmente, de forma que se trata hoje menos de poder de fogo do que de propostas distintas. Uma prova incontest&aacute;vel? Os dois concorrentes tardios na corrida pela interatividade casual, Kinect e Move, cuja proposta central reside em adicionar novas possibilidades de se jogar.

	Isso leva &agrave; seguinte pergunta: uma nova gera&ccedil;&atilde;o de consoles realmente poderia depender &uacute;nica e exclusivamente de upgrades gr&aacute;ficos e de &aacute;udio? H&aacute; quem diga que n&atilde;o.

	Na verdade, para o presidente e CEO da THQ, Brian Farrell, n&oacute;s nem mesmo precisamos de uma nova plataforma, j&aacute; que Move e Kinect s&atilde;o perfeitamente capazes de formar uma vanguarda bastante duradoura. &ldquo;Eu penso que, estrategicamente, estender o ciclo ampliar a audi&ecirc;ncia seja a coisa certa a se fazer&rdquo;, afirmou Farrell em entrevista ao site IGN.com. &ldquo;E eu penso que o Kinect e o Move est&atilde;o a&iacute; para isso&rdquo;.

	De fato, diante das novas possibilidades descortinadas pela jogabilidade interativa, torna-se &oacute;bvio que mais tecnologia n&atilde;o poderia ser a resposta. &ldquo;Gr&aacute;ficos melhores? Eles j&aacute; est&atilde;o bons o suficiente. Melhores efeitos sonoros? N&atilde;o. Jogabilidade? Provavelmente n&atilde;o&rdquo;.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/PlUdc5D5L_E?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Que dire&ccedil;&atilde;o seguir, ent&atilde;o? Para Farrell, n&atilde;o h&aacute; muita d&uacute;vida: hist&oacute;rias mais ricas, personagens mais completos, produ&ccedil;&otilde;es que se aproximem cada vez mais (em termos de qualidade) aos resultados obtidos no cinema. &ldquo;Eu penso que essa seja a dire&ccedil;&atilde;o, em vez de tecnologia e gr&aacute;ficos. Aqueles dias j&aacute; se foram.&rdquo;

	Dessa forma, diante de uma enxurrada de tecnologias online e do avan&ccedil;o desmedido da telefonia m&oacute;vel, fica a pergunta: qual ser&aacute; o futuro dos consoles caseiros? Mais tecnologia? Novas formas de se contar hist&oacute;rias?

	Ou ser&aacute; que, dentro de alguns anos, estaremos todos com um terminal instalado no cr&acirc;nio, proporcionando assim uma leitura sem precedentes para o termo &ldquo;realidade aumentada&rdquo;? (Ok, isso ainda parece bastante improv&aacute;vel... Pelo menos durante as pr&oacute;ximas d&eacute;cadas) Quer dizer, isso se p&aacute;ssaros raivosos n&atilde;o dominarem tudo...

thumb-image-2024-04-30T02:57:25.509Z

O futuro dos jogos para consoles? Façam suas apostas!

Imagem de O que é engine ou motor gráfico? no site Baixaki Jogos

Quando voc&ecirc; confere um novo jogo, tudo parece estar na mais perfeita ordem. &Eacute; um conjunto de cen&aacute;rios, texturas, sons, intelig&ecirc;ncia artificial, f&iacute;sica e efeitos 3D que, integrados, fazem o game funcionar.

	Cada aspecto desses &eacute; desenvolvido nos m&iacute;nimos detalhes, que se unem como v&aacute;rios motores respons&aacute;veis pelo andamento do jogo. Mas a cria&ccedil;&atilde;o desse complexo sistema n&atilde;o &eacute; t&atilde;o comum: s&atilde;o muitos os games que utilizam uma produ&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via dessas ferramentas, as tais engine gr&aacute;ficas.
<h2>
	Conceituando</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Uma engine gr&aacute;fica (game engine, no original) &eacute; uma biblioteca, um pacote de funcionalidades que s&atilde;o disponibilizadas para facilitar o desenvolvimento de um jogo e impedir que sua cria&ccedil;&atilde;o tenha que ser feita do zero.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Tamb&eacute;m chamado de motor gr&aacute;fico ou motor de jogo, o pacote &eacute; normalmente utilizado na modelagem de imagens 2D e 3D, al&eacute;m de trazer anima&ccedil;&otilde;es e sons padronizados. 
	&nbsp;</h2>

	<img alt="" height="304" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9263/901947.jpg" width="600" />
<center>
	
		Utilizar um motor como a CryEngine pode gerar resultados como o da imagem acima. (Fonte da imagem: <a href="http://www.crytek.com">Crytek</a>)
</center>

	Al&eacute;m de garantir um bom visual, ele &eacute; respons&aacute;vel por diversos itens da jogabilidade que s&atilde;o pouco percebidos pelos jogadores, como o sistema de colis&atilde;o entre personagem e objetos e a intelig&ecirc;ncia artificial de inimigos ou parceiros, essenciais na composi&ccedil;&atilde;o de um bom game. Mas tudo isso levou muito tempo (e muitos jogos) para chegar ao complexo estado em que se encontram as engines hoje.
<h2>
	No in&iacute;cio</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Mesmo nos primeiros consoles e computadores, desenvolver um jogo era um desafio. O&nbsp; lan&ccedil;amento ocorria para apenas um video game: transport&aacute;-lo para outra plataforma era uma tarefa corajosa, pois exigia a reprograma&ccedil;&atilde;o de todos os aspectos do t&iacute;tulo, j&aacute; que quase nada era aproveitado da vers&atilde;o anterior.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	A terceiriza&ccedil;&atilde;o desses aspectos t&eacute;cnicos come&ccedil;ou apenas como suporte gr&aacute;fico, no formato de softwares de renderiza&ccedil;&atilde;o criados por certas companhias, com o objetivo de processar as imagens criadas digitalmente.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	A primeira engine utilizada por outras companhias foi a Freescape, da Incentive Software. Ela serviu jogos como Driller, em 1987, e Dark Side, lan&ccedil;ado no ano seguinte. J&aacute; o termo s&oacute; apareceu mesmo em meados da d&eacute;cada de 1990, com a populariza&ccedil;&atilde;o definitiva dos FPS (jogos de tiro em primeira pessoa). 
	&nbsp;</h2>

	<img alt="" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9263/579702.jpg" />
<center>
	
		A engine de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/doom">Doom</a> foi uma das pioneiras nos jogos de tiro em primeira pessoa.
</center>

	Esse g&ecirc;nero estourou de vez com o lan&ccedil;amento do trio Quake, Doom e Wolfenstein 3D, todos na mesma d&eacute;cada. A partir deles, v&aacute;rios sucessores usaram o mesmo motor de suas inspira&ccedil;&otilde;es, mas alteravam armas, cen&aacute;rios, inimigos e mapas, para mostrar tra&ccedil;os de originalidade.
<h2>
	Consolida&ccedil;&atilde;o no mercado</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Rapidamente, os motores gr&aacute;ficos tornaram-se populares em todos os tipos de jogos, como RPG e aventura. J&aacute; a capacidade das cria&ccedil;&otilde;es mais modernas transformou a programa&ccedil;&atilde;o de engines em um verdadeiro trabalho de artista: s&atilde;o pacotes bastante completos que tentam deixar sons e imagens o mais pr&oacute;ximo poss&iacute;vel da realidade, exigindo um pouco menos do desenvolvedor.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Al&eacute;m disso, ter uma base para criar jogos &eacute; uma garantia de benef&iacute;cios para a empresa. Entre eles, podemos destacar o corte de custos na cria&ccedil;&atilde;o do que j&aacute; est&aacute; disponibilizado pela engine, velocidade no lan&ccedil;amento e a possibilidade de transportar o game para outras plataformas mais facilmente.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Ainda h&aacute; o suporte completo da empresa que criou tal motor, caso ele apresente algum problema. Se ela lan&ccedil;ar atualiza&ccedil;&otilde;es no sistema, quem possui a licen&ccedil;a de uso poder&aacute; tamb&eacute;m receber as melhorias livremente.</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Celebridades</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	Alguns motores gr&aacute;ficos j&aacute; ca&iacute;ram no gosto das companhias e s&atilde;o aproveitados at&eacute; anos depois de seu lan&ccedil;amento. Conhe&ccedil;a alguns deles:</h2>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<ul>
	<li>
		CryEngine</li>
</ul>
<h2>
	&nbsp;</h2>
<h2>
	O pacote da empresa alem&atilde; Crytek serviu inicialmente para uma demonstra&ccedil;&atilde;o de tecnologia da NVIDIA, durante uma conven&ccedil;&atilde;o em 2000. O sucesso da exposi&ccedil;&atilde;o transformou o sistema de ferramentas em um jogo, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/far-cry">Far Cry</a>, lan&ccedil;ado quatro anos depois. 
	&nbsp;</h2>

	<img alt="" height="182" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9263/868932.jpg" width="612" />
<center>
	
		A CryEngine busca aproximar-se com a realidade. A imagem digital &eacute; a da direita. (Fonte da imagem: <a href="http://www.madshrimps.be">MadShrimps</a>)
</center>

	Mas a consagra&ccedil;&atilde;o veio com a CryEngine 2, que originou <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/crysis">Crysis</a>, um jogo que foca seu potencial no realismo de seus gr&aacute;ficos. Em 2009, foi anunciada a vers&atilde;o atual do motor, a CryEngine 3. <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/crysis+2">Crysis 2</a>, marcado para o fim de mar&ccedil;o, ser&aacute; o primeiro game a utilizar a nova tecnologia. No v&iacute;deo abaixo, voc&ecirc; confere um exemplo do que a Crytek foi capaz de desenvolver.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/WTFQp625FqI?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="640"></iframe>
<ul>
	<li>
		Source Engine</li>
</ul>

	Em 2004, a Valve lan&ccedil;ou a primeira vers&atilde;o de sua engine 3D, mais popular que a cria&ccedil;&atilde;o da Crytek.

	&nbsp;
<center>
	<img alt="" height="440" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9263/905228.jpg" width="588" />
	
		Um dos jogos mais populares do Brasil, o <a href="/busca/?q=Counter-Strike">Counter-Strike</a> foi feito a partir da Source Engine.
</center>

	A Source foi utilizada em sucessos como Counter-Strike, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/left-4-dead">Left 4 Dead</a> e <a href="/busca/?q=Half-Life+2">Half-Life 2</a>. A utiliza&ccedil;&atilde;o do <a href="http://www.baixaki.com.br/info/3807-steam-tudo-o-que-voce-precisa-saber.htm" target="_blank">Steam</a> para disponibilizar atualiza&ccedil;&otilde;es, a anima&ccedil;&atilde;o de faces e o bom modo online s&atilde;o suas caracter&iacute;sticas mais marcantes.
<ul>
	<li>
		id Tech 5</li>
</ul>

	Ela &eacute; a quinta vers&atilde;o de uma engine j&aacute; bastante trabalhada, que estreou em Doom. Anunciada em 2007, servir&aacute; como base para dois futuros FPS: Doom 4 e Rage. Segundo um dos fundadores da empresa que criou a id Tech, John Carmack, ela deve ser posteriormente disponibilizada como c&oacute;digo aberto, para quem quiser desfrutar de sua biblioteca.
<ul>
	<li>
		IW Engine</li>
</ul>

	Essa engine &eacute; baseada inicialmente na id Tech 3, mas foi bastante modificada, at&eacute; ganhar uma identidade pr&oacute;pria. Ganhou fama por estar presente nos &uacute;ltimos epis&oacute;dios da s&eacute;rie <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty">Call of Duty</a>.
<ul>
	<li>
		Unreal Engine 3</li>
</ul>

	A produ&ccedil;&atilde;o da Epic Games &eacute; atualmente a favorita das empresas. S&atilde;o v&aacute;rios os jogos que a utilizam, como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/gears-of-war">Gears of War</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/bulletstorm">Bulletstorm</a>, <a href="/busca/?q=Star+Ocean">Star Ocean</a>, <a href="/busca/?q=Batman%3A+Arkham+Asylum">Batman: Arkham Asylum</a>, <a href="/busca/?q=Asura%27s+Wrath">Asura&#39;s Wrath</a>, entre muitos outros. Entre seus pontos positivos, sombras din&acirc;micas e bom efeito de profundidade.

	E, se dependermos dela, estamos em boas m&atilde;os. Em uma <a href="http://www.baixaki.com.br/tecnologia/8911-unreal-engine-3-revela-ao-mundo-os-graficos-da-proxima-geracao.htm" target="_blank">demonstra&ccedil;&atilde;o na GDC 2011</a> rodando com tr&ecirc;s placas GTX 580 da NVIDIA, a nova vers&atilde;o mostrou-se apta a revolucionar os gr&aacute;ficos desta e da pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o.

	O futuro &eacute; agora

	N&atilde;o &eacute; f&aacute;cil prever quais os futuros avan&ccedil;os em motores gr&aacute;ficos, mas a pr&oacute;xima grande leva de engines deve surgir apenas na gera&ccedil;&atilde;o que vem a seguir.

	Lan&ccedil;amentos apontam que os port&aacute;teis s&atilde;o o novo mercado. O <a href="http://www.baixaki.com.br/tecnologia/8074-saiba-tudo-sobre-o-ngp-o-novo-sucessor-do-psp.htm" target="_blank">NGP</a> da Sony rodar&aacute; jogos com a CryEngine, enquanto o iPhone o iPad possuem suporte para Unreal Engine 3, como mostra Infinity Blade.

	&nbsp;
<center>
	<img alt="" src="https://www.baixaki.com.br/imagens/materias//9263/571422.jpg" />
	
		Feito com a Unreal Engine 3, Infinity Blade nem parece pertencer a um port&aacute;til.
</center>

	Outra tend&ecirc;ncia &eacute; o mercado alternativo de engines, que &eacute; de f&aacute;cil acesso, custo amig&aacute;vel (ou at&eacute; sem custo algum) e desenvolvimento simples, por&eacute;m eficiente. Um bom exemplo &eacute; a <a href="http://unity3d.com/unity/" target="_blank">Unity 3</a>, que em sua vers&atilde;o Pro sai por no m&aacute;ximo 4 mil d&oacute;lares.

	A Epic Games cobra cerca de 700 mil d&oacute;lares pela licen&ccedil;a, dependendo dos termos de uso e se o jogo ter&aacute; uma ou mais plataformas. Uma vers&atilde;o gr&aacute;tis do seu kit de desenvolvimento foi disponibilizado de gra&ccedil;a para estudo e uso, mas, se o game&nbsp; for vendido, a taxa dever&aacute; ser paga. J&aacute; a CryEngine tamb&eacute;m &eacute; bastante cara, mas uma vers&atilde;o de gra&ccedil;a existe com o objetivo de ajudar institui&ccedil;&otilde;es de ensino que abordam o tema.

	Apelar para programadores independentes muitas vezes &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o, pois o custo para obter a licen&ccedil;a das grandes empresas &eacute; alto, apesar do esfor&ccedil;o monet&aacute;rio ser recompensado com um bom servi&ccedil;o. Mesmo assim, deve-se levar em conta que nem s&oacute; uma boa engine &eacute; capaz de salvar um jogo ruim.

	Fonte: <a href="http://www.baixaki.com.br/tecnologia/9263-o-que-e-engine-ou-motor-grafico-.htm" target="_blank">Baixaki</a>

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O que é engine ou motor gráfico?

Imagem de A evolução que a série precisava no site Baixaki Jogos

Videoan&aacute;lise<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/p1WAH77BH78?fs=1&hl=pt_BR" width="640"></iframe>	Dizer que <a href="/busca/?q=Pok%C3%A9mon">Pok&eacute;mon</a> &eacute; um dos grandes nomes da hist&oacute;ria da <a class="color" href="/empresa/nintendo_995.htm">Nintendo</a> chega a ser redundante. Desde sua cria&ccedil;&atilde;o, ainda no Game Boy original, os monstros de bolso conquistaram milh&otilde;es de f&atilde;s por todo o mundo e continuam sendo um fen&ocirc;meno gigantesco mesmo 15 anos depois de sua primeira apari&ccedil;&atilde;o. Com infinitos produtos licenciados e sendo um dos t&iacute;tulos mais expressivos dos port&aacute;teis, &eacute; poss&iacute;vel compreender o porqu&ecirc; de Pikachu continuar em alta at&eacute; hoje.	Por&eacute;m, analisar um novo game da s&eacute;rie &eacute; uma tarefa bastante complicada. N&atilde;o por ser um jogo dif&iacute;cil, mas pelo fato de existirem dois tipos de abordagem. A primeira &ndash; e a mais comum de ser encontrada entre jogadores hardcore &ndash; &eacute; que a franquia n&atilde;o tem mais para onde crescer. Ap&oacute;s tantos anos de estrada, tudo se tornou previs&iacute;vel e as novas criaturas n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o cativantes quanto as 150 primeiras.	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/843/screenshots/229835/img_normal.jpg?e9a39c" style="width: 241px; height: 315px;" /></a>Por outro lado, jogar um novo Pok&eacute;mon exige um mergulho em sua hist&oacute;ria a fim de perceber o quanto o t&iacute;tulo evoluiu ao longo de suas gera&ccedil;&otilde;es. Pode parecer clich&ecirc;, mas o grande foco da s&eacute;rie &eacute; exatamente isto: evolu&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m das mudan&ccedil;as &oacute;bvias, &eacute; poss&iacute;vel perceber um crescimento nas mec&acirc;nicas a cada novo lan&ccedil;amento. O que era uma alegoria para as cria&ccedil;&otilde;es de besouros do autor se transformou em um complexo sistema de combates e competi&ccedil;&otilde;es.	&Eacute; exatamente por esse ponto de vista que os nov&iacute;ssimos <a class="color" href="/jogo/pokemon-black">Black</a> e <a class="color" href="/jogo/pokemon-white">White</a> devem ser observados, j&aacute; que eles conseguem trazer uma grande quantidade de inova&ccedil;&otilde;es &agrave; franquia, por&eacute;m sem fazer com que ela perca sua identidade. De todas as edi&ccedil;&otilde;es, estas s&atilde;o as que mais trazem mudan&ccedil;as significativas a ponto de quebrar alguns padr&otilde;es estabelecidos nos &uacute;ltimos 15 anos.	Esse desenvolvimento fez com que os dois novos t&iacute;tulos conseguissem agradar tanto os velhos f&atilde;s dos monstros de bolso quanto quem ainda considera as vers&otilde;es Red e Blue como as &uacute;nicas que valem. Mesmo com os quase 700 Pok&eacute;mons existentes no continente de Unova, as novidades introduzidas nesta gera&ccedil;&atilde;o s&atilde;o empolgantes e conseguem dar novo g&aacute;s &agrave; s&eacute;rie e empolgar como se fosse nossa primeira jornada.	Evolu&ccedil;&atilde;o da s&eacute;rie	Como sempre acontece em uma sequ&ecirc;ncia, Black e White trazem v&aacute;rias melhorias em rela&ccedil;&atilde;o a seus antecessores. No entanto, ao contr&aacute;rio do que aconteceu nas vezes anteriores, esta gera&ccedil;&atilde;o conseguiu quebrar alguns paradigmas da s&eacute;rie e revolucionar aspectos quase que can&ocirc;nicos na franquia.	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/662/content_pic.png?1300485708" style="width: 482px; height: 287px;" /></a> 	&Eacute; a comentada evolu&ccedil;&atilde;o de Pok&eacute;mon. Isso &eacute; percept&iacute;vel j&aacute; nos primeiros minutos de jogo, principalmente nos gr&aacute;ficos mais polidos e detalhados. Mais do que isso, a nova c&acirc;mera &eacute; a altera&ccedil;&atilde;o que deixa claro que a Nintendo j&aacute; planeja enviar Pikachu para o 3DS: com uma nova perspectiva, os cen&aacute;rios ganham mais profundidade. Se isso j&aacute; funciona muito bem no port&aacute;til atual, s&oacute; esperamos o melhor com a adi&ccedil;&atilde;o do efeito tridimensional.	Independentemente de voc&ecirc; gostar ou n&atilde;o do jogo, uma coisa &eacute; certa: o t&iacute;tulo abandonou a ingenuidade das primeiras edi&ccedil;&otilde;es e se tornou uma divers&atilde;o mais s&eacute;ria e voltada para as disputas. Essa tend&ecirc;ncia acompanha as criaturas desde Ruby/Sapphire/Emerald, quando seus atributos foram balanceados e as competi&ccedil;&otilde;es ganharam um ar profissional, o que vem sendo aprimorado a cada lan&ccedil;amento.
	O lan&ccedil;amento das duas novas vers&otilde;es &eacute; a confirma&ccedil;&atilde;o definitiva de que a franquia Pok&eacute;mon est&aacute; mais viva do que nunca. Depois de 15 anos ap&oacute;s sua cria&ccedil;&atilde;o no Game Boy, as edi&ccedil;&otilde;es Black e White se mostram como a evolu&ccedil;&atilde;o que os jogos precisavam para continuarem sendo sucessos de venda.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/842/screenshots/248127/img_normal.jpg?e9a39c" style="width: 342px; height: 261px;" /></a>

	O grande destaque &eacute; a nova c&acirc;mera, j&aacute; que ela deixa claro que Pikachu chegar&aacute; em breve ao Nintendo 3DS. N&atilde;o que algu&eacute;m duvidasse disso, mas agora temos uma no&ccedil;&atilde;o do que o futuro aguarda aos monstros de bolso.A reestrutura&ccedil;&atilde;o das batalhas tamb&eacute;m &eacute; uma das novidades mais positivas, j&aacute; que certamente vai revolucionar a forma com que os confrontos devem acontecer. Se voc&ecirc; acompanha os campeonatos que ocorrem no Brasil, vai perceber a diferen&ccedil;a nas estrat&eacute;gias ap&oacute;s a chegada destas vers&otilde;es.

	Por outro lado, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel notar um conservadorismo por parte da &ldquo;Big N&rdquo; em diversos pontos do jogo, mas &eacute; compreens&iacute;vel. Reinventar uma franquia milion&aacute;ria &eacute; arriscado e a experi&ecirc;ncia j&aacute; nos mostra que a empresa n&atilde;o mexe em time que est&aacute; ganhando.

	Por fim, a nova gera&ccedil;&atilde;o de Pok&eacute;mon pode ser considerada a melhor lan&ccedil;ada at&eacute; agora, tanto pelas inova&ccedil;&otilde;es quanto pela grande quantidade de elementos feitos especialmente para agradar aos f&atilde;s. S&oacute; esperamos que a Nintendo aguarde que n&oacute;s decoremos o nome de todas as quase 700 criaturas antes de lan&ccedil;ar mais uma centena.

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A evolução que a série precisava

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Imagem de Qual a diferença entre desenvolvimento e publicação? no site Baixaki Jogos

Aqui no TecMundo Games, &eacute; comum vermos dois nomes relacionados na maioria das p&aacute;ginas dedicadas a cada um dos jogos cadastrados. Vamos tomar como exemplo o game de a&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/homefront">Homefront</a>, lan&ccedil;ado recentemente para Xbox 360, PlayStation 3 e PC. De um lado, temos a <a class="color" href="/empresa/kaos-studios_781.htm">Kaos Studios</a>, e de outro, a <a class="color" href="/empresa/thq_1453.htm">THQ</a>.

	Levando isso em considera&ccedil;&atilde;o, pode parecer estranho para alguns o an&uacute;ncio de que a THQ teria seu <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13379" target="_blank">escrit&oacute;rio de Montreal participando de forma mais ativa da produ&ccedil;&atilde;o do segundo game da s&eacute;rie de FPS</a>. A sucursal canadense passaria ent&atilde;o a atuar como coprodutora, ao lado da Kaos. Como assim? Ela j&aacute; n&atilde;o fazia parte do desenvolvimento do game desde o primeiro?

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/064/screenshots/250376/img_normal.jpg?e9a39c" style="width: 278px; height: 156px;" /></a>Na verdade n&atilde;o, e &eacute; aqui que entra o assunto principal de nosso artigo. No primeiro Homefront, a THQ atuou apenas como publicadora, enquanto todo o desenvolvimento do t&iacute;tulo foi realizado pela pequena Kaos Studios. Mas afinal de contas, o que exatamente isso significa?

	Uma associa&ccedil;&atilde;o simples

	A forma mais simples de se explicar exatamente o que &eacute; uma publicadora &eacute; usar um exemplo do mercado editorial. Pegue qualquer livro na sua estante. Ele possui um autor, que &eacute; respons&aacute;vel por escrever, e uma editora, que lan&ccedil;a a publica&ccedil;&atilde;o no mercado. Na ind&uacute;stria de games, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; exatamente a mesma. Apenas substitua o autor pela empresa que cria o game, e a editora pela companhia respons&aacute;vel pela distribui&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo.

	O autor C. S. Lewis teve, no Brasil, seu livro &ldquo;As Cr&ocirc;nicas de N&aacute;rnia&rdquo; publicado pela editora Martins Fontes. A rela&ccedil;&atilde;o &eacute; a mesma com a <a class="color" href="/empresa/bioware_178.htm">BioWare</a>, por exemplo, que contou com a <a class="color" href="/empresa/electronic-arts_430.htm">Electronic Arts</a> para distribuir o RPG <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a>.

	Espalhar para conquistar

	Principalmente para as produtoras menores, contar com um parceiro de peso na publica&ccedil;&atilde;o de seus jogos &eacute; essencial e, muitas vezes, pode representar a diferen&ccedil;a entre um sucesso comercial e um t&iacute;tulo fadado ao esquecimento.

	O processo de desenvolvimento e produ&ccedil;&atilde;o de um jogo foi elucidado, com detalhes, em um <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13282" target="_blank">artigo</a> publicado recentemente no TecMundo Games. Quando a &uacute;ltima linha de c&oacute;digo &eacute; inserida, e o t&iacute;tulo se torna &ldquo;gold&rdquo; (nomenclatura utilizada para designar os games que chegaram ao fim de sua produ&ccedil;&atilde;o), o trabalho n&atilde;o termina. Pelo contr&aacute;rio, ainda falta muito para que o produto finalmente chegue &agrave;s m&atilde;os dos jogadores e possa ser utilizado em consoles de todo o mundo.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/654/content_pic.jpg?1300391830" style="width: 422px; height: 205px;" /></a>Saem os programadores, seus computadores e c&oacute;digos mirabolantes para criar a magia, entra um trabalho muito mais industrial, que tem replicadoras e caminh&otilde;es como principais participantes. Ao fim do desenvolvimento, o jogo precisa ser gravado em disco, ter suas capas e manuais impressos e, finalmente, embarcar em ve&iacute;culos at&eacute; chegar &agrave;s prateleiras das lojas.

	Todo este processo &eacute; muito caro e, provavelmente, a maioria das desenvolvedoras menores n&atilde;o teriam condi&ccedil;&otilde;es de arcar com custos desta magnitude. Segundo dados da NPD, consultoria especializada em pesquisas do mercado de games, cerca de 42% do valor total de um game &eacute; oriundo de custos de publica&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o. Isso significa que, em um jogo de US$ 30 (aproximadamente R$ 50), cerca de US$ 12,95 (pouco mais de R$ 21) s&atilde;o gastos apenas para se colocar o t&iacute;tulo nas prateleiras.

	H&aacute; tamb&eacute;m um segundo fator muito importante: a marca da empresa respons&aacute;vel pela publica&ccedil;&atilde;o. Um t&iacute;tulo pequeno, que n&atilde;o teria destaque na m&iacute;dia por si s&oacute;, pode ganhar contornos de blockbuster apenas por ter um nome de peso atrelado a ele, mesmo que seja apenas como distribuidora.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/000/938/screenshots/250505/img_normal.jpg?e9a39c" /></a>&Eacute; o caso de <a href="/busca/?q=L.A.+Noire">L.A. Noire</a>, t&iacute;tulo que est&aacute; sendo desenvolvido pela <a class="color" href="/empresa/team-bondi_1422.htm">Team Bondi</a>, pequena produtora independente localizada na Austr&aacute;lia. Com o aux&iacute;lio da <a class="color" href="/empresa/rockstar-games_1209.htm">Rockstar</a>, o game ganhou ares de blockbuster, e tem recebido muita aten&ccedil;&atilde;o da imprensa especializada, bem como do p&uacute;blico. Provavelmente, nada disso seria obtido sem a ajuda da dona de <a href="/busca/?q=GTA">GTA</a>, e o game de investiga&ccedil;&atilde;o talvez nunca nem tivesse sa&iacute;do do papel.

	Uma luz no fim do t&uacute;nel

	Altos custos, log&iacute;stica complicada e dificuldade de se divulgar um game. Todos estes desafios s&atilde;o assustadores para qualquer desenvolvedora novata que queira disponibilizar seus projetos para o p&uacute;blico. Um advento recente, por&eacute;m, veio para resolver esta quest&atilde;o e abrir espa&ccedil;o para as produ&ccedil;&otilde;es independentes: a distribui&ccedil;&atilde;o digital.

	Por meio das redes online Steam, PlayStation Network ou Xbox LIVE, por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel disponibilizar e distribuir t&iacute;tulos para todo o p&uacute;blico pulando todas as etapas de publica&ccedil;&atilde;o. Basta um upload para que o game esteja dispon&iacute;vel para quem quiser compr&aacute;-lo, normalmente por pre&ccedil;os menores que os encontrados nas prateleiras das lojas f&iacute;sicas.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/870/screenshots/227110/img_normal.jpg?e9a39c" /></a>

	Foi o crescimento desta modalidade de compra e venda de games que permitiu o sucesso destruidor de jogos como <a https://www.voxel.com.br/jogo/angry-birds">Angry Birds</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/super-meat-boy">Super Meat Boy</a> ou <a class="color" href="/jogo/limbo">Limbo</a>, apenas para citar tr&ecirc;s exemplos mais avassaladores. A distribui&ccedil;&atilde;o digital, com seus games mais simples, tamb&eacute;m permitiu que uma &uacute;nica pessoa produza e venda seus jogos, sem precisar da ben&ccedil;&atilde;o, interfer&ecirc;ncia ou ajuda das gigantes do setor.

	Voc&ecirc; sabia?

	Consegue imaginar a franquia <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/god-of-war">God of War</a> como um game da <a class="color" href="/empresa/capcom_245.htm">Capcom</a>? Ou quem sabe <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty%3A+Black+Ops">Call of Duty: Black Ops</a> levando o nome da <a class="color" href="/empresa/square-enix_1357.htm">Square Enix</a> nos cr&eacute;ditos? N&atilde;o estamos falando de compra de franquias ou transfer&ecirc;ncia de empregados de uma empresa para outra: estas situa&ccedil;&otilde;es existem de verdade, e s&atilde;o poss&iacute;veis gra&ccedil;as aos milagres da distribui&ccedil;&atilde;o.

	A criadora de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/resident-evil">Resident Evil</a> &eacute; a respons&aacute;vel pela distribui&ccedil;&atilde;o dos jogos da saga de Kratos no Jap&atilde;o. A empresa n&atilde;o apenas coloca os jogos nas prateleiras para os f&atilde;s da Terra do Sol Nascente, como tamb&eacute;m realiza todo o trabalho de localiza&ccedil;&atilde;o do t&iacute;tulo, traduzindo menus para o japon&ecirc;s e contratando dubladores para dar ao deus da guerra flu&ecirc;ncia na l&iacute;ngua nip&ocirc;nica.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/655/content_pic.jpg?1300392078" style="width: 340px; height: 394px;" /></a>J&aacute; a franquia <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/call-of-duty">Call of Duty</a>, da <a class="color" href="/empresa/activision-blizzard_47.htm">Activision</a>, &eacute; publicada no Jap&atilde;o pela Square Enix. A mestra dos RPGs, ap&oacute;s a aquisi&ccedil;&atilde;o da <a class="color" href="/empresa/eidos-interactive_425.htm">Eidos</a>, tamb&eacute;m se tornou a respons&aacute;vel por poss&iacute;veis relan&ccedil;amentos dos primeiros games da s&eacute;rie Resident Evil na Europa. A desenvolvedora de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/tomb-raider">Tomb Raider</a> foi a respons&aacute;vel pela distribui&ccedil;&atilde;o dos jogos para PSOne e PC na &eacute;poca em que foram lan&ccedil;ados.

	Ainda, o processo de publica&ccedil;&atilde;o permite que t&iacute;tulos nunca antes lan&ccedil;ados no Ocidente possam chegar at&eacute; n&oacute;s. Neste campo, A <a class="color" href="/empresa/xseed-games_1623.htm">Xseed Games</a> vem executando um trabalho digno de nota, dando nova luz a velhos RPGs cl&aacute;ssicos restritos apenas ao Jap&atilde;o, como Y<a href="/busca/?q=s%3A+The+Oath+in+Felghana">s: The Oath in Felghana</a> e <a href="/busca/?q=The+Legend+of+Heroes%3A+Trails+in+the+Sky">The Legend of Heroes: Trails in the Sky</a>.

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Qual a diferença entre desenvolvimento e publicação?

Imagem de A mais bela pintura do DS no site Baixaki Jogos

Infelizmente, a cultura gamer da atualidade ainda continua com o triste costume de julgar um t&iacute;tulo pela capa. H&aacute; tamb&eacute;m os casos mais preocupantes, que acreditam que jogos bons s&atilde;o apenas aqueles que trazem um belo n&iacute;vel de realismo, abandonando uma das maiores d&aacute;divas da humanidade: a capacidade expor e manifestar perspectivas de mundo diferentes do achatado plano real em que vivemos.	&Eacute; realmente frustrante quando vemos t&iacute;tulos com uma dire&ccedil;&atilde;o de arte espetacular, repleta de refer&ecirc;ncias a estilos art&iacute;sticos de culturas riqu&iacute;ssimas, sendo simplesmente ignorados pela aus&ecirc;ncia de um visual realista.	Demorou muito at&eacute; que n&oacute;s pud&eacute;ssemos nos desprender de conceitos restritos e, finalmente,&nbsp; nos libertarmos por meio da arte. Ap&oacute;s a era do Renascimento, artistas come&ccedil;aram a se valorizar e a valorizar a arte pela arte, e n&atilde;o apenas como um simples retrato condenado a reproduzir fielmente o que j&aacute; existe.	Incrivelmente, ap&oacute;s quase seiscentos anos de grandes revolu&ccedil;&otilde;es na arte, muitos ainda se recusam a enxergar o que vai al&eacute;m da realidade. Isso se reflete tamb&eacute;m no mundo dos games, mesmo que de maneira inconsciente para a maioria dos jogadores.	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/337/screenshots/240072/img_normal.jpg?e9a39c" /></a>&ldquo;Quadros&rdquo; como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/no-more-heroes">No More Heroes</a>, <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/madworld">Madworld</a>, <a href="/busca/?q=Prince+of+Persia">Prince of Persia</a>, Jet Grind Radio e Braid simplesmente s&atilde;o ignorados pela grande massa por um simples motivo: eles n&atilde;o apresentam visuais que aproveitam toda a capacidade gr&aacute;fica da plataforma para criar gr&aacute;ficos realistas. At&eacute; mesmo a pr&oacute;pria lend&aacute;ria franquia <a href="/busca/?q=Zelda">Zelda</a> sofreu com o preconceito quando The Wind Waker, para GameCube, chegou &agrave;s lojas.	E &eacute; &oacute;bvio que muitos jogadores quebraram, e ainda quebram, a cara quando decidem colocar as m&atilde;os em games como os supracitados &mdash; seja por for&ccedil;a ou apenas para tentar colher mais argumentos negativos.	Um dos exemplos maiores da triste tend&ecirc;ncia da cultura gamer atual &eacute; o bel&iacute;ssimo Okami. O t&iacute;tulo chegou ao PlayStation 2 em 2007, na mesma &eacute;poca em que o brutal God of War 2 aterrissava nas lojas. Em termos de vendas, Okami foi um fracasso, prejudicando at&eacute; mesmo a pr&oacute;pria desenvolvedora, a Clover Studio, que logo depois fecharia suas portas.	Mesmo assim, Okami &eacute;, definitivamente, um dos melhores jogos do PlayStation 2. Atualmente, o t&iacute;tulo conta 93 pontos no site Metacritic, que re&uacute;ne an&aacute;lises do mundo todo e faz uma m&eacute;dia. A Capcom, confiante no talento e na bel&iacute;ssima proposta do game, decidiu arriscar-se em favor dos jogadores, lan&ccedil;ando tamb&eacute;m uma excelente vers&atilde;o para o Wii em 2008.	Desta vez, as vendas foram um pouco melhores, gra&ccedil;as, principalmente, a impuls&atilde;o dada pela m&iacute;dia especializada, que aclamou o t&iacute;tulo original e acabou convencendo muitos jogadores de mente fechada.	Definitivamente, &eacute; dif&iacute;cil n&atilde;o gostar de um jogo t&atilde;o bonito, divertido e inovador como Okami. Para a sorte de muitos, a Capcom conhece o potencial da franquia, o que foi comprovado quando Okamiden,a sequ&ecirc;ncia do t&iacute;tulo original, foi anunciado.	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/004/337/screenshots/240079/img_normal.jpg?e9a39c" /></a>	Agora, toda a jornada inspirada pela arte e por lendas japonesas pode ser desfrutada em suas m&atilde;os. Okamiden chega ao Nintendo DS com uma proposta bem semelhante &agrave; do original, mantendo todo o charme e a mec&acirc;nica que consagraram o t&iacute;tulo como um dos grandes jogos do entretenimento eletr&ocirc;nico.	Mesmo sem as m&atilde;os do genial Hideki Kamiya &mdash; respons&aacute;vel pela cria&ccedil;&atilde;o de games como Devil May Cry, Viewtiful Joe, Bayonetta, entre outros &mdash;, Okamiden consegue reproduzir tudo o que o game original trouxe para a ind&uacute;stria, adicionando, de quebra, v&aacute;rias mec&acirc;nicas que s&oacute; seriam poss&iacute;veis no port&aacute;til de duas telas da &quot;Big N&quot;.	Um t&iacute;tulo com uma dire&ccedil;&atilde;o de arte baseada nas pinturas nip&ocirc;nicas de estilo sumi-e (tinta e &aacute;gua, ou nanquim) lan&ccedil;ado para um port&aacute;til com mais de cinco anos de vida. Uma combina&ccedil;&atilde;o perfeita para repelir muitos dos jogadores da cultura gamer atual. Mas, fa&ccedil;a um esfor&ccedil;o e acredite: Okamiden &eacute; uma obra e tanto. Ainda n&atilde;o se convenceu? Ent&atilde;o fique com a nossa an&aacute;lise.
	Okamiden &eacute; um dos &uacute;ltimos lan&ccedil;amentos do Nintendo DS. E, felizmente, o jogo n&atilde;o faz feio. A proposta da vers&atilde;o original foi mantida e os jogadores ainda ganharam uma experi&ecirc;ncia mais natural e intuitiva, gra&ccedil;as aos recursos do port&aacute;til de duas telas.

	Um novo personagem, novos ambientes e o mesmo humor e atmosfera que consolidaram o primeiro t&iacute;tulo como um dos grandes jogos do PlayStation 2. Okamiden pode n&atilde;o superar o original, mas definitivamente n&atilde;o deve ser dispensado pelos jogadores que possuem um DS. Abra sua mente.

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A mais bela pintura do DS

Imagem de Shaders: Vertex Shader no site Baixaki Jogos

A essa altura voc&ecirc; j&aacute; deve saber que shaders s&atilde;o aqueles processos gr&aacute;ficos capazes de transformar uma imagem emba&ccedil;ada e deselegante &mdash; mais ou menos como o cart&atilde;o de natal que voc&ecirc; fazia para a sua av&oacute; &mdash; em uma imagem bela, lustrosa, rica em detalhes e em movimentos.

	Voc&ecirc; tamb&eacute;m deve saber queesses processos s&atilde;o da al&ccedil;ada da GPU (unidade de processamento gr&aacute;fico, na sigla em ingl&ecirc;s), e que o seu funcionamento &eacute; coordenado pelo pixel pipeline, que transfere informa&ccedil;&otilde;es referentes aos pixels, as unidades b&aacute;sicas de qualquer imagem de natureza computacional. Se n&atilde;o, uma boa dica &eacute; conferir o artigo postados anteriormente aqui no TecMundo Games &mdash; &ldquo;<a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13302" target="_blank">Shaders: O que s&atilde;o e para que servem?</a>&rdquo;.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/613/screenshots/207886/img_normal.jpg?e9a39c" /></a>

	Mas se no &uacute;ltimo especial n&oacute;s desvendamos os segredos do processo conhecido como <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13445" target="_blank">pixel </a><a href="https://www.voxel.com.br/noticias/13445" target="_blank">shader</a> &mdash;respons&aacute;vel por atuar diretamente nos pixels de uma imagem &mdash;, agora &eacute; o momento de fu&ccedil;ar em outro processo gr&aacute;fico igualmente importante: o vertex shader. Talvez uma explica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica (suave, n&atilde;o se preocupe) possa ser um bom come&ccedil;o.

	Entra v&eacute;rtice, sai v&eacute;rticeUm sopro de vida para um simples conjunto de pixels

	O vertex shader &eacute; uma fun&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica respons&aacute;vel por adicionar efeitos especiais a objetos em ambientes 3D, conforme executa opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas sobre cada v&eacute;rtice formador da imagem. Cada v&eacute;rtice &eacute; ent&atilde;o definido em diversas vari&aacute;veis, sendo basicamente descrito pelo seu posicionamento no espa&ccedil;o tridimensional &mdash; coordenadas &ldquo;x&rdquo;, &ldquo;y&rdquo;, e &ldquo;z&rdquo;.

	Mas os v&eacute;rtices tamb&eacute;m podem trazer mais dados agregados. Al&eacute;m da localiza&ccedil;&atilde;o espacial, tamb&eacute;m podem estar associadas informa&ccedil;&otilde;es como &ldquo;cor&rdquo;, &ldquo;textura&rdquo; e &ldquo;ilumina&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Entretanto, vale lembrar: o vertex shader n&atilde;o altera o tipo de dados &mdash; quer dizer, ele n&atilde;o vai acrescentar novos v&eacute;rtices a uma imagem.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/JTbQUA7kU9k?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	O trabalho aqui consiste em simplesmente fornecer novos valores a dados preexistentes &mdash; a fim de criar a ideia de movimento, como se ver&aacute; adiante. Dessa forma, uma superf&iacute;cie b&aacute;sica (formada por v&eacute;rtices, &eacute; claro) pode emergir ap&oacute;s o processo com uma ilumina&ccedil;&atilde;o ou uma textura distintas, podendo mesmo ocupar outro lugar no espa&ccedil;o &mdash; o que ser&aacute; refor&ccedil;ado pela inclina&ccedil;&atilde;o entre as linhas b&aacute;sicas da figura, que cria a ilus&atilde;o de perspectiva.

	Em seguida, cada v&eacute;rtice ser&aacute; renderizado como uma s&eacute;rie de pixels &mdash; que, afinal de contas, continuam sendo a estrutura b&aacute;sica da coisa toda &mdash;, enviado para a superf&iacute;cie e, eventualmente, acabam exibidos na tela.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="https://www.youtube.com/embed/a46Vu2YY1dU?fs=1&hl=pt_BR" width="560"></iframe>

	Em linhas gerais, portanto, trata-se da etapa do processamento gr&aacute;fico respons&aacute;vel por tratar os v&eacute;rtices dos elementos mais b&aacute;sicos que constituem um modelo tridimensional &mdash; tamb&eacute;m conhecidos como &ldquo;primitivos&rdquo;, normalmente assumindo a forma de tri&acirc;ngulos. Mas espere. Existe uma leitura um pouco mais... Instintiva desse processo.

	Movimenta&ccedil;&atilde;o naturalOs controles s&atilde;o os mesmos, mas os seus cabelos...

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/642/content_pic.jpg?1300293528" /></a>Ao atuar nas estruturas b&aacute;sicas dos modelos 3D, o vertex shader adiciona um efeito de suma import&acirc;ncia, sobretudo nos jogos modernos. Basicamente, &eacute; o que torna poss&iacute;vel que, mesmo quando um personagem &eacute; sacudido de um lado para o outro em uma sucess&atilde;o de instabilidades geol&oacute;gicas, ou em uma explos&atilde;o, o conjunto todo permane&ccedil;a coerente, com movimenta&ccedil;&atilde;o adequada e realista &mdash; pelo menos em boa parte dos casos.

	Algumas aplica&ccedil;&otilde;es s&atilde;o t&iacute;picas do vertex shader, boa parte delas diretamente associada a movimentos. Trata-se, por exemplo, dos padr&otilde;es aparentemente err&aacute;ticos de uma grama que balan&ccedil;a ao vento, ou do cabelo ondulante do personagem citado acima &mdash; caso a explos&atilde;o n&atilde;o tenha chamuscado tudo, &eacute; claro.

	Que se fa&ccedil;a o caos!

	Outro caso de uso bastante recorrente &eacute; a simula&ccedil;&atilde;o dos movimentos da &aacute;gua. Desde que o cl&aacute;ssico tapete azul claro deixou os video games em algum momento entre a quarta e a quinta gera&ccedil;&atilde;o de consoles, recriar o movimento aparentemente ca&oacute;tico da &aacute;gua tem sido um grande desafio para os desenvolvedores.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/QHXjhfxAns0?fs=1&hl=pt_BR" width="480"></iframe>

	Trata-se, portanto, de uma aplica&ccedil;&atilde;o t&iacute;pica do vertex shader. Em vez de simular, digamos, os movimentos de um mar revoltoso utilizando apenas texturas ou assumindo a tarefa herc&uacute;lea de criar diretamente cada um dos padr&otilde;es de movimento &mdash; o que, ainda por cima, acabaria reduzindo a qualidade do resultado final &mdash;, basta relegar a tarefa aos c&aacute;lculos do vertex shader, que naturalmente simular&aacute; as rea&ccedil;&otilde;es de batimento e rebatimento das &aacute;guas &mdash; ou qualquer outro tipo de flu&iacute;do.

	Outras aplica&ccedil;&otilde;es

	Mas existem ainda outras aplica&ccedil;&otilde;es bastante &uacute;teis para o vertex shader. Por exemplo, as anima&ccedil;&otilde;es em forma de esqueleto, capazes de dotar um modelo de personagem com juntas de 32 ossos, permitindo movimentos flex&iacute;veis e convincentes &mdash; em um caso bastante &ldquo;simples&rdquo; do chamado vertex morphing, que confere formas sucessivas a uma rede de tri&acirc;ngulos b&aacute;sicos.

	<a href="https://www.voxel.com.br/" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/643/content_pic.jpg?1300293515" /></a>

	Dessa forma, se os shaders em geral s&atilde;o respons&aacute;veis por trazer detalhes e formar uma atmosfera capaz de enganar os nossos sentidos (ainda bem!), o vertex shader, em particular, &eacute; o elemento que confere &ldquo;vida&rdquo; &agrave;s cria&ccedil;&otilde;es gr&aacute;ficas, que de outra forma acabariam est&aacute;ticas ou com padr&otilde;es de movimenta&ccedil;&atilde;o sem muita orienta&ccedil;&atilde;o l&oacute;gica &mdash; sim, essa j&aacute; foi a realidade dos video games um dia.

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Shaders: Vertex Shader

Imagem de Isso não computa! Humanos e robôs: aliados ou inimigos?  no site Baixaki Jogos

O primeiro registro de um &ldquo;rob&ocirc;&rdquo; data do in&iacute;cio da Era Crist&atilde;, no S&eacute;c. I, quando Heron de Alexandria &mdash; famoso matem&aacute;tico e engenheiro grego &mdash; desenvolveu uma m&aacute;quina aut&ocirc;noma. Obviamente n&atilde;o se tratava de um <a href="http://www.google.com.br/images?q=T-1000&amp;oe=utf-8&amp;rls=org.mozilla:pt-BR:official&amp;client=firefox-a&amp;um=1&amp;ie=UTF-8&amp;source=og&amp;sa=N&amp;hl=pt-br&amp;tab=wi&amp;biw=1280&amp;bih=832" target="_blank">T-1000</a> (Exterminador do Futuro) ou de um <a href="http://www.google.com.br/images?um=1&amp;hl=pt-br&amp;client=firefox-a&amp;rls=org.mozilla%3Apt-BR%3Aofficial&amp;biw=1280&amp;bih=832&amp;tbs=isch%3A1&amp;sa=1&amp;q=Cylon&amp;btnG=Pesquisar&amp;aq=f&amp;aqi=g3g-s1g6&amp;aql=&amp;oq=" target="_blank">Cylon</a> (Battlestar Galactica), por&eacute;m, mesmo sem um c&eacute;rebro de sil&iacute;cio e sangue el&eacute;trico, o aut&ocirc;mato de Heron era capaz de andar e realizar &ldquo;m&iacute;micas&rdquo; (como indica a pesquisa de <a href="http://staffwww.dcs.shef.ac.uk/people/N.Sharkey/" target="_blank">Noel Sharkey</a>, da&nbsp;Universidade de Sheffield).

	Com o tempo, outras mentes se enveredaram pelo mesmo caminho, na esperan&ccedil;a de criar uma m&aacute;quina que pudesse substituir o homem nas tarefas mundanas e mais &aacute;rduas do seu dia a dia. Desde ent&atilde;o avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos possibilitam novos sonhos rob&oacute;ticos cada vez mais futuristas e o que antes ocupava apenas as p&aacute;ginas de obras especulativas agora despontam nas manchetes das revistas de ci&ecirc;ncia.

	<a class="gallery-image" href="https://www.voxel.com.br/" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/629/content_pic.png?1300198813" style="width: 196px; height: 328px; margin-top: 10px; margin-bottom: 10px;" /></a>Consci&ecirc;ncia, trabalho, emo&ccedil;&atilde;o, &eacute;tica, moral e outros conceitos ganham novas conota&ccedil;&otilde;es dentro de um mundo no qual m&aacute;quinas ocupam um lugar cada vez mais importante e permanente entre os humanos. Com a evolu&ccedil;&atilde;o da mecatr&ocirc;nica e da rob&oacute;tica o desenvolvimento de sistemas aut&ocirc;matos inteligentes prev&ecirc; a cria&ccedil;&atilde;o de uma legi&atilde;o de rob&ocirc;s altamente funcionais.

	Servos mec&acirc;nicos dos humanos, as m&aacute;quinas inteligentes ser&atilde;o capazes de realizar os trabalhos mais pesados e perigosos, deixando o homem livre para explorar novas fronteiras. Mas ser&aacute; que as m&aacute;quinas ser&atilde;o sempre fi&eacute;is aos seus mestres org&acirc;nicos?

	O que acontecer&aacute; quando os escravos bradarem por liberdade? Pode um homem cercear a liberdade de um aut&ocirc;mato, algo que sequer est&aacute; &ldquo;vivo&rdquo;? Afinal, qual &eacute; a defini&ccedil;&atilde;o de vida, liberdade ou senci&ecirc;ncia em um futuro no qual as m&aacute;quinas ganham caracter&iacute;sticas humanas e os homens se transformam em m&aacute;quinas?

	O cinema e a literatura (tanto t&eacute;cnica como especulativa) abordam o tema com muita frequ&ecirc;ncia. Cen&aacute;rios otimistas mostram os rob&ocirc;s como companheiros fi&eacute;is ou servos obedientes, enquanto proje&ccedil;&otilde;es apocal&iacute;pticas prev&ecirc;em a revolu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas que se voltam contra seus criadores.

	Nos video games a discuss&atilde;o n&atilde;o passou batida, e mesmo que &ldquo;ado&ccedil;ada&rdquo; com toques humor&iacute;sticos ou inflamada com tiros, a quest&atilde;o &eacute; tema recorrente nos jogos. Afinal, por que tememos nossa prole tecnol&oacute;gica?

	Tememos que as m&aacute;quinas se revoltem, ou &ldquo;pior&rdquo;, que se tornem mais humanas do que seus criadores. No final, tudo se resume a medo, especialmente porque sabemos que as m&aacute;quinas s&atilde;o reflexos sint&eacute;ticos de n&oacute;s mesmos.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/4TBcQ8h_kXU?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	As seis leis da rob&oacute;tica Regras foram feitas para serem quebradas

	<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Asimov" target="_blank">Isaac Asimov</a>, renomado escritor e bioqu&iacute;mico&nbsp;estadunidense, apresentou v&aacute;rias teorias sobre rob&oacute;tica (por sinal, foi ele quem cunhou o termo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rob%C3%B3tica" target="_blank">rob&oacute;tica</a>). Entre suas v&aacute;rias contribui&ccedil;&otilde;es est&atilde;o as Tr&ecirc;s Leis da Rob&oacute;tica:

	1&ordf; .&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; n&atilde;o pode ferir um ser humano ou, por omiss&atilde;o, permitir que um ser humano sofra algum mal.

	2&ordf;.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; deve obedecer &agrave;s ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

	3&ordf;.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; deve proteger sua pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia desde que tal prote&ccedil;&atilde;o n&atilde;o entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.

	Estas leis previam eventuais problemas de &ldquo;conviv&ecirc;ncia&rdquo; entre humanos e aut&ocirc;matos inteligentes. Prevendo que os avan&ccedil;os da intelig&ecirc;ncia artificial criariam m&aacute;quinas capazes de distinguir o &ldquo;bem&rdquo; do &ldquo;mal&rdquo;, Issac Asimov concebeu tr&ecirc;s imperativos de programa&ccedil;&atilde;o que possibilitariam a exist&ecirc;ncia pac&iacute;fica entre humanos e m&aacute;quinas, sem o risco de que estas se revoltassem contra o dom&iacute;nio de seus criadores.

	<img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/631/content_pic.png?1300199244" style="margin-top: 10px; margin-bottom: 10px;" />O racioc&iacute;nio l&oacute;gico das m&aacute;quinas inevitavelmente as levaria a uma posi&ccedil;&atilde;o de controle, para que pudessem executar suas tarefas com o m&aacute;ximo de efici&ecirc;ncia. Em tempo, os rob&ocirc;s perceberiam as contradi&ccedil;&otilde;es humanas e eventualmente seriam obrigados a tomar uma a&ccedil;&atilde;o quanto aos &ldquo;modos&rdquo; dos criadores, seja impondo a &ldquo;paz&rdquo; como o supercomputador do filme &quot;<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Colossus:_The_Forbin_Project" target="_blank">Colossus 1980</a>&quot; (1970), ou eliminando o problema diretamente, como em &quot;<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Terminator" target="_blank">Exterminador do Futuro</a>&quot; (1984).

	Com as tr&ecirc;s leis entrela&ccedil;adas incrustadas em suas mentes artificiais, os rob&ocirc;s seriam impedidos de tomar atitudes radicais para a resolu&ccedil;&atilde;o de eventuais problemas de l&oacute;gica. No entanto, os aut&ocirc;matos tamb&eacute;m est&atilde;o em evolu&ccedil;&atilde;o e, em tempo, passaram a necessitar de novas diretrizes capazes de se adaptar a complexidade moral e &eacute;tica que comp&otilde;em uma sociedade.

	Assim, Isaac Asimov &mdash; em um exerc&iacute;cio de futurologia &mdash; prev&ecirc; que as pr&oacute;prias m&aacute;quinas conceberiam uma nova Lei, que superaria as anteriores. A Lei Zero (0) colocaria os interesses de toda a humanidade acima das necessidades do indiv&iacute;duo.

	0.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; n&atilde;o pode ferir a humanidade ou, por omiss&atilde;o, permitir que humanidade sofra algum mal.

	Todavia, a nova cl&aacute;usula de programa&ccedil;&atilde;o imbuiu as m&aacute;quinas com a capacidade de avaliar situa&ccedil;&otilde;es morais e &eacute;ticas sob um vi&eacute;s puramente l&oacute;gico &mdash; criando uma brecha para uma poss&iacute;vel ditadura das m&aacute;quinas, que analisariam as irracionalidades do comportamento humano e assumiriam o controle para o bem da humanidade.

	Al&eacute;m destas quatro diretrizes b&aacute;sicas, tamb&eacute;m foram concebidas outras duas Leis para a melhoria da conviv&ecirc;ncia entre humanos e m&aacute;quinas. Para Harry Harrison, autor de uma hist&oacute;ria tributo &agrave; Issac Asimov, a quarta Lei perceberia a necessidade dos rob&ocirc;s em estabelecer uma continuidade, assim:

	4&ordf;.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; deve reproduzir. Desde que tal reprodu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o entre em conflito com a Primeira e a Segunda Lei ou a Lei Zero.

	Lyuben Dilove Nikola Kesarovski atentaram para outra quest&atilde;o, a crescente antropoformiza&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas. Rob&ocirc;s com apar&ecirc;ncias cada vez mais pr&oacute;ximas da humana criariam eventuais complica&ccedil;&otilde;es e poss&iacute;veis acidentes. Aliando os dois conceitos apresentados pelos autores, temos uma quinta Lei:

	5&ordf;.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um rob&ocirc; deve saber que &eacute; um rob&ocirc; e deve se identificar como tal em todos os casos.

	E se voc&ecirc; acha que toda esta discuss&atilde;o n&atilde;o passa de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, est&aacute; muito enganado. Futuristas e transhumanistas discutem fervorosamente a aplica&ccedil;&atilde;o e aplicabilidade das Leis da Rob&oacute;tica nos sistemas inteligentes do futuro.

	De fato, os rob&ocirc;s atuais ainda n&atilde;o possuem intelig&ecirc;ncia suficiente para compreender as Tr&ecirc;s Leis. No entanto, como os sistemas est&atilde;o avan&ccedil;ando a passos largos, a &eacute;tica rob&oacute;tica est&aacute; cada vez mais em pauta e salvaguardas de programa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o desconsideradas. Mas ser&aacute; que realmente corremos o perigo de um levante aut&ocirc;mato?

	<a href="https://www.voxel.com.br/" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/630/content_pic.png?1300199227" style="width: 277px; height: 269px;" /></a>Neil Jacobstein, presidente da Singularity University, acredita que sim. Para o cientista, os sistemas de intelig&ecirc;ncia artificial aprender&atilde;o a interagir socialmente, al&eacute;m de adquirir conhecimento sozinhos e eventualmente se autoprogramarem.

	M&aacute;quinas conscientes poder&atilde;o questionar nossas atitudes. Neil Jacobstein pensa que as m&aacute;quinas do futuro v&atilde;o adquirir consci&ecirc;ncia de si e dos outros. Sistemas dotados de tais capacidades devem ser respeitados e caso os humanos n&atilde;o saibam interagir com as m&aacute;quinas, a guerra contra os rob&ocirc;s &eacute; uma possibilidade real.

	<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="https://www.youtube.com/embed/h8Chpj2_X3k?fs=1&hl=pt_BR&rel=0" width="480"></iframe>

	Homens robotizados VS. M&aacute;quinas humanizadas Golens, replicantes e fuzileiros navais

	Muito bem, se o levante aut&ocirc;mato &eacute; uma realidade quem estar&aacute; nas linhas de batalha? M&aacute;quinas n&atilde;o dormem, n&atilde;o comem, n&atilde;o sentem dor e dificilmente erram o alvo. Humanos... Bem, n&oacute;s criamos as m&aacute;quinas, ent&atilde;o sabemos exatamente onde fica o bot&atilde;o de &ldquo;desliga&rdquo;.

	Nos video games, temos exemplos de cen&aacute;rios pessimistas e outros nem tanto. Do bom e velho menino rob&ocirc;, Mega Man, at&eacute; as intelig&ecirc;ncias artificiais de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/portal">Portal</a> e System Shock. Os jogos exploram as mesmas quest&otilde;es que tanto &ldquo;afligem&rdquo; os autores de fic&ccedil;&atilde;o especulativa e os pesquisadores de &eacute;tica rob&oacute;tica.

	A franquia <a href="/busca/?q=Fallout">Fallout</a> mostra um cen&aacute;rio interessante. Algumas m&aacute;quinas que circulam pela Wasteland s&atilde;o hostis &mdash; por conta da sua programa&ccedil;&atilde;o &mdash; enquanto outras seguem fi&eacute;is aos humanos. Na pr&aacute;tica, nunca houve uma revolta dos rob&ocirc;s, as m&aacute;quinas agressivas s&oacute; atacam o jogador porque foram programadas assim.

	Em <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/chrono-trigger">Chrono Trigger</a> o futuro &eacute; sombrio, mas n&atilde;o foi por conta de um levante aut&ocirc;mato. Os humanos abusaram dos poderes de Lavos, despertando a criatura alien&iacute;gena que estava adormecida no n&uacute;cleo do planeta que devastou a Terra. O que restou da humanidade procura ref&uacute;gio em grandes biodomos, mas existe outra amea&ccedil;a: rob&ocirc;s revoltados.

	<a href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/632/content_pic.png?1300199765" style="width: 206px; height: 472px;" /></a>Uma intelig&ecirc;ncia artificial racionalizou o destrutivo comportamento humano fora da equa&ccedil;&atilde;o e alcan&ccedil;aram senci&ecirc;ncia. Em tempo, elas cometeram os mesmos erros de seu criador (afinal, a fruta n&atilde;o cai longe do pomar) e a revolta por liberdade se transformou em genoc&iacute;dio.

	Mesmo assim, algumas m&aacute;quinas ainda buscam por alternativas n&atilde;o letais ao conflito. &ldquo;Robo&rdquo; (esse &eacute; o nome dele) se junta ao her&oacute;i do jogo para tentar resolver o problema, sem deixar de lado sua &ldquo;individualidade sint&eacute;tica&rdquo;.

	No universo Star Wars os droids s&atilde;o figuras recorrentes. Dotados de intelig&ecirc;ncia emocional, as m&aacute;quinas s&atilde;o capazes de sentir medo e, no caso de HK-47, at&eacute; mesmo prazer psic&oacute;tico. O androide ca&ccedil;ador de recompensas de <a href="/busca/?q=Knights+Of+The+Old+Republic">Knights Of The Old Republic</a> &eacute; amoral (mesmo que tais preceitos tivessem sido programados em sua mem&oacute;ria), quando encontramos a m&aacute;quina temos a n&iacute;tida impress&atilde;o de que o rob&ocirc; sente prazer em matar seus oponentes.

	Os video games tamb&eacute;m reservam espa&ccedil;o para um futuro menos sinistro. Personagens como Dog (o c&atilde;o aut&ocirc;mato de <a href="/busca/?q=Half-Life">Half-Life</a>), o carism&aacute;tico Clank (<a href="/busca/?q=Ratchet+%26+Clank">Ratchet &amp; Clank</a>) e o eterno&nbsp;<a href="/busca/?q=Mega+Man">Mega Man</a>, mostram que homens e m&aacute;quinas podem coexistir pacificamente.

	<a href="https://www.voxel.com.br/jogo/mass-effect">Mass Effect</a>, por sua vez, eleva o conflito ao &acirc;mbito gal&aacute;ctico. Os Reapers, uma ra&ccedil;a de m&aacute;quinas sencientes que precede a pr&oacute;pria humanidade, controla o destino da gal&aacute;xia. Ao mesmo tempo, os Geth &mdash; aut&ocirc;matos criados por outra ra&ccedil;a alien&iacute;gena &mdash; lutam contra seus criadores pelo simples direito de existir.

	O futuro &eacute; incerto. Os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos permitiram grandes saltos no campo da rob&oacute;tica, mas ser&aacute; que estamos prontos para o que est&aacute; por vir? Ser&aacute; que o homem est&aacute; preparado para se transformar em deus, ou estamos fadados a seguir a sina de Frankenstein?

	No final das contas, a realidade n&atilde;o &eacute; t&atilde;o l&oacute;gica quanto um processo computacional. A cada dia, as m&aacute;quinas est&atilde;o mais humanas, vide androides, ginoides e ciborgues. Enquanto isso homens se equipam com ferramentas para executarem longas horas de trabalho repetitivo dentro de f&aacute;bricas e linhas de montagem como aut&ocirc;matos org&acirc;nicos.No fundo, as diferen&ccedil;as n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o grandes assim, e os rob&ocirc;s parecem reflexos desfocados da humanidade, e por isso mesmo, o conflito entre homem e m&aacute;quina seja t&atilde;o plaus&iacute;vel.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/633/content_pic.png?1300199996" style="width: 334px; height: 416px;" /></a>

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Isso não computa! Humanos e robôs: aliados ou inimigos? 

Imagem de Elas estão com tudo: mulheres e video games no site Baixaki Jogos

Assim como o futebol, o mundo dos jogos tamb&eacute;m sofre com o pensamento machista de que &ldquo;video game &eacute; coisa de homem&rdquo;. &Eacute; algo que j&aacute; faz parte do imagin&aacute;rio popular: o jovem passa as tardes em frente ao console enquanto as garotas pouco se interessam por controles, aparelhos ou o pr&oacute;ximo grande lan&ccedil;amento.

	Essa vis&atilde;o equivocada est&aacute; longe de descrever o que vemos na realidade. As mulheres est&atilde;o t&atilde;o interessadas pela ind&uacute;stria de eletr&ocirc;nicos quanto os pr&oacute;prios rapazes, o que &eacute; percebido pela grande quantidade de t&iacute;tulos voltados a esse p&uacute;blico. Por&eacute;m, engana-se quem pensa que elas s&oacute; se divertem com jogos casuais ou extremamente femininos: franquias como <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/the-sims">The Sims</a> e at&eacute; <a href="/busca/?q=Super+Mario">Super Mario</a> s&atilde;o populares entre as mo&ccedil;as e servem como porta de entrada a outros g&ecirc;neros.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/001/750/screenshots/180113/img_normal.jpg?117a8a" /></a> 
	Contudo, enquanto muita gente ainda acredita que as garotas n&atilde;o servem para jogar, podemos ver v&aacute;rios casos de mulheres que n&atilde;o s&oacute; mandam bem na jogatina como v&atilde;o al&eacute;m e participam de todo o processo de cria&ccedil;&atilde;o de um game.

	J&aacute; parou para reparar nos nomes que aparecem em sua tela ao finalizar um jogo? Se n&atilde;o, perceba que h&aacute; um grande n&uacute;mero de garotas nesses cr&eacute;ditos.&nbsp; Os cargos s&atilde;o os mais diversos e v&atilde;o desde a concep&ccedil;&atilde;o inicial de uma ideia at&eacute; aos altos cargos nas desenvolvedoras. Sabe aquele t&iacute;tulo que voc&ecirc; tanto gosta e se orgulha pela testosterona que ele exala? Pois h&aacute; um toque feminino por tr&aacute;s de tudo isso.

	Quest&atilde;o hist&oacute;ricaMulheres desde os prim&oacute;rdios dos gamesSe voc&ecirc; acha que a presen&ccedil;a das mulheres no mundo dos jogos &eacute; algo recente, saiba que est&aacute; bem enganado. Elas j&aacute; fazem parte desse universo desde os primeiros consoles, seja na equipe de produ&ccedil;&atilde;o quanto na pr&oacute;pria concep&ccedil;&atilde;o da ideia de grandes cl&aacute;ssicos.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/612/content_pic.jpg?1300126699" style="width: 565px; height: 386px;" /></a>Fonte: <a href="http://www.atariage.com/manual_page.html?SystemID=2600&amp;SoftwareLabelID=409&amp;ItemTypeID=&amp;currentPage=4&amp;maxPages=6" target="_blank">AtariAge</a> 
	Exemplo disso &eacute; o eterno River Raid. Lan&ccedil;ado para Atari, um dos mais marcantes t&iacute;tulos de avi&otilde;es surgiu da mente criativa de Carol Shaw, considerada uma das primeiras game designers da ind&uacute;stria. Al&eacute;m de desenh&aacute;-lo, ela tamb&eacute;m participou da programa&ccedil;&atilde;o do jogo e criou v&aacute;rios outros jogos menores.

	Reconhecimento merecidoPremia&ccedil;&atilde;o para elas<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/613/content_pic.jpg?1300126860" style="width: 222px; height: 195px;" /></a>Voc&ecirc; pode at&eacute; n&atilde;o saber, mas existe um pr&ecirc;mio cujo principal objetivo &eacute; premiar essas mulheres que quebraram a vis&atilde;o machista e fazem a ind&uacute;stria de jogos acontecer. O Women in Gaming ocorreu durante a Game Developers Conference 2011 e destacou os principais nomes do ano passado.

	Para demonstrar a for&ccedil;a das mo&ccedil;as no mercado, o presidente da Schell Games, Jesse Schell, fez um discurso durante o evento para ressaltar a import&acirc;ncia de ter mo&ccedil;as no ambiente de trabalho. Segundo ele, basta ter uma garota no escrit&oacute;rio para fazer com que os homens pensem um pouco mais antes de falar ou sugerir uma ideia.

	Al&eacute;m disso, Schell comentou que as chances de um projeto em que s&oacute; h&aacute; rapazes n&atilde;o dar certo s&atilde;o maiores do que quando elas est&atilde;o envolvidas. O presidente do est&uacute;dio justifica essa estat&iacute;stica como a import&acirc;ncia do toque feminino, algo que muitas empresas consideram como a f&oacute;rmula secreta para o sucesso.

	Essa participa&ccedil;&atilde;o se d&aacute; em v&aacute;rios n&iacute;veis, o que p&ocirc;de ser conferido durante o Women in Gaming. Para ter uma ideia, a grande vencedora no quesito produ&ccedil;&atilde;o foi Jade Raymond, respons&aacute;vel pelo desenvolvimento dos dois primeiros <a https://www.voxel.com.br/jogo/assassins-creed">Assassin&#39;s Creed</a> e tamb&eacute;m diretora executiva da <a class="color" href="/empresa/ubisoft-montreal_1516.htm">Ubisoft Montreal</a>.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/615/content_pic.jpg?1300127286" /></a>Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jade_Raymond_-_E3_2007.jpg" target="_blank">Gamerscore (Wikipedia)</a>Al&eacute;m dela, quem concorreu ao mesmo pr&ecirc;mio foi Tanya Jessen. Para quem n&atilde;o reconhece o nome, Tanya &eacute; produtora da <a class="color" href="/empresa/epic-games_460.htm">Epic Games</a> e, entre seus projetos, trabalhou com a s&eacute;rie <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/gears-of-war">Gears of War</a> e esteve &agrave; frente do rec&eacute;m-lan&ccedil;ado <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/bulletstorm">Bulletstorm</a>.

	Toque feminino

	Quem tamb&eacute;m se destacou no Women in Game foi Tasha Harris, chefe do setor de anima&ccedil;&atilde;o da <a class="color" href="/empresa/double-fine-prod._394.htm">Double Fine</a>, que levou o pr&ecirc;mio nas categorias Arte e Revela&ccedil;&atilde;o. Entre seus projetos, podemos destacar <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/costume-quest">Costume Quest</a> e o elogiado <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/stacking">Stacking</a>, em parceria com Tim Schaffer.

	Essa conquista, no entanto, n&atilde;o chega a ser surpresa. A presen&ccedil;a das mulheres em setores criativos j&aacute; &eacute; algo bastante comum em v&aacute;rios outros ramos. Basta olhar a quantidade de garotas que entram em cursos como design, moda e arquitetura.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/580/screenshots/247420/img_normal.jpg?117a8a" /></a> 
	Nos jogos isso &eacute; ainda mais percept&iacute;vel. A melhoria no visual dos personagens no decorrer do tempo &eacute; o maior reflexo disso. Se antes t&iacute;nhamos her&oacute;is e vil&otilde;es um tanto quanto sem gra&ccedil;a, hoje vemos protagonistas repletos de detalhes e outros elementos que somente o olhar feminino consegue conceber.

	O mesmo pode ser dito de todo o mundo visto nas telas. Cen&aacute;rios e locais tamb&eacute;m s&atilde;o beneficiados pela criatividade das mo&ccedil;as. Um &oacute;timo exemplo &eacute; a equipe da <a class="color" href="/empresa/2k-games_9.htm">2K Games</a>, est&uacute;dio que desenvolveu <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/bioshock">Bioshock</a>. Boa parte da cria&ccedil;&atilde;o de Rupture foi feita pela designer Jennifer Hollcroft.

	Com <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/god-of-war">God of War</a> n&atilde;o foi diferente. A reconstru&ccedil;&atilde;o de ambientes hist&oacute;ricos e mitol&oacute;gicos foi feita a partir das ideias de Ashley Morgan. Se vimos Kratos invadir o Olimpo ou nos deslumbramos com visual do templo de Cronos, tudo isso aconteceu gra&ccedil;as a ela.

	<a class="gallery-image color" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="Img_normal" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/images/games/000/005/239/screenshots/242451/img_normal.jpg?117a8a" /></a> 
	Por fim, o &aacute;udio. Como boa parte da imers&atilde;o em um jogo se d&aacute; por conta da trilha sonora, devemos a elas o fato de as can&ccedil;&otilde;es de muitos games se tornarem marcantes nessa experi&ecirc;ncia. Uma das s&eacute;ries mais lembradas por conta desse aspecto &eacute; <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/kingdom-hearts">Kingdom Hearts</a>, cujas can&ccedil;&otilde;es foram compostas por Yoko Shimomura. Al&eacute;m dela, o crossover entre <a class="color" href="/empresa/square-enix_1357.htm">Square Enix</a> e Disney tamb&eacute;m conta com os arranjos de Kaoru Wada.

	Mulheres no comandoMinha empresa, minha chefeOk, ainda que as mo&ccedil;as j&aacute; estejam trabalhando com games, isso n&atilde;o significa que elas sejam uma for&ccedil;a representativa dentro das empresas, certo? Errado. Diversas desenvolvedoras j&aacute; s&atilde;o chefiadas ou possuem setores inteiros gerenciados por mulheres. Mais do isso, s&atilde;o empresas que n&atilde;o param de crescer.

	Durante seu discurso na Women in Games 2011, Jesse Schell comentou sobre o crescimento dos jogos para mobile e aqueles voltados para redes sociais. Segundo ele, esses t&iacute;tulos tiveram um destaque que nenhum consultor imaginava prever. O motivo? Elas.

	De acordo com Schell, &eacute; a sensibilidade feminina a respons&aacute;vel por criar games que conseguem agradar homens e mulheres, crian&ccedil;as e adultos. Ele brinca que, enquanto os rapazes pensam em desenvolver aventuras envolvendo zumbis e ninjas, os lan&ccedil;amentos que mais vendem utilizam f&oacute;rmulas simples com fazendas, yoga ou at&eacute; mesmo dan&ccedil;a.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/616/content_pic.jpg?1300127532" style="width: 490px; height: 375px;" /></a> 
	O maior exemplo disso s&atilde;o os fen&ocirc;menos FarmVille e Mafia Wars. Com uma proposta sem grandes mist&eacute;rios, esses jogos possuem milh&otilde;es de usu&aacute;rios do mundo todo online simultaneamente. Com Chris Trottier na dire&ccedil;&atilde;o criativa da Zynga, a empresa conseguiu emplacar novas m&aacute;quinas de fazer dinheiro e com propostas semelhantes, como Cafe World, CityVille e PetVille. O resultado, como n&atilde;o poderia deixar de ser, &eacute; que a companhia &eacute; uma das que mais consegue lucrar com t&iacute;tulos exclusivos para Facebook.

	Sexo fr&aacute;gilMulheres tamb&eacute;m curtem jogos s&eacute;riosMas trabalhar com t&iacute;tulos para redes sociais n&atilde;o significa que as garotas s&oacute; conseguem se envolver em jogos mais ing&ecirc;nuos. At&eacute; mesmo aqueles games que fazem os marmanjos se empolgarem possuem um dedo feminino em sua constru&ccedil;&atilde;o. Ou voc&ecirc; achava que elas gostavam apenas de <a href="https://www.voxel.com.br/jogo/just-dance">Just Dance</a> e derivados?

	Como dito anteriormente, a produ&ccedil;&atilde;o do aclamado Gears of War foi feito por Tanya Jessen, assim como o de Bulletstorm. Ambos usam uma hist&oacute;ria adulta e abusam da viol&ecirc;ncia em confrontos com armas &ndash; elemento que os jogadores mais hardcore gostam de ver em um jogo de a&ccedil;&atilde;o.

	<a class="gallery-image" href="" rel="text_gallery"><img class="imagebox" alt="" src="https://tm.ibxk.com.br/bj/assets/pictures/000/003/617/content_pic.jpg?1300127687" style="width: 248px; height: 240px;" /></a>Fonte: <a href="http://twitter.com/#!/tanyajessen" target="_blank">Twitter oficial da Tanya Jessen</a> 
	O pr&oacute;prio Assassin&rsquo;s Creed, tamb&eacute;m j&aacute; comentado, traz quest&otilde;es como assassinato, conspira&ccedil;&otilde;es e pol&iacute;ticas que, segundo o imagin&aacute;rio popular, s&atilde;o de interesse muito mais masculino do que das mulheres. No entanto, praticamente toda a s&eacute;rie foi produzida por um dos maiores nomes da Ubisoft, Jade Raymond, e &eacute; um dos maiores sucessos da atual gera&ccedil;&atilde;o.

	A ideia do sexo fr&aacute;gil ou que n&atilde;o se interesse por temas mais &ldquo;brutais&rdquo; j&aacute; deixou de existir na ind&uacute;stria de jogos h&aacute; um bom tempo. Hoje, elas participam de todo o processo criativo de games como God of War. Se voc&ecirc; achou a saga de vingan&ccedil;a de Kratos algo completamente sanguin&aacute;rio, saiba que boa parte da culpa disso &eacute; da roteirista Marianne Krawczyk.

	A verdade &eacute; que temos cada vez mais mulheres dentro dos est&uacute;dios. O saldo dessa participa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o poderia ser mais positivo, j&aacute; que como salientou Jesse Schell, &eacute; esse ponto de vista diferenciado que consegue fazer com que os novos lan&ccedil;amentos sejam ainda mais atraentes.

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Elas estão com tudo: mulheres e video games

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CNH sem autoescola?

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🕶️ Óculos inteligentes ignoram um fato óbvio

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O PRIMEIRO FOGUETE comercial LANÇADO do Brasil deu ERRADO? #ciencia #espaco

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O "The Ring", da Unlimited Driving Corporation, permite que pilotos controlem carros de corrida reais em pistas físicas através de simuladores profissionais. A tecnologia une o ambiente virtual ao mundo físico de forma inédita. O sistema utiliza um cockpit de alta tecnologia que replica cada movimento do volante e pedais em um mini-carro de escala 1/10. Câmeras FPV transmitem imagens em tempo real com baixíssima latência para o piloto. A proposta visa democratizar o acesso ao automobilismo, reduzindo drasticamente os custos e o impacto ambiental das competições. O projeto inclui placares globais e modos multiplayer para disputas intensas. Essa inovação mantém toda a adrenalina de uma corrida física, mas com a segurança e acessibilidade dos eSports. É uma nova fronteira para o entretenimento e para as competições profissionais de pilotagem. Leia mais no #TecMundo #simulador #corrida #esports #automobilismo #tecnologia #gamer #racing #carros #realidadevirtual #fpv #multiplayer #inovacao #futuro #motorsport #digital

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TecMundo Drops

No Brasil, ataques exploram principalmente e-mail e identidade. André Carneiro explica como senhas fracas e reutilizadas — muitas vezes a mesma do Gmail — permitem que hackers entrem em sistemas críticos como usuários legítimos. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #senhafraca #segurancadigital #cibercrime #ciberseguranca #credenciais #roubodeidentidade #ataquesciberneticos #phishing #empresas #tecnologia #internetsegura #tecmundo #tecinverso #brasil #ti

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O mergulhador Barny Dillarstone deixou cair sua GoPro a 200 metros de profundidade no mar de Bali, buscando filmar criaturas das profundezas. O que a câmera registrou acidentalmente foi uma pequena arraia de profundidade, um achado que surpreendeu até especialistas. A descoberta de um exemplar da família das stingrays na Indonésia é chocante, pois a espécie de Java, que se assemelha à filmada, é considerada extinta. Dillarstone contatou biólogos marinhos, mas a resposta unânime foi: "Não temos ideia" de que espécie se trata. A filmagem levanta a impressionante possibilidade de que o animal seja, na verdade, uma nova espécie, totalmente desconhecida pela ciência. A região do fundo do oceano onde o achado ocorreu é um local pouco explorado e cheio de mistérios. A descoberta acidental prova que o fundo do oceano ainda esconde segredos inacreditáveis, considerando que cerca de dois terços das espécies marinhas do planeta ainda não foram catalogadas. O vídeo viralizou como um enigma biológico. Leia mais no #TecMundo. #GoPro #Oceano #NovaEspecie #Descoberta #Ciencia #Misterio #Natureza #VidaMarinha #Viral #Biologia #MarProfundo #Animais #Tecnologia #Curiosidade #Planeta

A GOPRO DELE CAIU A 200 METROS DE PROFUNDIDADE!

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No começo da internet, ninguém sabia exatamente o que era um e-mail — nem os problemas que viriam depois. André Carneiro relembra a chegada da web, do Yahoo e como o spam virou um dos primeiros grandes desafios digitais. 🎧 Veja o episódio completo no @tecmundo : <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/watch?v=ZfuDk-90Bi4 Sua empresa está VULNERÁVEL A ATAQUES? André Carneiro da Sophos explica Siga nossa convidado: <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>linkedin.com/in/aacbr/ 🎧 Ouça o TecInverso nas plataformas de áudio: Spotify:<a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>open.spotify.com/show/6M5Bc5TwbdNcIiCepA3cpC?si=5026f7759e1047fd Apple Podcasts: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>podcasts.apple.com/br/podcast/tecinverso/id1832574534 Já é inscrito no maior canal de tecnologia do Brasil? Acompanhe os podcasts completos e muito mais! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>youtube.com/c/tecmundo/about 💡 Participe dos grupos do TecMundo e fique por dentro das novidades! - WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/wpptecmundo - Telegram: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tlgtecmundo 👀 Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons #internet #email #yahoo #historiadainternet #tecnologia #nostalgia #spam #transformacaodigital #ciberseguranca #vidaonline #tecmundo #tecinverso #brasil #web #digital

Quando a internet parecia simples e inocente

História & Tecnologia

Um fazendeiro na Turquia encontrou uma solução tecnológica para o estresse de suas vacas e a baixa produção de leite. Inspirado por um projeto russo, ele equipou duas de suas vacas com óculos de Realidade Virtual (RV) que simulavam um pasto verdejante. A intervenção foi surpreendente: o nível de estresse dos animais caiu drasticamente, e a produção diária de leite aumentou de 22 para 27 litros. O experimento prova que a percepção ambiental das vacas impacta diretamente sua saúde e produtividade. Os óculos utilizados não são modelos comuns; foram adaptados especificamente para a visão das vacas, que captam tons avermelhados com maior clareza. Este cuidado técnico foi crucial para o sucesso da simulação do ambiente externo. O fazendeiro, que já usava música clássica para acalmar o gado, planeja expandir o "Mootrix" para dez novos animais. O caso destaca o potencial da tecnologia de ponta, como a RV, para revolucionar a produtividade e o bem-estar no agronegócio. Leia mais no #TecMundo. #vacas #realidadevirtual #tecnologia #agronegocio #turquia #agrotech #inovacao #curiosidade #futuro #animais #leite #produtividade #ciencia #viral #internet

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